31 de mar. de 2011

retrovisor
   Quando publiquei meu primeiro texto como Teóphilo, em 19 de janeiro de 2005, tinha uma esperança completamente diferente da certeza que tenho agora.
   Fiquei assustado quando me dei conta que já se passaram seis anos nesse “ministério” totalmente inesperado e, porque não dizer, indesejado: na época em que comecei a registrar fatos para transformá-los em denúncias, minha visão era bem pequenininha.
   Achava que o mundo cristão ainda se situava em Filadélfia, de modo que as discrepâncias por mim apontadas seriam facilmente identificadas e sanadas… posso dizer que eu vivia no mundo perfeito que só existe para os alienados “crentes de banco”, tão ou mais perdidos que os pecadores que tanto criticam.
   A base de tudo pelo menos nunca mudou: a Bíblia!
   O problema é que ao invés de apagar os pequenos incêndios que ia descobrindo e apontando, sucediam-se descobertas cada vez maiores, mais abrangentes, mais escandalosas e envolvendo pessoas cada vez mais “intocáveis”… o mundo evangélico “gospel” do qual fui participante passivo por 30 anos estava começando a desmoronar.
   O que mais me impressiona ao relembrar estas coisas é a grande inocência com que eu nutria a expectativa de ver os problemas resolvidos… imaginava que algum líder cristão fosse tomar as rédeas de tanta loucuras, heresias, enganos, vaidades.
   Essa inocência acabou causando consequências inesperadas que marcaram a “personalidade” de meus textos: devo ter sido um dos primeiros do Brasil a apresentar a falsa religião professada pela idolatrada Igreja da Lagoinha e sua equipe de mercenários, o Diante do Trono.
   E, logo em seguida, fui mexer no vespeiro do intocável U2!
   Nunca havia imaginado que analisar fatos fosse algo tão ofensivo: de repente começaram a chover cartas-bomba, vinda dos milhares de fãs das duas bandas! O mais engraçado é que as pessoas “do mundo” (fãs do U2) eram bem menos ofensivos e ameaçadores que os “santificados” idólatras da Santa Paula Valadão.
   Nessa época, ainda sentia muito os efeitos de todo o terror psicológico que sofri como controlador de tráfego aéreo e, a cada questionamento que chegava, me angustiava até encontrar uma resposta bíblica convincente. Perdi algumas noites de sono por coisas que, hoje vejo, nunca foram realmente dignas de tanto zelo e preocupação.
   Porém se não fossem esses verdadeiros ataques, creio que nunca teria aprendido a confiar na Palavra de Deus como hoje confio, assim como me aperfeiçoo a cada dia em não ser tão ácido quanto algumas respostas que publiquei registram…
   E aí chegou um ponto em que cansei de ser alvo de gente sem base bíblica para se sustentar: entre 2007 e 2008 dei um tempo com as publicações e mergulhei de cabeça numa empresa de marketing multinível.
   As promessas para a vida financeira eram tão boas quanto os resultados que via na minha saúde, mas tenho certeza que o Senhor Deus não me deixou embarcar nessa onda à toa: aprendi muito nesse período, saindo pelas ruas vendendo garrafas de um suco que quase ninguém tinha ouvido falar.
   Era um verdadeiro desafio, mesmo com resultados comprovados e um produto tangível, convencer as pessoas de quão bom era aquele produto e aquele método de negócio… quantas vezes não saí frustrado de reuniões?
   Ainda assim galguei posições dentro da empresa, até o dia em que a maldita corrupção (tanto dos diretores brasileiros da empresa quanto de órgãos do governo) tirou a empresa do país. O produto é bom e continua vendendo mundo afora, em mercados cujo padrão de qualidade é infinitamente superior a esse nosso paisinho de… matéria fecal.
   Aprendi três lições importantíssimas:
  1. Se com um produto bom, palpável e consumível, convencer as pessoas é uma coisa difícil… não posso reclamar dos que resistem a se convencer em relação ao Senhor Deus.
  2. O melhor produto, com o melhor plano de negócios da melhor empresa… nada é tão sólido quanto a Palavra de Deus, pois só esta irá perdurar para todo o sempre!
  3. Método de negócio secular não pode e nem deve ser aplicado em igreja: quando me deparei com o modelo G-12 vi que os inescrupulosos definitivamente não sabem disso.
   Após esse curso mais do que prático de relações humanas, voltei à carga precisamente no dia 13 de novembro de 2008, inaugurando oficialmente este blog.
   Após dois anos sem conseguir nem olhar os e-mails, descobri que os ataques haviam diminuído e apareceram até algumas pessoas (ufa! Finalmente!) enxergando os pontos que desde o início tentei destacar. A interação dos grupos sociais me permitiu descobrir outras vozes que se levantavam contra a apostasia na internet.
   Conheci muita gente boa, mas também vi muita gente chegando com sede demais ao pote e se perdendo no meio do caminho: alguns por falta de conhecimento, outros por falta de firmeza na batalha contra a carne, outros em nome das “boas intenções” e da “humanidade”…
   Nunca me julguei melhor do que ninguém, mas depois de algum tempo comecei a ficar menos entusiasmado com as pessoas, principalmente os jovens, que chegavam cheios de vontade de fazer e acontecer. Acabei descobrindo que não se faz um Teóphilo da noite pata o dia…
