13 de dez. de 2009

Raízes Apodrecidas



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https://piorevangelho.online/2022/07/o-rapto-dos-batistas-brasileiros/


Obrigado pelo interesse!

10 de dez. de 2009

Os Netos de Deus

gerações
Dia desses uma irmãzinha veio pessoalmente falar sobre minha persistência contra o uso da dança durante os cultos e, durante a conversa, ficou sem argumentos bíblicos para defender sua posição “pró-modernidades”. Diante da verdade, ao invés de resignar-se ela preferiu utilizar seu maior argumento… sua “arma secreta” para tentar me convencer:
— É que meu filho faz parte do grupo de dança e falou comigo que se não puder mais dançar na igreja ele prefere voltar para o mundão…
Não sei se ela esperava me comover, mas tal frase só serviu para me decepcionar ainda mais com o filho dela, que é um homem de mais de 23 anos que não trabalha e vive às custas de uma pensão que recebe do pai.
Sem medo e baseado na Palavra de Deus só pude responder que:
— Se seu filho depende da dança para permanecer em uma instituição eclesiástica é porque verdadeiramente ele nunca conheceu e sequer se converteu ao Senhor Deus! Melhor seria que ele já estivesse no “mundão” do que classificando sua concupiscência como ministério e incentivando outros jovens a seguir pelo mesmo caminho!
Ela ficou pálida (não sei se de raiva ou de surpresa), mas antes que falasse alguma coisa li a seguinte passagem para ela:
“Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados; Mas principalmente aqueles que segundo a carne andam em concupiscências de imundícia, e desprezam as autoridades; atrevidos, obstinados, não receando blasfemar das dignidades. (...) Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado; Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama.” (2 Pedro 2:9-10 / 20-22)
Conhecendo o comportamento arrogante e inconveniente deste jovem até mesmo para com seus próprios familiares, sei que acabei acertando em um ponto nevrálgico daquela senhora, mas julgo que apesar de ter sido duro, seria eu maldito e desprezível se mentisse e deturpasse a Palavra de Deus no intuito de confortá-la através de uma mentira.
Diante da gritante realidade, ela juntou todo o seu conhecimento bíblico e formulou uma nova questão, na intenção de “cobrar” uma famosa “promessa” que foi inventada tirando-se um trecho da Bíblia de seu contexto original:
— Mas não está escrito que se crermos no Senhor Jesus Cristo seremos salvos nós e nossa casa?
Tomei fôlego, me assentei e calmamente li com ela a passagem de Atos 16:16-40. Qualquer um que tenha lido o estudo “Cronologia” vai compreender que tal frase não é uma promessa bíblica ampla e irrestrita. Ela foi dita por Paulo e Silas ao carcereiro que, naquele momento específico, temia grandemente por sua integridade e a de sua família, já que despertou com as portas da prisão totalmente abertas.
Faz-se necessário explicar que naquela época os carcereiros, num conceito de “administração direta”, habitavam nas próprias cadeias juntamente com seus familiares. Uma fuga como aquela iria custar não apenas a profissão, mas provavelmente a própria vida do carcereiro e talvez até de seus familiares. Esta perspectiva desesperadora explica o ímpeto de suicídio inicial relatado no verso 27.
Essa ação de pais salvando filhos através de sua fé de forma alguma é uma constante bíblica, senão Davi teria salvo Absalão… isso para não enumerar todas as gerações de reis judaicos onde sempre aparecia uma maçã podre no meio da história!
Tive pena, de verdade. O que mais aquela mãe poderia fazer? Fez com que o filho frequentasse a igreja desde muito pequeno e ele foi, inclusive, apresentado ainda recém-nascido lá na frente do templo! Cresceu indo à escola bíblica com regularidade impecável… tinha tudo para ser um cristão se tivesse se dedicado a aprender a Palavra ao invés de ter sido levado pelas ideias renovadoras, movimentos espirituais…
Em algum momento entre a adolescência e a juventude se rebelou e se afastou de tudo: foi para o mundão e andou até se envolvendo com pessoas de opção sexual ambígua… e é por essas e outras que compreendo a preocupação dessa mãe diante da possibilidade de que seu filho volte para o “mundão”.
Da mesma forma que ela tenho visto milhares de mães se iludindo sobre a salvação de seus filhos, fingindo não ver o caráter perverso, egoísta, egocêntrico, leviano e concupiscente que pode ser facilmente encontrado em muitos desta geração. O apóstolo Paulo nos previne sobre como viria a se tornar a personalidade humana:
“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade. E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé. Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles.” (2 Timóteo 3:1-9)
