PARA O PÚBLICO QUE TEM NA BÍBLIA SUA REGRA DE FÉ E VIDA. QUAISQUER OUTRAS OBRAS OU CITAÇÕES SERÃO APENAS CONSIDERADAS COMO "OBJETO A SER ANALISADO". SE FOI EDIFICADO, COMPARTILHE! EM QUAISQUER OUTRAS CONDIÇÕES: LEIA OBSERVAÇÕES NOS COMENTÁRIOS. |
A questão da privacidade online envolve uma série de discussões sobre quem tem - e se tem - o direito de saber o que se faz quando se usa a internet, o correio eletrônico, que sites visita, quando faz isso e tudo o mais, tanto no ambiente corporativo quando na vida privada do internauta. Porém, quando o usuário em questão é uma criança, as coisas mudam de perspectiva.
Embora sejam recursos muito apreciados, as funcionalidades de navegação privada de navegadores como o Internet Explorer e o Firefox que possibilitam ao usuário não deixar rastros na internet, elas se tornam um problema sério quando tudo o que se quer é proteger uma criança dos malefícios potenciais da web.
Nessa situação, o que pais e responsáveis por menores precisam é de ferramentas que são conhecidas por Controle de Pais (ou Parental Control). Elas trabalham em conjunto com o browser para registrar o que a criança faz quando está online, bloquear conteúdos indesejados e ainda fazer um relatório da navegação web para posterior conferência.
CONTAR OU NÃO CONTAR
Mas antes começar a monitorar o que seus filhos fazem no computador, é preciso decidir se irá contar ou não a eles que está fazendo isso. É provável que algumas crianças não gostem da idéia de seus pais ou responsáveis saberem de todos os seus passos online. Mas não avisar pode azedar ainda mais a situação caso eles venham a descobrir.
O melhor é abrir o jogo e ouvir suas queixas. Faça-os participar do processo e entender que não se trata de simples invasão de privacidade deles e sim de uma ação preventiva que tem como objetivo protegê-los.
Tal atitude também servirá de aviso e é bem provável que as crianças se policiem quanto ao acesso de conteúdos inadequados.
Dito isso, é bom saber que alguns aplicativos fazem bem esse trabalho de monitoramento.
COMO FAZER
O monitoramento do acesso e bloqueio a determinados sites pode ser feito com o próprio sistema operacional ou por intermédio de ferramentas de terceiros.
Para quem utiliza os sistemas operacionais Windows XP e Vista, saiba que o próprio sistema operacional oferece recursos para controle do uso do computador por determinados usuários.
Para isso, é necessário que o PC em questão, desktop ou notebook, tenha uma conta com perfil de administrador (que será usada pelos pais ou responsáveis) e pelo menos uma outra conta padrão (limitada) de acesso ao sistema, que será utilizada pela criança de se deseja monitorar.
Vista:Usuários das versões Starter, Home Basic, Home Premium e Ultimate do Vista contam com uma função de monitoramento específica chamada Controle dos Pais (ou Parental Control).
Para ativá-la abra o menu Iniciar, vá em Painel de Controle, Contas de Usuário e clique em Configurar Controle dos Pais. Clique na conta de usuário padrão a qual você deseja definir o controle, e clique em Ativar.
Depois de ativada, você pode configurar individualmente cada área: Restrições da Web (bloquear sites, filtrar conteúdos, permitir downloads), Limites de Tempo (determinar um horário para acesso e desconexão), Jogos (tipos de conteúdos e bloquear jogos) e Permitir ou Bloquear Programas Específicos.
Windows XP: Diferentemente do Vista, o Windows XP não oferece uma ferramenta dedicada para esse tipo de monitoramento. Este é um dos motivos que levam muitos pais a adotarem softwares de terceiros para tal tarefa.
Mas é possível alterar configurações dos utilitários para controlar melhor o acesso das crianças. Para isso você precisa ter uma conta de administrador.
No Internet Explorer, selecione Ferramentas, Opções da Internet. Clique na aba Conteúdo e no campo Supervisor de Conteúdo pressione o botão Ativar. Isso abrirá a janela do Supervisor de Conteúdo, exibindo quatro categorias já determinadas. Selecionando cada uma delas, basta arrastar o controle deslizante para definir o nível de classificação de cada um.
Ainda na mesma janela, clique na aba Sites Aprovado. Então manualmente copie e cole os sites que quer bloquear e os que quer permitir acesso. Já na aba Geral, você pode criar uma senha de supervisor, para ter um controle mais efetivo e seguro das configurações feitas no Supervisor de Conteúdo.
Aplicações terceirizadas: Caso prefira experimentar um ferramenta de controle diferente, vale a pena conhecer o novo aplicativo da Symantec, chamado OnlineFamily Norton (em inglês, mas fácil de configurar e usar). Este programa inclusive não permite que você esconda o fato de que seus filhos estão sendo vigiados.
Caso tentem visitar um site que tenha sido definido como bloqueado, um aviso irá surgir e será dada a oportunidade de escrever uma mensagem a quem definiu o bloquei e até negociar o acesso.
A ferramenta da Symantec oferece a opção de monitorar o uso da web e, se o responsável permitir, deixar o aplicativo apenas alertar o internauta de que tal endereço é inapropriado, mas permitir seu acesso.
O OnlineFamily pode também bloquear alguns itens de busca, monitorar mensagens instantâneas e controlar quanto tempo seus filhos podem ficar no computador. Você pode monitorar a atividade deles pelo website do programa ou ser alertado por e-mail.
Até o fim de 2009, o uso do OnlineFamily Norton será gratuito. A Symantec não informou se irá cobrar pela usa utilização a partir daí.
PCWORLD | 10/06/09
2 comentários:
São extremamente úteis cada uma destas informações.
Meus filhos e filhas já são criados; mas é importante observar cada um destes passos na educação, na formação das nossas crianças e adolescentes.
É muito importante desenvolvermos o hábito perdido de monitorarmos nossos filhos, devemos atentar para o interesse da Mídia, em geral, em nossos pequenos. Se não fizermos isso, serremos como os que nos tempos bíblicos, passavam seus filhos "no fogo ao deus Moloque".
Postar um comentário