   Talvez minha maior decepção ministerial tenha sido com uma pessoa que se apresentou como amiga e chegou até mesmo a me auxiliar em um momento de grande necessidade, mas que não foi cristã o suficiente para suportar uma exortação sem revelar o quão baixo e sujo poderia jogar: no final das contas fiquei sem entender se tinha maior amor pelo dinheiro, pela popularidade… ou se nunca passou de um servo de satanás se disfarçando para criar ainda mais confusão no meio de um público que pouco conhece da Palavra de Deus.
   No final das contas vejo que fui usado como um verdadeiro “trampolim”: revesti de credibilidade gente que não merece uma pataca furada! Admito que me arrependo por isso: não por possíveis perdas de lucro ou popularidade, mas por ter colaborado sem querer para que milhares de pessoas sejam manipuladas e feitas de trampolim (assim com fui) enquanto tiverem algo para ser extraído.
   Depois da verdadeira traição posta em prática pelo marqueteiro profissional, fiquei sem saber quem exatamente posso chamar de irmão, quem está disposto a ser mais fiel ao Senhor Deus e Sua Palavra do que às amizades e à popularidade… muitos revelaram que só aceitam seguir um cristianismo até o ponto que lhes seja conveniente! Esses, me perdoem… estou dispensando!
   Atualmente tenho consciência de que é inútil ficar apontando pequenos incêndios (pastor jogando sangue, pastor dentro de poço, igreja que unge qualquer coisa, batismo em tobogã…): todos esses absurdos fazem parte da apostasia profetizada na Bíblia e, portanto, irreversível! Seria absurdo, seria desnecessário, seria impossível… acho que, no final das contas, seria criancice ridícula ficar dando destaque a cada uma dessas discrepâncias que se revelam diariamente: além de não edificar, apenas aumentaria a confusão na cabeça das pessoas.
   Eventualmente acabo destacando algum fato noticioso, mas definitivamente me unir a multidão para gritar que “o rei está nu” é e será a cada dia mais raro: volto a lembrar que, no início, agi assim pensando que haveria solução para tais abominações.
   Tenho a certeza que as coisas só vão piorar e a cada dia me deparo com mais descaminhos, mais denominações que engolem lixo achando que é caviar, pregam uma prosperidade que não encontra respaldo bíblico, mudam com (ou sem) sutiliza a Verdade de Deus em mentira de satanás.
   Posso afirmar que o Senhor tem me moldado (não sem dor, não sem sofrimento) a cada dia, me amadurecendo para enxergar que Seu dia se aproxima e que Sua Palavra vai se cumprir com perfeição, afinal… Deus é Fiel!
   Esta seria uma postagem comemorativa, mas preferi publicá-la em uma data completamente solta, sem nada a ver com nada, justamente para não incorrer na desnecessidade de uma comemoração ou coisa parecida, pois então seria pura vaidade.
   Sou grato ao Senhor Deus pela singular oportunidade de ser o Teóphilo, assim como por cada testemunho que recebo, de pessoas que foram edificadas, de gente que passou a questionar as coisas através de uma visão bíblica… de pessoas que, mesmo fora de uma empresa eclesiástica, acabaram tendo a força de continuar fiéis e buscando praticar a Palavra em suas próprias vidas, provando que “ser cristão” de verdade não é só da boca para fora, mas algo que se tem de fazer a cada instante da vida!
   Agradeço também, especialmente, a meus colaboradores: Adail, Alfredo e Spirit TV; assim como não posso deixar de destacar algumas pessoas que têm se revelado verdadeiramente cristãs através do tempo e do testemunho: Ailton, Adelson, Araci, Armando, Auris, Corina, Gláucia, Márcia Gizella, Georges, Jeremias, Jordanny, Jorge, Herberti, Eliabe, Enoque Lima, José Geraldo, Flávio Eduardo, Neidy, Júlio Severo, Mario Persona, Mary Schultze, Nicodemos, Teville… há alguns outros ainda, mas essa lista começou a ficar maior do que eu esperava!
   Sei muito bem que não sou perfeito e peço perdão àqueles que não consegui responder, àqueles que esperavam um “sabe tudo” e só encontraram um homem normal e que, em nome da Verdade, prefere não se arriscar em terrenos e assuntos desconhecidos.
   Algumas pessoas têm reclamado da transparência do blog, da largura das colunas… acho que está chegando a hora de uma reformulação geral, não só no site e no blog, mas até mesmo no modo de ação: tudo o que contei nessa postagem não é nem um décimo do que pode (e começo a crer que deva) ser escrito em um livro: nunca fiz isso e não sei os caminhos a trilhar nesse processo… alguém me ajuda, pelo menos, com dicas?
   Mencionei acima e repito: sei que tem gente que não me suporta, mas fica sem jeito de pedir para deixar de ser “parceiro”… por favor, não se acanhem: a mensagem que prego é dura e só tende a desagradar cada vez mais as pessoas! Por isso, parafraseando “tropa de elite”, aquele que quiser… “pede pra sair”!!!
   Por outro lado, quem tiver interesse em parcerias, aqui, nos comentários dessa postagem, será um bom local para tal… desde que as parcerias sejam de CONTEÚDO PERTINENTE, ou seja, fanzocas da Lagoinha e outros diabos parecidos (inclusive pregadores da prosperidade), divulgadores de música gospel com letras “tortas”… nem precisam se dar ao trabalho de propor nada!
   Obrigado pela atenção e que o Senhor Deus continue protegendo e abençoando àqueles que O amam em espírito e em Verdade!