Fico impressionado com a perfeição descritiva encontrada nessa passagem profética, com a descrição do comportamento feminino (sobre isso li esta tarde uma reveladora postagem de Renato Vargens), com o detalhe do “aprendendo sempre” apesar de sua completa incapacidade de chegar ao genuíno conhecimento da verdade…
Ah… seria muito fácil mandar cada mãe pegar a foto de seus filhos, ungir com óleo fervido na fogueira santa e guardar por sete semanas dentro de um travesseiro feito com penas de asa de anjo e essa “demonstração de fé” iria salvar suas almas, depois que ela depositasse 30% de tudo o que tem na minha conta, é claro. Sinceramente eu gostaria muito de ver a esperança florescendo nos olhos dessas pessoas tão sofridas e, sem dúvida, todos iriam me achar o maior bonzinho do mundo!
E quando esses filhos tão queridos continuassem se drogando, se prostituindo, praticando o mal, não largassem o homossexualismo, matassem pessoas, engravidassem fora do casamento ou outras tantas desgraças possíveis? Aí era mais fácil ainda: era só dizer que foi por falta de fé e que se ela fizer a campanha dos 318 cegos do castelo… dessa vez vai dar certo!
Infelizmente eu não fui chamado para ter vida fácil e, mesmo no meio das dificuldades mais tenebrosas que já passei em minha vida, minha missão é falar apenas a verdade bíblica que impreterivelmente diz:
“De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” (Romanos 14:12)
Diante disso, qualquer pessoa que aceite participar de rituais místicos parecidos com as aberrações que imaginei acima, mesmo que cheia de boas intenções, não só não estará fazendo nada de bom pela pessoa querida como estará incorrendo em pecados como feitiçaria e idolatria.
Assim como muitos pais colocavam os filhos na frente da TV imaginando que esta seria uma espécie de “babá eletrônica”, muitos pais têm levado seus filhos às igrejas crendo que estão garantindo que estes estão aprendendo a ser cristãos, ou seja, estão confiando a estranhos e a lobos vorazes o papel que deveria ser exercido exclusivamente por eles!
Conheci muitas histórias de pais que não perdiam um evento na igreja e obrigavam que os filhos os acompanhassem, mas quando o assunto era vida familiar se revelavam verdadeiras desgraças: adultério, violência, alcoolismo… o trauma gerado pela radical ambiguidade de comportamentos acabou causando verdadeira aversão a qualquer coisa relacionada ao evangelho.
É triste dizer a alguém que se esforçou a vida inteira para garantir o maior bem que existe, a vida eterna, para seu filho que chega um ponto em que isso não mais está em suas mãos, que a opção feita por aquele ou aquela jovem não foi a de seguir o caminho estreito… antes preferiu percorrer o liberal, alegre e sedutor caminho deste mundo.
A estes só posso recomendar que continuem orando e, principalmente, se comportando de modo que sua própria vida seja um testemunho cristão, na esperança de que um dia estes rebeldes possam ter seus olhos abertos para a Verdade.
Em local algum da Palavra há menção de netos, sobrinhos ou amigos do Senhor Deus… a única opção válida é a de que sejamos filhos de Deus. Tudo o mais é inútil e caminho direto para o inferno.
“Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome.” (João 1:10-12)
Não escrevo estas palavras para destruição e muito menos para tristeza. Exorto enquanto posso, na esperança de que aqueles que puderem se beneficiar de tais conhecimentos o façam enquanto é tempo, porque em breve chega a noite e nada mais poderá ser feito.
“Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.” (Hebreus 12:6-8)
Aos tantos imitadores de Nadabe e Abiú que atualmente oferecem o seu melhor cantando, dançando, atuando ou tomando parte em qualquer um desses modernos ministérios que surgem conforme a moda nas instituições eclesiásticas: conheçam verdadeiramente a Palavra da qual têm se utilizado apenas de partes como pretexto para suas concupiscências.
Frequentar regularmente uma instituição eclesiástica antigamente aumentava a possibilidade de que adquiríssemos algum conhecimento bíblico, mas de forma alguma é garantia de salvação: sua assiduidade não garante pedacinhos do ingresso para entrada no céu. O acesso só está garantido àqueles que conhecerem a Palavra e aplicá-la de forma prática a sua vida… esses sim, são os verdadeiros cristãos! Esses sim… são os filhos de Deus!
“O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.” (Romanos 8:16-21)
A graça e a paz do Senhor Jesus Cristo seja com todo aquele que verdadeiramente querem tê-lO como o primogênito entre muitos irmãos (vide Romanos 8:36)
LINK CURTO PARA ESTA POSTAGEM
http://bit.ly/netinhos