29 de mar. de 2011

   O bahaísmo é uma religião de origem pérsico-maometana, fundada em Acre, na Palestina, por um nobre persa exilado conhecido pelo nome de Bahá-Allah (“Glória de Deus”), nascido em 1817.
   Crenças do Bahaísmo
   O bahaísmo crê que o “último e verdadeiro sucessor de Maomé, que desapareceu no século X, nunca morreu, mas continua vivo numa misteriosa cidade, rodeado por um grupo de fiéis discípulos e que, no final dos tempos, aparecerá e encherá a terra de justiça, depois de ter sido cheio de iniquidade”.
   Esse sucessor oculto revela-se de tempos em tempos através daqueles a quem esclarece sua vontade e que são conhecidos como “Babs” ou “portas”, isto é, são portas através das quais se renova a comunicação entre o escondido e os seus fiéis seguidores.
   Segundo o opúsculo “O Que Significa Ser Bahai”, publicado e distribuído pela Assembleia Espiritual Nacional dos Bahais do Brasil, o bahaísmo crê que:

26 de mar. de 2011

incasven
… que os novos “amigos” que estão sendo inventados!
Vocês logo vão entender o motivo.
Nunca fui em nada diferente de ninguém: quando era criança também assistia Ultraman, Super-homem… não chego a lembrar do National Kid, mas escolhi justamente os incas venusianos, seus arquirrivais, para ilustração inicial desta postagem.
Fiz isso porque uma das histórias mais “sorvete na testa” de minha família é relacionada a eles e a um de meus primos que, em um daqueles momentos inclassificáveis da infância, se julgou o próprio National Kid, amarrou uma toalha nas costas e se lançou da janela para o quintal.
Fraturou a clavícula.
Eu, por minha vez, era fã incondicional do super-homem e vim a nascer um pouco depois desse episódio, o que me rendeu também uma experiência inesquecível.
Aliás, naquela época era muito comum os pais deixarem seus filhos por algumas horas em casa, assistindo TV por exemplo, e não lembro de ninguém ter sido preso por “abandono de incapaz”… o mundo piorou, aumentaram os perigos ou o ser humano está ficando mais imbecil a cada dia?
Pois em uma dessas tardes solitárias, recordo com exatidão, fui insuflado de adrenalina por algum episódio dos superamigos e, sem a tradicional toalha nas costas, consegui pela primeira vez escalar sozinho a goiabeira que havia em nosso quintal.
Sem dúvida foi uma grande vitória galgar tão elevado patamar e, embevecido por essa conquista, creio ter passado algum tempo gozando da visão de todo o bairro, apenas possível ali de cima. Os grossos galhos da antiga e frondosa goiabeira eram mais do que suficientes para suportar meu peso, mas ainda assim balançavam suavemente, movidos pela agradável brisa da tarde.
Foi uma experiência única, agradável e de auto-afirmação… até o momento em que percebi um detalhe pequeno, porém fatal: não sabia como descer dali!
A partir de então o que era doce se tornou angustiante: fiz algumas tentativas de descer, mas a sensação de me lançar no espaço era terrivelmente assustadora.
Hoje posso afirmar que aquela altura nunca foi suficiente para me causar mal algum, mas devo ressaltar que aquela foi, absolutamente, a primeira vez que havia subido em algum lugar mais alto que uma mesa: na sequência desse episódio acabei descobrindo que a sensação daquele pequeno voo (e de outros) também é algo muito agradável e digno de nota, mas… ali naquele momento éramos apenas eu e a agonia de me lançar no espaço.
cruise_kid_in_treeTive medo. Me imaginei estraçalhado como uma goiaba no solo após a queda. Imaginei minha mãe chegando e se deparando com a cena…
Realmente não me recordo por quanto tempo se estendeu esse exercício de medo, angústia e arrependimento…
É claro que em algum momento minha mãe chegou.
É óbvio que ao ouvir o tilintar das chaves, prestes a abrir o portão, comecei a gritar o mais alto que pude.
Talvez seja até desnecessário contar que minha mãe heroicamente me retirou daquela situação de “prisioneiro da torre”, assim como seja até meio vergonhoso afirmar que fez isso com extrema facilidade, pois a “torre” na realidade talvez não fosse tão alta quanto seu inexperiente prisioneiro estivesse temendo…
O mais nobre de tudo e que, naquele momento, foi muito além de minha compreensão infantil é que, após assegurar-se de minha integridade física (a moral acabara de ser destruída…), minha mãe imediatamente aproveitou para fazer uma vara com um dos galhos da própria goiabeira e, como se diz hoje em dia, me “sapecou” as pernas com vontade!
Não… para a tristeza dos atuais “educadores” e “protetores” da infância, eu não morri de apanhar e nem sobraram sequelas. É claro que o choque da vara de goiaba deixa uma sensação de ardência peculiar, porém mais forte foi a lição aprendida de não me expor a perigos desnecessários, de não me envolver em situações das quais eu não saiba sair sozinho… de avaliar os riscos antes de realizar um projeto!
Não posso definir com exatidão, mas pouquíssimo tempo depois (uma semana?) eu já havia aprendido a descer sozinho da goiabeira e aquela árvore acabou se tornando um dos lugares preferidos de minha infância, para onde eu subia com meus livros e, sentado numa grossa forquilha tal qual um sofá natural, passava os dias lendo e comendo goiabas brancas até quase anoitecer, desfrutando do suave balançar dos galhos movidos pelos ventos.
Acho que hoje já devem existir umas mil e quinhentas leis que visam proteger os “incapazes” de subir numa goiabeira sem a supervisão atenta de seus responsáveis… acho que, num caso como esses, minha negligente mãe já estaria presa e eu, sob a perfeita, carinhosa e protetora guarda do estado!
O ponto principal que quero destacar com toda essa história é que a infância do ser humano típico é caracterizada por algum grau de imbecilidade! Soa mal, mas ninguém vai poder me processar por isso depois dos dois exemplos acima citados, ainda mais que um deles é auto-inclusivo…
Vou transcrever o trecho da definição que, nesse momento, é a base de meu raciocínio nesta postagem:
“O imbecil é caracterizado por sujeitar-se facilmente às sugestões, podendo constituir-se em perigo para outrem, por conta disso: se sugestionado para o mal, não têm os freios morais para questionar.”
Tenho certeza de que os leitores poderão acrescentar muitos outros exemplos práticos desse tipo de comportamento que ocorre mais facilmente na infância, porém tenho registrado cada vez mais adultos imbecis conforme os dias avançam rumo ao cumprimento profético.
Sabendo-se então que a palavra “imbecil” não está sendo empregada aqui em tom pejorativo, mas apenas para destacar uma característica relativamente comum ao ser humano, principalmente na infância, gostaria de citar e “modernizar” o quadro de influências, ressaltando que desde aquela época a TV nunca foi uma fonte muito confiável para a educação da gurizada… e acho que até elas próprias acabam desconfiando disso.
Lugar de aprender é na escola! Lá sim é um ambiente salutar onde podemos aprender tudo que seja bom para nosso futuro. Na escola temos acesso a um grau de conhecimentos filtrados e aceitos pela sociedade, de modo que as muitas experiências possíveis serão realizadas sempre sob a supervisão de mestres, em ambientes controlados e de modo que não haja exposição a riscos desnecessários.
Tudo o que é aprendido na escola pode ser trazido para o lar, de modo que sua discussão no ambiente familiar seja salutar e contribua para o estabelecimento de uma sociedade melhor.
Sem a menor sombra de dúvida, entre a TV e a escola, uma criança poderia e deveria pôr em prática tudo o que lhe for transmitido pela segunda.
Será mesmo?
O vídeo a seguir faz parte do kit “Escola Sem Homofobia” e, de acordo com os planos do governo, DEVERÁ ser exibido, inicialmente, em mais de seis mil escolas por todo o país, para crianças a partir de SETE anos de idade:
Não quero me estender comentando após isso, mas será que a ignorância generalizada não está percebendo que “luta contra homofobia” está se tornando em uma aberrante HOMOLATRIA?
Para os religiosos de plantão, devo deixar claro que o estabelecimento desse tipo de comportamento É NECESSÁRIO para o perfeito cumprimento profético relativo aos dias finais: por mais que se debatam contra, isso vai se tornar a realidade e, mais do que isso, essa SERÁ A LEI no Brasil e no mundo!
Já questionei anteriormente e volto a repetir, visando principalmente aquele grupo de cristãos que pensa que estar em desacordo com a lei fixada pelas autoridades “estabelecidas por deus” significa ir para o inferno: você se libertará de seus “pré-conceitos” e se curvará diante da estátua de ouro de Nabucodonosor?
Concluo dizendo que meu primo vestiu a capa, mas não se tornou National Kid; eu subi na goiabeira e nunca me tornei um dos superamigos… o que acontecerá com aqueles que cismarem de imitar a “exemplar” Bianca?
A Bíblia, que muito em breve deve estar sendo classificada como “fora da lei”, responde:
“Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.” (1 Coríntios 6:9-10)
Agora acho que ficou bem explicado porque prefiro os velhos inimigos… eles, coitados, sequer podiam matar o corpo!
“E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.” (Mateus 10:28)
LINK CURTO PARA ESTA POSTAGEM
http://bit.ly/velhosinimigos