9 de dez. de 2009

Jogo dos Erros

   Há pelo menos dois erros na imagem abaixo… consegue identificar?
DoisErros[1]
   Sábado, dirigindo pela Avenida Brasil, acabei visualizando um carro com alguns adesivos deprimentes, típicos de mortos-vivos que desconhecem a Palavra de Deus e acham que estão “abafando” com suas frases de efeito e logomarcas de impacto… veja a transcrição:
  1. Ministério Apostólico Graça e Vida
  2. Malaquias 3:10 – Eu Pratico
   As respostas? Apresentarei em breve, mas, enquanto isso, que tal deixar sua opinião através de um comentário?

8 de dez. de 2009

O Mundo dos Mortos-Vivos

jReturn_of_the_Living_DeadNa minha transição da infância para a adolescência passei por um episódio que me marcou profundamente e me fez ter pesadelos por muitos anos após o ocorrido: assisti “A Volta dos Mortos-Vivos”…
Foi uma experiência tão vívida que passei muito tempo tentando imaginar uma solução para aquela condição caótica apresentada pelo filme, onde os mortos voltavam a vida e, mesmo partidos em pedacinhos, não poderiam ser desviados de seu principal objetivo, que era comer o cérebro dos vivos, de quem eles eram capazes de sentir o cheiro e perseguir ininterruptamente.
Era uma equação complicada, pois a destruição dos zumbis através de fogo ou bombas causava a produção de uma fumaça que ia aos céus e retornava em forma de chuva, levantando novos mortos e transformando até mesmo os vivos.
A única “solução” para acabar com o sofrimento era se transformar também em um morto-vivo…
Conforme amadureci os pesadelos passaram e a ficção não mais me incomodou… até a pouco tempo: inesperadamente, durante a reforma,  tive um sonho que me revelou o quão real foi esse filme: estamos vivendo literalmente em um mundo de mortos-vivos impressionantemente semelhante ao daquele filme… e a solução NÃO É (de forma alguma) se juntar a eles!
A chuva que cai no Rio de Janeiro amenizou a temperatura e me permitiu dedicar tempo a transcrever algo que há muito tempo me foi dado e já deveria ter sido apresentado.
O princípio do filme é uma experiência do exército americano em torno de um gás que faz os mortos voltarem à vida. Não recordo se o objetivo era tirar alguma vantagem nos campos de batalha, mas lembro que (é óbvio) algo dá errado durante os testes e com isso é iniciado um processo inexorável de transformação do mundo.
Não há referências ao Senhor Deus e muito menos ao destino das almas, porém é mencionada uma tal “dor” que os mortos sentem e que só é aplacada quando consomem o cérebro dos que estão vivos. Veja a cena abaixo e a tradução do diálogo principal em seguida:
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(Homem) — Você pode me ouvir?
(Morta Viva) — Sim!
(H) — Porque vocês comem pessoas?
(MV) — Não “pessoas”… cérebros!
(H) — Apenas cérebros…
(MV) — Sim!
(H) — Porque?
(MV) — A dor!!!
(H) — Que dor é essa?
(MV) — A dor de estar morto…
(H) — Dói… estar morto.
(MV) — Me sinto apodrecendo…
(H) — Comer cérebros… como isso faz com que se sinta?
(MV) — Isso faz a dor passar.