25 de mar. de 2011

   O Vodu, como religião, foi oficializada pelo governo do Haiti e é praticada nacionalmente. Seus rituais lembram a umbanda e o candomblé brasileiros.
   Em meio à situação de catástrofe humanitária vivida pelos haitianos após o terremoto que devastou o país há pouco tempo atrás, o cônsul do Haiti em São Paulo foi pego numa declaração dizendo que toda aquela tragédia era culpa de uma “maldição” feita “pelos africanos que moram lá”.
   Tentando associar a “maldição” à “macumba”, George Samuel Antoine quis dizer basicamente que o terremoto foi culpa do vodu - religião amplamente praticada pelos cidadãos do país.
   No dia seguinte, o cônsul pediu desculpas pelos comentários e ainda disse que a “desgraça de lá” estava sendo “boa pra gente aqui”…
   Mas o “flagra”, segundo analistas entrevistados pela rede Globo de TV, mostra um preconceito que há muitos anos domina a elite ocidental de maneira geral: a visão de que o vodu é uma crença primitiva e de que seria responsável pelo atraso social e até econômico do Haiti.
   A religião vodu existe antes mesmo da criação do Haiti: uma versão amplamente aceita da história da independência do Haiti, em 1804, conta que a revolta dos negros teve origem em um ritual de vodu.
   “O vodu é central na história haitiana e atinge a maior parte da população”, explica o antropólogo e professor do programa de pós-graduação em antropologia social da UFRJ, Federico Neiburg.
   Segundo ele, a religião foi construída nas Américas por escravos (como o candomblé no Brasil) e mistura elementos de cultos africanos com o cristianismo. Há entidades que são associadas com santos e datas festivas católicas que são celebradas pelos praticantes do vodu.
   “Junto com o vodu, surge uma língua, que é o crioulo, que também é uma mistura.”
   Apesar de o vodu estar profundamente atrelado à tradição e aos valores nacionais, houve, durante muitos anos, uma perseguição aos seus praticantes no Haiti:
   “A elite haitiana, que fez a revolução, olhava mais para a França do que para a África. Esse olhar fez com que, durante quase um século, até o início do século XX, a elite haitiana tivesse uma relação paradoxal: rejeitavam o vodu, embora muitos integrantes conhecessem e até praticassem a religião. Eles colocavam a prática como a causa do atraso da nação. Isso começou a mudar na década de 1920 e 1930, no contexto da ocupação norte-americana do país. Essa ocupação (de 1915 a 1934) produziu na elite um sentimento nacionalista e uma volta do olhar para a África”, explica o professor Neiburg.
   O vodu ainda sofreria um outro revés, em 1940, quando houve uma campanha contra a prática no país.
  A religião só foi reconhecida oficialmente pelo Estado com a promulgação da Constituição de 1987, que também reconheceu o crioulo como um dos idiomas oficiais do país.
   Segundo a cientista social e doutoranda em antropologia Flávia Dalmaso, que esteve no país presenciando cerimônias de vodu, a iniciação é feita com dança, comida e incorporação de espíritos. Mas isso tudo depois que o iniciado passa uma semana no “oufo”, que é local do culto.
   Os casamentos, que são realizados entre pessoas e espíritos, também são celebrados geralmente com dança e comida.
   Na cerimônia presenciada por Flávia, um homem se casou com um espírito que havia solicitado o matrimônio: “a pessoa que encarnou o espírito usou um vestido de cetim azul, que era a cor preferida da entidade, e o noivo estava de branco”.
   Flávia disse que as cerimônias variam, mas que geralmente quem realiza o matrimônio é um “père” (pessoas que fizeram o seminário católico, mas não chegaram a ser padres). Eles se vestem como padres católicos, leem preces e jogam água benta: “é uma figura muito importante no vodu. Estão presentes na iniciação, nas novenas e realizam casamentos”, explica ela.
   Após se casar com um espírito, o praticante deve respeitar seu desejo e passar um dos dias da semana sozinho, sem sair com ninguém.
   As cerimônias de vodu haitiano têm música e dança: as mulheres geralmente usam lenços na cabeça e dançam descalças.
   De acordo com o antropólogo José Renato Baptista, que está terminando o doutorado sobre o vodu e ficou um ano e meio no Haiti, algumas danças são muito sensuais, valorizando o movimento dos ombros e dos quadris: “as cerimônias são marcadas pelo ritmo, é uma música forte, muito interessante, agitada, tocada normalmente por três ou mais tambores, mais ou menos como o nosso candomblé”, explica ele.
   Já a questão da possessão, segundo ele: “é um grande mistério! É uma discussão profunda: partimos do pressuposto de que aquela experiência se baseia numa verdade vivida por aquelas pessoas”.
   A possessão ocorre em situações específicas e, segundo José Renato, é parte fundamental da religião à medida que é uma forma de contato privilegiado com as divindades.
   O chefe religioso é o “ougan” - equivalente ao nosso pai de santo. O equivalente feminino ao ougan é o “mambo”. São eles que percebem a presença das entidades – os “loan”.
   Isso pode acontecer por cartas ou por pessoas que passam por crises pessoais.
   “Essa relação com os loan pressupõe uma relação com ancestrais ou uma relação mítica. O pressuposto fundamental é servir a uma divindade. Muitas vezes esse loan é uma herança familiar, um ancestral que se manifesta, que vem para ajudar ou cuidar de seus parentes. A formação do vodu tem muito a ver com essa ideia do culto aos ancestrais”, explica o José Renato Baptista.
   Diferentemente das religiões de origem africana praticadas no Brasil, no vodu haitiano o sacrifício animal é realizado publicamente: o animal é morto, seu sangue é utilizado em determinadas ações rituais e depois a carne é preparada e servida como comida na cerimônia. O sacrifício é realizado como uma oferenda para as divindades.
   A simbologia do zumbi é muito conhecida no Ocidente, principalmente por terem sido imortalizados no cinema, em filmes como “The White Zombies” (de Victor Halperin, 1932) e “A Noite dos Mortos Vivos” (dirigido por George Romero, em 1968).
   O zumbi seria uma pessoa que ingere uma substância, tem uma morte aparente e, depois de enterrada, é tirada do túmulo e fica num estado letárgico sob os comandos de alguém.
   Segundo José Renato, o zumbi é, antes de tudo, um escravo: “existe todo um mito em torno das ideias de envenenamento, de utilização de magia no Haiti. Há um preconceito construído em torno disso. Eu vivi um ano e meio no país e nunca vi um zumbi. Muitas vezes, quando alguém fala de zumbi, pode ser uma pessoa abandonada pela família, há casos de pessoas que perdem a memória e essa pessoa pode ser apropriada como um empregado não remunerado. Há uma mística em torno da figura, mas eu não duvido que exista”.
   Segundo ele, no norte do país, nas plantações de cana, fala-se que a riqueza de certos fazendeiros advêm de terem muitos zumbis trabalhando: “a ideia da mão-de-obra escrava tem muito a ver com isso, é preciso contextualizar”, explica José Renato.
   Como podemos ver, o vodu tem muito do espiritismo e macumba praticados no Brasil e em muitos países africanos.
   A refutação bíblica para todas estas práticas é a mesma para todas essas práticas das trevas: não somos nós que condenamos ninguém, mas para quem gosta e quiser saber a verdade é só examinar as Escrituras… agora, para quem “gosta” de se enganar e chamar isto de “cultura”, nada podemos fazer a não ser clamar a Deus pelo povo haitiano.

24 de mar. de 2011

jl_imagine
Voltei a escutar rádio.
Depois de muito tempo sem ouvir rádios, encontrei algumas on-line e pude até selecionar o estilo musical preferido a ser encontrado nas estações e, não se assustem, nada desse lixo gospel atual figura entre meus favoritos.
 
A música “gospel” deveria ser sacra, ou seja, sagrada: algo que promovesse respeitosa reverência ao Senhor Deus, com letras pautadas pela Bíblia… músicas de conteúdo totalmente distinto das seculares e, ainda mais, das profanas.
Mas já me deparei com uma cantora famosa confundindo intercessão com oração e, para piorar, ordenando ao Espírito Santo que ore por ela… isso sem fazer muita força! Se for prestar atenção, é daí para pior!
 
A questão é que decidi ouvir rádios seculares mesmo, mas sempre com o “desconfiômetro” bem ligado, pois se as cristãs já não sabem o que é sagrado, nestas é comum a mistura entre o secular e o profano de maneira indistinta.
Então, numa madrugada em que o sono me fugia, começou a tocar a famosíssima canção de John Lennon: Imagine…
 
E se você quiser encontrar a análise revisada é atualizada na íntegra, é só visitar meu novo blog, TEÓPHILO NOTURNO & O PIOR EVANGELHO DO MUNDO: é só clicar no link que vai diretinho para a postagem!
Te espero lá.

23 de mar. de 2011

   Joyce é uma líder da Teologia da Fé/Prosperidade que, como a maioria dos seus mestres, tem transformado o sangue de Cristo em um líquido viscoso e dourado e este, por sua vez, é cunhado em barras de ouro para enriquecer os pregadores e embalar em sonhos dourados os que acreditam nessa teologia.
   Infelizmente… NEM TUDO QUE RELUZ É OURO!
   Conforme o provérbio popular, os ensinos de Joyce Meyer contêm algumas heresias embutidas e disso vamos dar alguns exemplos antes de delinear a vida faustosa que essa “mulher de Deus” tem usufruído graças aos ensinos que agradam os ouvintes e lhe rendem altos dividendos.
   Joyce Meyer, como Copeland e Hagin, não crê que Jesus tenha efetuado a completa reparação dos nossos pecados na cruz, conforme a Bíblia ensina. Ela acredita e ensina que Jesus precisou ir ao inferno e ser ali atormentado durante três dias, a fim de completar a reparação dos pecados da humanidade:

18 de mar. de 2011

   É interessante observar que toda nova doutrina se desenvolve em um ambiente de pessoas que são supostamente iluminadas com novas revelações, desfazendo completamente a base doutrinária existente. Esta é praticamente a característica de todas as seitas que no decorrer dos anos vão se avolumando e se reorganizando.
   No comando das seitas está o espírito do erro e do engano. É o que podemos verificar sobre os Unitaristas.
   O Desenvolvimento da doutrina:
   No terceiro século de nossa era surgiu uma doutrina nova com respeito à natureza de Deus: Sabélio, Presbítero da igreja cristã no norte da África, começou a negar a existência da Trindade.
   Dizia que Jesus era o Jeová do Antigo Testamento e a Única Pessoa da Divindade. Os termos “Pai” e “Espírito Santo” somente se referiam a certos aspectos do caráter de Jesus e não a outras Pessoas. De maneira que “Pai”, “Filho” e “Espírito Santo” eram somente três nomes para o mesmo Ser divino.