Para a plena compreensão do raciocínio que desenvolverei a partir de agora, faz-se necessária o conhecimento de algumas outras obras (textos e áudio) anteriores, a saber:
A partir de agora começaremos o raciocínio bíblico, escatológico e surpreendentemente profético, pois o inimigo parece gostar muito de revelar suas estratégias com absurda clareza diante dos olhos da humanidade… e ninguém percebe!
A base bíblica para este raciocínio é:
“Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo; Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade; E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade; No qual também estais circuncidados com a circuncisão não feita por mão no despojo do corpo dos pecados da carne, a circuncisão de Cristo; Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos. E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas.” (Colossenses 2:8-13)
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.(Romanos 6:23)
Sabendo que a maior parte da humanidade já está condenada por não buscar a reconciliação com o Senhor Deus e que mais de 90% dos que intentam buscar ao Senhor falham desgraçadamente ao abandonar o genuíno crescimento através do estudo da Palavra para priorizar experiências, obras e intenções, temos um quadro onde os primeiros representam os mortos e estes, os convencidos pela psicologia “evangélica”, os “vivos-mortos”.
Há uma interessante analogia a ser traçada entre o comportamento dos personagens do filme e estes frequentadores das instituições eclesiásticas, mas quero me deter apenas nos pontos que julgo mais importantes:
  1. Eles são, indubitavelmente, a maioria absoluta e dominante. Reinam sobre o planeta conforme suas próprias concepções de erro e acerto. Assim como no filme, há alguns poucos que ainda estão verdadeiramente vivos e que são forçados a combater essa verdadeira praga, talvez nem mais na esperança de um mundo melhor, porém apenas para não se tornarem também em mais um nas fileiras deles!
  2. Eles não se importam verdadeiramente com os outros e vivem para fazer com que todos vivam exatamente da mesmo forma que eles.
  3. Os fictícios mortos-vivos não aparentam sequer ter a noção de seu estado putrefato de existência, enquanto os pseudo-cristãos, mesmo tendo a Palavra de Deus como parâmetro de validação para suas atitudes, preferem se convencer do que dizem seus líderes e doutrinas deturpadas.
  4. Os mortos-vivos devoram cérebros para aplacar a dor de estarem mortos. Os pseudo-cristãos se incomodam e querem destruir os “cérebros-vivos” para aplacar a dor de serem confrontados com suas deturpações e a decepção de descobrir que, apesar de todo o seu esforço, permanecem no caminho errado, ou seja, mortos e rumando para o inferno.
Há ainda outras semelhanças, mas a principal diferença é que os mortos-vivos não têm uma pirâmide social aparente em sua estrutura: todos se movem, matam e comem cérebros de forma igualitária e, nesse ponto, até eles têm uma estrutura melhor do que as atuais instituições eclesiásticas, onde um “papa” (ou “apóstolo”…) reina, raciocina, manda, desmanda e faz o que quiser em nome de um deus (que não pode ser O Senhor Deus em hipótese alguma!)… e a maioria dos escravos obedece sob a pena de maldição eterna.
Nesse ponto, os mortos-vivos levam vantagem quando conseguem comida e repartem entre si enquanto houver, já que nas igreS.A.’s o indivíduo reinante abarca para si o máximo que puder não apenas do que deveria ser sua parte, mas também de todos os que fazem parte daquela sociedade: a torpe ganância é característica exclusiva dos “vivos-mortos”!
Conforme o tempo do fim for se caracterizando e aproximando, estas características de perseguição e extermínio se tornarão mais nítidas e ainda mais semelhantes ao opressivo clima apresentado na película: quem vai perseguir os cristãos serão os próprios (que se dizem) cristãos! Quem nos revelará e entregará a morte serão aqueles que se dizem irmãos, porém nunca conheceram a verdadeira salvação através do conhecimento da Palavra! A Bíblia não contraria tal raciocínio e, inclusive, o respalda com veracidade:
“Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.” (Mateus 24:21-22)
“Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas. Acautelai-vos, porém, dos homens; porque eles vos entregarão aos sinédrios, e vos açoitarão nas suas sinagogas; E sereis até conduzidos à presença dos governadores, e dos reis, por causa de mim, para lhes servir de testemunho a eles, e aos gentios. Mas, quando vos entregarem, não vos dê cuidado como, ou o que haveis de falar, porque naquela mesma hora vos será ministrado o que haveis de dizer. Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós. E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai o filho; e os filhos se levantarão contra os pais, e os matarão. E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.” (Mateus 10:16-22)
“E também a respeito dos dez chifres que tinha na cabeça, e do outro que subiu, e diante do qual caíram três, isto é, daquele que tinha olhos, e uma boca que falava grandes coisas, e cujo parecer era mais robusto do que o dos seus companheiros. Eu olhava, e eis que este chifre fazia guerra contra os santos, e prevaleceu contra eles.” (Daniel 7:20-21)
“E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Apocalipse 13:4-8)
Você está verdadeiramente vivo ou tem se satisfeito com o engano da apostasia?
Ainda não sabe discernir um grupo do outro? Aqui vai a solução:
“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” (Hebreus 4:12)
Você descobriu que tem sido um vivo-morto durante toda a sua vida? Ainda há solução:
“Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer.” (João 5:21)
“O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida.” (João 6:63)
“Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações: Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação; Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos; E qual a sobre-excelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder, Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus. Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro; E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, Que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos. E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus.” (Efésios 1:16 - 2:6)
Fico em paz quando percebo que estou andando por um caminho bastante estreito e dou graças ao Senhor Deus por cada dificuldade que se apresenta, por cada crítico e detrator que se levanta cheio de razões (e vazio da Palavra) na intenção de devorar meu cérebro, me calar e me tornar mais um membro da legião de energúmenos vivos-mortos… isso só acontece porque, como no filme, eles só caçam os cérebros de quem está vivo!