16 de mar. de 2011

   A Bíblia Sagrada é auto-explicativa; aliás a regra fundamental da Hermenêutica (interpretação) é que ela seja seu próprio intérprete; entretanto, para compreendermos certas coisas ou fortalecer nossa fé em Jesus Cristo através dos seus ensinos, necessitamos recorrer a Historia extra-bíblica, por exemplo: Nos primeiros séculos da nossa era, havia uma única comunidade cristã. Ora, Jesus havia dito:
   “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, estarei no meio deles (…) Eis que estarei convosco, todos os dias até a consumação dos séculos.” (Mateus 18:20; 28:20b)
   Origem do papado e do Vaticano
   O cristianismo teve continuidade com bispos, pastores, presbíteros e evangelistas como Lino (que viveu no ano 65); Cleto (em 69); Clemente (95); Justino (no ano 100); Ignácio (110); Papias (ano 140); Policarpo (155); Irineu (por volta do ano 180); Cipriano, bispo de Cartago (ano 247); João Crisóstomo, famoso cristão (350); e outros.
   Entre eles não havia maior ou menor, embora Tertuliano, advogado cristão, tenha acusado o bispo Calixto de “querer ser o bispo dos bispos” (ano 208).
   O Catolicismo Romano começou a tomar forma no ano 325 quando o imperador romano Constantino, “convertido” ao cristianismo, convocou o primeiro concílio das igrejas que foi dirigido por Hosia Cordova com 318 bispos presentes; esses bispos eram cristãos; ainda não havia o chamado “Catolicismo Romano”.
   Constantino construiu a IGREJA DO SALVADOR num bairro nobre de Roma, chamado Vaticanus. Os bispos (papas) de então construíram vários palácios ao redor da “igreja” formando o Vaticano que hoje existe.
   A Igreja recebeu o nome de “Católica” somente no ano 381 no concilio de Constantinopla com o decreto “CUNCTUS POPULOS”, dirigido pelo imperador romano Teodósio. Devido as alterações que fez, deixou de ser apostólica e não sabemos como pode ser Romana e Universal ao mesmo tempo.
   Até o século V não houve “papa” como conhecemos hoje. Esse tratamento terno começou a ser aplicado a TODOS os bispos a partir do ano 304.
   Naqueles tempos ninguém supunha que “São Pedro foi papa”; fora casado e teve ambições temporais.
   Depois dos apóstolos, os líderes do Cristianismo foram os bispos, os pastores e os evangelistas: a ideia de que uma relação de “papas” surgiu a partir de São Pedro, é falsa; foi forjada para hipervalorizar os de então.
   Depois do ano 400, as igrejas viram-se dominadas por cinco “patriarcas”, que foram os bispos de Antioquia, de Alexandria, de Jerusalém, de Constantinopla e de Roma, “útero” que gerou o papado.
   As Igrejas, que eram livres, começaram a perder autonomia com o papa Inocêncio I (ano 401) que, dizendo-se “governante das igrejas de Deus”, exigia que todas as controvérsias fossem levadas a ele!
   O papa Leão I (ano 440) é mencionado pelos historiadores como o primeiro Papa: procurou impor respeito prescrevendo que “RESISTIR SUA AUTORIDADE SERIA IR DIRETO PARA O INFERNO” (…haja heresia!).
   Nessa situação confusa, houve porfia entre o bispo de Constantinopla com o de Roma sobre a liderança do Cristianismo, quando interveio o Concilio de Calcedônia (ano 451), que concedeu “direitos iguais a ambos”.
   O papado, como o conhecemos hoje, desenvolveu-se gradativamente sustentado, a principio, pelo Império Romano e, intruso no Cristianismo, não se enquadra na bíblia, mas é identificado nas Sagradas Escrituras como “chifre pequeno” (Daniel 7:8).
   O Estado territorial do Vaticano teve origem com o papa Estevão II (anos 741-752), que instigou Pepino, o Breve e seu Exército a conquistar territórios da Itália e doa-los à Igreja.
   Carlos Magno, pai de Pepino, confirmou a doação no ano 774, elevando o Catolicismo à posição de poder mundial, surgindo o “SANTO” império ROMANO, sob a autoridade do Papa-Rei. Esse império durou 1100 anos.
   Carlos Magno, já velho e arrependido por doar territórios aos papas, agonizando, sofria horríveis pesadelos e lastimava-se assim: “Como me justificar diante de Deus pelas guerras que irão devastar a Itália, pois os papas são ambiciosos, eis porque se me apresentam imagens horríveis e monstruosas que me apavoram; devo merecer de Deus um severo castigo”.
   O Papa Nicolau I (anos 858-867) foi o primeiro a usar coroa!
   Serviu-se com muito efeito de documentos espúrios conhecidos como “PSEUDAS DECRETAIS DE ISIDORO”, que surgiram no ano 857. Essas falsas “decretais” eram pretensões dos bispos dos séculos I e II que “exaltavam o poder dos papas”! Foram invenções corruptas e premeditadas cuja falsidade foi descoberta depois da morte desse papa: havia mentido que “tais documentos estiveram por séculos sob guarda da Igreja”.
   As “Pseudas decretais de Isidoro” selaram a pretensão do clero medieval com o sinete da “antiguidade” e o papado, que era recente, tornou-se coisa “antiga”. Foi o MAIOR EMBUSTE DA HISTORIA!
   Esses falsos documentos fortaleceram os papas e ANTECIPARAM EM 5 SÉCULOS o poder temporal deles, servindo de base para as leis canônicas da igreja católica.
   Esse embuste ajudou o papa Gregório VII (1073-1085) a decretar o “DIREITO EXCLUSIVO DE GOVERNAR A IGREJA”.
   Em 1304-1305 o rei Filipe IV, da França, enfrentou o papa!
   Devido às perseguições religiosas da igreja e por cobrarem altos tributos dos franceses, o Rei mandou um emissário a Roma prender o pontífice e humilhou o papado até o chão.
   Conduzidos para Avignon, na França, foram tratados como meros instrumentos da Corte francesa de 1305 a 1377. Nesse período o Catolicismo teve dois papas, ambos “infalíveis”: um em Avignon, na França, e outro em Roma, proferindo maldições um contra o outro!
   Com o papa gregório IX (ano 1377) a sede da Igreja voltou a ser unificada no Vaticano e, no século XV, demoliram a IGREJA DO SALVADOR, construindo em seu lugar a Basílica de São Pedro.
   Posteriormente, os papas envolveram-se em guerras que resultaram na prisão do papa Pio VII (1798) por Napoleão Bonaparte.
   Em 1870 o papa Pio IX governava Roma com 10 mil soldados franceses quando a França retirou suas tropas e Victor Emanuelli invadiu a cidade, arrebatando Roma das mãos dos papas. Humilhados, perderam Roma e tornaram-se súditos do governo italiano.
   Até 1929 o papado esteve confinado no Vaticano. Nesse ano, Pio XI e Mussolini assinaram o Tratado de Latrão, legalizando esse pequeno Estado politico-religioso que é controlado pela “cúria romana e governado por 18 velhos cardeais italianos que, por sua vez, controlam a carreira dos bispos e monsenhores”. O papa fica fora dessa pirâmide.