Atenção! NÃO RECOMENDO ESTE FILME A NINGUÉM! Quem já assistiu sabe que é completamente desnecessário. Quem não assistiu, saiba que o trecho e as informações aqui contidas revelam toda a mediocridade e infelicidade contidas nessa obra. Além do mais, um corpo morto que não foi ressuscitado pelo Senhor Deus só pode estar sendo controlado por demônios, portanto este filme é completamente dispensável da “filmoteca” de um cristão genuíno.
O Senhor nos fortaleça para que possamos perseverar na genuína defesa da fé, mesmo que para isso esse corpo mortal tenha que perecer.
LINK CURTO PARA ESTA POSTAGEM
http://bit.ly/mortovivo

2 de dez. de 2009

Coisas Estranhas…

02122009721[1]    Não sou perfeito e digo isso sem o menor temor de “sujar” minha imagem… aliás, agradeço muito a Deus por cada uma das vezes que me flagro cometendo algum ato falho e tenho a oportunidade de refletir sobre aquilo e tentar mudar minha atitude.
   Essa madrugada mesmo acabou de acontecer algo muito incomum: o telefone tocou e, apesar de possuir identificador de chamadas, o número de quem ligava não foi identificado (apareceu uma série de números “1”). Era uma ligação à cobrar onde, inicialmente, um homem pediu desculpas e pediu para falar com minha filha…
   Mas… EU NÃO TENHO FILHA!!!
   Ainda meio adormecido preferi desligar imediatamente, porém a ideia de que aquela chamada fosse um possível engano se desfez quando o telefone voltou a tocar com o número novamente não identificado e, dessa vez, a voz do homem era sussurrada e falava obscenidades terríveis!
   Me perdoem os mais puros, mas meu sangue ferveu e respondi com alguns nomes feios, desliguei novamente e deixei o fone fora do gancho para não mais ser perturbado… só que meu sono se foi e decidi vir olhar como andam as coisas aqui no mundo virtual.
   Fora o fato do assédio sofrido através no Orkut por quem me empresta a conta bancária, perpetrado por um anônimo que criou um perfil apenas para fazer ameaças.
   Ambos os episódios ocorrendo quase que simultaneamente me remetem aos ataques simultâneos que recebi pouco antes de me mudar e, sem dúvida, a proximidade do ano eleitoral pode ter muito a ver com tudo isso.
   Coincidência ou não, no dia anterior fiz contato com alguém de São Paulo através de celular e mesmo com a função “não enviar identificação” ativa, a pessoa pode visualizar meu número e me telefonar de volta…
   De forma alguma quero acusar um irmão inocente, mas a sequência dos fatos me permite pensar que (no mínimo) os telefones que utilizo receberam algum tipo de interceptação eletrônica, fato que não é incomum nos dias atuais, principalmente para agentes políticos que possam estar tentando defender seus candidatos: sem dúvida deve ser muito fácil descobrir todos os dados de uma pessoa a partir do número de seu celular… até o número do telefone fixo!
   A ideia que me ocorreu é que esse movimento possa estar sendo organizado não apenas por meros políticos “gospel” cuja verdadeira podridão porventura esteja sendo revelada em algum de meus textos, mas diretamente por “precursores” e “facilitadores” do governante final deste planeta que muito em breve deve estar se revelando ao mundo: ATUALMENTE TODOS OS GOVERNOS DO MUNDO SÃO INFLUENCIADOS E ATÉ MESMO CONTROLADOS POR SATANISTAS.
   De qualquer forma tenho plena certeza de que serão necessárias algumas medidas de prevenção a partir de agora:
   Como o principal tema de meus textos não sou eu, sinto o direcionamento para que não mais entre em contato telefônico com nenhuma pessoa. Não tenho nada a falar que não possa ser escrito. É um procedimento antipático, mas pode garantir minha sobrevivência por um pouco mais de tempo.
   Vou providenciar uma nova conta para receber doações: nunca quis e nem quero causar problemas a pessoas amistosas e de boa vontade.l
   Vou aprimorar minha ideia sobre o grande risco do voto biométrico, a farsa da democracia onde o voto é obrigatório e intensificar o movimento pelo direito RELIGIOSO de não votar mais (continuo precisando de um bom advogado que abrace a causa…).
   Vou controlar melhor meus pensamentos e meus lábios, pois mesmo diante das obscenidades que ouvi creio que responder “no mesmo nível” não pode ser correto para um verdadeiro ministro do Senhor Deus. Se gravaram minhas palavras no intuito de, futuramente, me desmoralizar com algum tipo de edição de áudio… o procedimento de não fazer novos contatos acaba com essa ideia.
   O mais engraçado de tudo é que estou quietinho aqui no meu canto, no momento bem mais atarefado em arrumar armários do que em revelar a apostasia… nem pretendia escrever nada até acabar com essa bagunça!
   De qualquer forma vou publicar um texto que recebi ontem do psicólogo e mestrando em Ciências da Religião, Julio César, de São Paulo:
SEGUNDAS E REAIS INTENÇÕES
   Uma estratégia relativamente eficaz para esvaziar uma denúncia é por em xeque a idoneidade do denunciante. Assim como para fugir de responder objetivamente a uma crítica e ter ameaçada a segurança intelectual e emocional, é desqualificar o crítico, levantar suspeitas sobre suas reais intenções.
   Os políticos usam recorrentemente esse expediente. Quando Pedro Collor denunciou a participação do irmão, o então presidente, Fernando Collor, num esquema de corrupção capitaneado por PC Farias, a tropa de choque collorida o acusou de agir movido uma inveja doentia do irmão e de estar com problemas psiquiátricos. E ainda indagou ironicamente aos opositores se eles comprariam um carro usado por Pedro. Quando o então motorista de Collor, Eriberto França, foi a CPI confirmar os depósitos que PC fazia na conta da secretária particular do presidente, Ana Acioli, o então deputado governista Roberto Jefferson, indagou se ele agia apenas por patriotismo, insinuando claramente que ele estava sendo bem pago para isso. O motorista oportunista respondeu ao deputado se ele achava pouco.
   Catorze anos depois Francenildo, o caseiro de uma mansão em Brasília que denunciou que o então ministro da Fazenda, Antônio Palocci frequentava o local na companhia de seus ex-assessores na prefeitura de Ribeirão Preto e de empresários que participavam juntos com ele de um esquema de cobrança de propina, teve o seu sigilo bancário quebrado ilegalmente. A quebra foi uma tentativa evidente de desmoralizar o depoimento do caseiro, tentando provar que ele agia conforme o Roberto Jefferson achava que o Eriberto agia.
   Recentemente o ex-presidente Fernando Henrique escreveu um artigo “Para onde vamos?” no qual (des) qualifica o presidente Lula de “DNA do autoritarismo”, acusando-o de “minar o espírito da democracia constitucional”. Lula não rebateu ao conteúdo do texto apenas disse que FHC é um “poço de mágoa”. Em outras palavras, eu não vou perder tempo em rebater a crítica, trata-se apenas de uma peça fabricada por um coração ressentido.