   O Papado é uma instituição italiana que surgiu das ruínas do extinto império Romano; sobreviveu fazendo astutas alianças políticas (como no caso dos francos e de Carlos Magno); sobreviveu pela fraude (como no caso das “Falsas Decretais de Isidoro”); sobreviveu servindo-se dos exércitos dos reis subservientes e também derramando sangue na famosa “Santa Inquisição”.
   Muitos papas foram bons homens: a igreja dos primeiros séculos abrigou muitos santos que, no entanto, viveram fora da influência do Vaticano: entendiam que os tais “vigários de Cristo” eram bem menos santos que aparentavam…
   Atualmente a “igreja” está envolvida na “opção pelos pobres”, procurando distribuir a riqueza dos outros sem tocar nas suas… Com essa opção procuram atrair as massas que perderam.
   O mesmo desespero sofrem na Itália, “onde apenas 25% dos católicos são praticantes, comparando-se com 41% em 1968”: se os papas não conseguem manter a fé católica na Itália, sede da igreja e berço do papado, como esperam realizar isso viajando por outros países?
   Distanciam-se de Cristo, eriçando as classes sociais umas contra as outras e deixam ver que substituíram a mensagem eterna pelas temporais.
   Rendas da Igreja e do Vaticano
   Sem sustento nenhum, por estarem desacreditados, os papas e a igreja sancionaram o blefe, canalizando para seus cofres quantias fabulosas, negociando cargos eclesiásticos e posições que valiam fortunas: cobravam para “canonizar um santo”, naqueles tempos, 23 mil ducados! Hoje, milhões!
   Vendiam relíquias e “pedacinhos da Cruz de Cristo”; negociavam o perdão de pecados mediante indulgências e amedrontavam os “fiéis” com o fogo do Purgatório, que criaram prometendo, com “missas” PAGAS, aliviar essa situação!
   Desconhecendo a Bíblia e o amor de Deus, milhões acabavam aceitando esses expedientes matreiros do Catolicismo Romano.
   O dominicano João Tetzel tornou-se famoso vendendo documentos de indulgências da “Igreja”: negociava uma que “dava o direito antecipado de pecar”! Vendia uma outra, por alto preço, que garantia: “AINDA QUE TENHAS VIOLADO MARIA, MÃE DE DEUS, DESCERÁS PARA CASA PERDOADO E CERTO DO PARAÍSO”! (Meu amigo católico, como você consegue dormir com isto?!?!)
   O Papa Leão X (1518) continuou com o blefe: necessitando restaurar a igreja de São Pedro, que se rachava, utilizou cofres com dizeres absurdos tais como: “AO SOM DE CADA MOEDA QUE CAI NESTE COFRE, UMA ALMA DESPREGA DO PURGATÓRIO E VOA PARA O PARAÍSO”. (Agora já sabemos de onde o Malafaia copiou o seu “almômetro”…)
   O “Purgatório” é o nervo exposto que a Igreja não permite tocar!
   O escritor Cesare Cantu registrou que o Purgatório é a “galinha dos ovos de ouro da igreja” e o ex-padre Dr. Humberto Rodhen disse que, com este e outros expedientes, a Igreja Católica recolhe, por dia, em todo o mundo 500 milhões de dólares.
   Esse lugar de tormento tornou-se comércio espiritual a partir do ano 1476, com o papa Sixto IV: o Catolicismo é a única instituição que “negocia com as almas dos homens” (Apocalipse 18.13).
   Com esse dogma peca duas vezes e cria problemas de consciência para os padres: primeiro por oficializar uma inverdade; segundo por receber dinheiro em nome dela.
   Nunca informam quando as almas deixam esse lugar de tormento; celebram missas indefinidamente por uma pessoa falecida e sempre que um simplório pagar.
   O confessionário, cujo interrogatório “devassa os lares”, serve para vários fins: em Portugal e na Espanha usavam-no para descobrir e informar às autoridades o pensamento político dos generais, confessando suas esposas!
   Nessas “confissões” conseguem legados e doações de beatos e viúvas chorosas que, buscando “absolvição”, podem ser aliciados entregando terras e propriedades.
   “A igreja, no Brasil, tem um vultoso patrimônio imobiliário” - São Bernardo, doutor da igreja e canonizado, dizia – “O clero se diz pastores, mas o que são é roubadores; não satisfeitos com a lã das ovelhas, bebem seu sangue”!
   Influência do Estado do Vaticano
   A influência do Estado do Vaticano e dos papas vem diminuindo dentro e fora. O Geral dos Minoristas, João del Parma, canonizado, registrou que “a cúria romana está entregue à charlatanearia, ao embuste e ao engano, sem dar atenção às almas que se perdem”!
   Vazio espiritualmente, o clero recorre ao artificialismo para conservar o povo ao seu redor: tudo no Catolicismo é muito colorido!
   Se o papa celebrasse as cerimônias civicamente trajado como os pastores das igrejas cristãs, reduziriam em 70% os curiosos; por essa razão a indumentária deles é de espantar: conforme o cerimonial, o papa apresenta-se com a Casula, a Mitra, o Báculo, a Estola, a Meseta, a Batina, o Manto, o Palio, a Roqueta, a Faixa, o Solideo, a Coroa, a Tiara, o Escapulário, as Luvas de seda e os Sapatos de Pelica vermelha, tudo muito colorido e atraente!
   O Papa João Paulo II acrescentou mais uma peça em sua indumentária: “colete à prova de bala”!! Comprou dois deles na empresa americana Armoured Body.
   A “maioria católica", mencionada pelo clero para humilhar as igrejas evangélicas, encontra-se, na verdade, nos países subdesenvolvidos e mal alfabetizados: essas nações devem cobrar do Catolicismo Romano que abraçaram a má situação em que se encontram.
   Por séculos a igreja não alfabetizou, já de má fé, objetivando explorar massas humanas com crendices: impediram povos de examinarem a Bíblia, fonte de progresso e liberdade.
   Quando o clero menciona “religiões minoritárias” esquece milhões de cristãos exterminados pelos papas, retardando sua multiplicação. (Quantos milhões eram os índios no Brasil? Quem os exterminou?)
   Vaticano em seus concílios altera a doutrina cristã
   Dogmas criados pela igreja católica são tão indiscutíveis entre eles que até impedem padres de raciocinar e decidir entre o certo e o errado.
   Muitos baseados em lendas e suposições; outros, impregnados de crendices que rebaixam o nível do Cristianismo; quase todos com fins lucrativos, outros conferem ao clero certa autoridade e influência até que a sociedade fique esclarecida.
   Algumas alterações estranhas as Sagradas Escrituras:
  • Ano 304 d.C.: Os Bispos começaram a ser chamados de papa.
  • Ano 310 d.C.: Introduzidas orações pelos mortos.
  • Ano 320 d.C.: começaram a acender velas.
  • Ano 325 d.C.: Constantino celebra o primeiro concilio das igrejas.
  • Ano 375 d.C.: Adoração de “santos” (ídolos).
  • Ano 381 d.C.: A Igreja cristã recebe o nome de católica.
  • Ano 394 d.C.: Culto cristão é substituído pela missa.
  • Ano 416 d.C.: começaram a batizar crianças recém-nascidas.
  • Ano 431-432 d.C.: Instituído culto a virgem Maria, mãe de Jesus.