   Desde sexta-feira a mídia tem veiculado vídeos e áudios coletados pela Polícia Federal, através da Operação Caixa de Pandora, que mostram o governador do Distrito Federal, recebendo maços de dinheiro extorquido de empresas fornecedoras do Estado para o pagamento de sua base aliada. Os documentos remontam à época que ele era deputado federal e candidato a governador pelo PFL, atual DEM. O senador potiguar e correligionário de Arruda, José Agripino, deu uma resposta que não saiu da linha. Disse que achava estranho que as denúncias viessem à tona em ano pré-eleitoral.
   Interessa-me, sim, saber se Pedro Collor tinha inveja do irmão e se só o denunciou por que teve os seus negócios jornalísticos ameaçados pela concorrência de PC. Se Eriberto e Francenildo receberam dinheiro para depor, embora nada justifique uma quebra de sigilo ilegal. Se o FHC é um poço de mágoa e tem inveja de Lula. Eu particularmente acho que o Lula tem uma certa razão. Conquanto, eu tenha uma leve preferência administrativa no todo por FHC, considero Lula bem mais inteligente politicamente do que ele. A altíssima popularidade de Lula, para mim, surpreendeu, incomoda e desperta os baixos instintos do vaidoso tucano. E também me interessa saber se é por acaso que a denúncia contra Arruda veio a luz em ano pré-eleitoral e se não há seletividade partidária no rigor da Polícia Federal.
   Considero relevante, sim, saber as segundas e reais intenções de uma crítica e de uma denúncia. O que a motivou e a serviço de quem estão. A política é um jogo maroto e rasteiro, em que, via de regra, seus atores, da direita à esquerda, não são movidos por fome e sede de justiça, mas por fome e sede de poder e glória, e atuam segundo a máxima, “aos amigos tudo, aos inimigos a lei”. Fazer esses questionamentos é vital para não tornar críticos e denunciantes em heróis e exemplos de moralidade e de patriotismo, como se costuma fazer no Brasil. O Roberto Jefferson, por exemplo, em 2005, no auge da crise do mensalão, foi tratado por muita gente como um herói nacional, exemplo de coragem.
   Muitas vezes o denunciador tem uma ficha criminal mais extensa que o denunciado, e quem critica, faz uma crítica que não tem autoridade moral de fazer, que serve mais a ele. Este é o problema de grande parte da oposição ao governo federal e razão da sua relevância e de seu crédito baixos para o povo.
   Todavia, segundas e reais intenções, não devem ser usadas para impedir investigações e pré-absolver ninguém, nem para desconsiderar uma crítica. O que verdade é verdade, e o que é mentira é mentira, independente da boca de quem profere. Segundas e reais intenções devem ser usadas para mostrar as coisas como elas são, de que existem muitas trevas e pouca luz, para não nos enganarmos com simplificações maniqueístas e conspiratórias, mas não para distorcer a verdade. Paciência, a verdade é por nós e contra nós, entrega a todos, embora nem todos queiram se entregar a ela, e aqui se inclui demos, tucanos, peemedebistas, estrelas vermelhas e seus satélites.
   Carisma, biografia e êxitos administrativos não podem servir de álibis para ninguém. Que a Justiça julgue com objetividade e imparcialidade, e a população faça o julgamento político nas urnas, ciente que não há nada tão ruim que não possa ser piorado.
   Sem a menor sombra de dúvida, em um país onde o presidente afirma que “Jesus teria de fazer aliança com Judas” não há espaço nem para a decência secular, quanto mais para o genuíno comportamento de alguém que se esforça para ser um cristão bíblico…
   Que o Senhor Deus nos proteja e abençoe.