  • Ano 503 d.C.: Começa a existir o purgatório. Em 593 d.C.: Foi introduzida sua doutrina.
  • Ano 606 d.C.: Supremacia papal.
  • Ano 709 d.C.: Costume de beijar os pés do papa.
  • Ano 787-788 d.C.: adoração/culto as imagens de escultura.
  • Ano 830-840 d.C.: A Igreja começa a utilizar ramos e a tal “água benta”.
  • Ano 933-993 d.C.: Instituída a canonização de “santos”.
  • Ano 1074 d.C.: instituição do Celibato.
  • Ano 1090 d.C.: Introduzido o terço.
  • Ano 1140 d.C.: Sete sacramentos.
  • Ano 1184 d.C.: inquisição (efetivada posteriormente).
  • Ano 1190 d.C.: instituída a venda de indulgências.
  • Ano 1200 d.C.: A Ceia do Senhor é substituída pela hóstia.
  • Ano 1215 d.C.: instituída a Transubstanciação.
  • Ano 1216 d.C.: instituída a Confissão.
  • Ano 1316 d.C.: Introduzida a Ave Maria.
  • Ano 1415 d.C.: O cálice que era da Santa Ceia ficou só para o clero.
  • Ano 1439 d.C.: Decretado o purgatório.
  • Ano 1546 d.C.: Introduzidos livros apócrifos na bíblia. (Tobias, Judith, Sabedoria, Macabeus I/II, Eclesiástico e Baruque).
  • Ano 1854 d.C.: Anunciada conceição imaculada da virgem Maria.
  • Ano 1950 d.C.: Ascensão da virgem Maria.
   A palavra “protestante” apareceu quando Clemente VII, 1529, tentou impedir que o Evangelho fosse pregado em alguns estados da Alemanha.
   Os cristãos não católicos fizeram um protesto contra essa pretensão do papa e receberam o nome de protestantes, aplicado, hoje a todos os evangélicos.
   A Igreja depois do século IV
No ano 933 foi instituída a “canonização”, distinção que a igreja tem concedido, inclusive, por ato de bravura como matar protestantes e maçons.
   Anchieta, por exemplo, em 9 de fevereiro de 1558, na Baia de Guanabara, ajudou os índios a enforcarem o holandês protestante Jacques Le Balleur e afogar seus companheiros no mar.
   A transubstanciação (hipotética transformação do pão e do vinho no corpo e no sangue de Cristo) foi proclamada pelo papa Inocêncio III (1215).
   Os cristãos resistiram, mas foram derrotados em 1551 por um decreto papal.
   Confronto Bíblia - Catolicismo Romano
   Nos primeiros séculos a Igreja lutou contra os concílios dos papas, mantendo as doutrinas Cristãs originais.
   São Cipriano, bispo de Cartago (249-258), alertava: “não receba opinião diferente das sagradas Escrituras, seja de quem for!”
   São Jerônimo (340-420) dizia o mesmo: “Se estiver escrito recebemo-lo, se não estiver escrito não receberemos, o que eles apresentam como tradição a Palavra de Deus o vergasta!”
   1-ADORAÇÃO
   Bíblia: “só a Deus adoraras e só a Ele serviras”… “em espírito e em verdade”…
   Catolicismo Romano: as imagens têm prioridade por serem os “esteios” da igreja. No rosário há 166 contas, sendo 150 para as “Ave Maria” e apenas 16 para os “Padre Nosso”.
   2-MEDIAÇÃO
   Bíblia: “só ha um Deus e um mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo” e Pedro confirmou: “debaixo do céu não há outro nome pelo qual devamos ser salvos”… (1 Timóteo 2:5 e Atos 4:12).
   Catolicismo Romano: Maria, mãe de Jesus e tido como “Medianeira” e até bispos e padres se fazem de mediadores e perdoadores de pecados, como se fosse possível substituir Cristo. Agem como impostores.
   3-ETERNIDADE E SALVAÇÃO
   Bíblia: “Quem crer e for batizado salvo”. “Crê no Senhor Jesus Cristo e será salvo tu e tua casa”… outros… (Marcos 16:15-16 e Atos 16:31)
   Catolicismo Romano: Apesar daquelas palavras de Jesus, Dom Helder Câmara, entrevistado pela revista Veja (nº 867), disse que “não tinha certeza de sua própria salvação”. Se um bispo está nessa situação espiritual, que dizer de um católico comum? Bispos e Padres, quando faleceu Tancredo Neves, proclamaram que “Os anjos levaram a alma de Tancredo Neves para os braços de Deus”. Uma semana depois a igreja deu marcha-ré ordenando missas a favor da alma de Tancredo nas “chamas do purgatório”!
   4-PURGATÓRIO E LIMBO
   São lugares intermediários para onde vão as almas. Esses lugares não existem, mas rendem lucros para a igreja católica; ela não abre mão! Nesse aspecto a igreja foi “hábil” dizendo que no purgatório “os mortos se comunicam com os vivos através das missas”.
   O Limbo, dizem, abriga as almas das crianças que morrem sem batismo, todavia podem receber almas especiais que não vão aquele tormento!
   Nos Evangelhos não constam nada dessas crendices.
   Os que se aprofundam no estudo das Escrituras descobrem que o catolicismo Romano é descrito na Bíblia, de maneira figurada como “uma mulher embriagada com o sangue dos santos e das testemunhas de Jesus” (Apocalipse 17:6), devido às perseguições e à inquisição, cometidas contra os cristãos não católicos.
   A Estrapada
   A Estrapada foi um instrumento de suplício que a igreja católica usou nos tempos da inquisição (500 anos) e tirou a vida de milhares de pessoas inocentes.
   Cardeais e bispos presenciavam o espetáculo; a ocasião era importante, iam queimar 6 cristãos Luteranos; os mais corajosos tiveram suas línguas cortadas para não sensibilizarem os carrascos com suas orações ou citações bíblicas.
   João Huss, reitor da universidade de Praga, Boemia, pregou contra o culto às imagens e mostrou que na Bíblia não havia purgatório; por isso foi queimado vivo em praça publica.
   Por denunciar suas imoralidades (pai de muitos filhos ilegítimos), o papa Alexandre VI (1492-1503), considerado o mais devasso de todos (amante da própria filha, Lucrécia Borgia) mandou enforcar o grande orador cristão, Jerônimo Savonarola.
   John Wicliff, queimado, e muitos outros.
   A Reforma veio em 1517 ao “tocar” da trombeta do Monge Martinho Lutero: vários países se ergueram como gigantes!
   Lutero relacionou a Bíblia com Catolicismo e ficou perplexo; disse ao Papa: “Raciocinemos sobre isto!” e o Papa respondeu: “Submete-te ou morrerás queimado!”
   E tudo isto acima é apenas um ínfimo resumo das práticas anti-bíblicas do romanismo.
   É um grande erro, amigo católico, não conhecer a Bíblia e o poder de Deus!

14 de mar. de 2011

fogoestranho
Em tempos de aberrações teológicas, apologistas e líderes evangélicos demonstram perplexidade diante de desvios doutrinários
O crente brasileiro sabe: vez por outra, a Igreja Evangélica brasileira é agitada por uma novidade: pode ser a chegada de um novo movimento teológico, de uma doutrina inusitada ou mesmo de uma prática heterodoxa, daquelas que causam entusiasmo em uns e estranheza em outros.
Quem frequentava igrejas nos anos 1980 há de se lembrar do suposto milagre dos dentes de ouro, por exemplo. Na época, milhares de crentes começaram a testemunhar que, durante as orações, obturações douradas apareciam sobrenaturalmente em suas bocas, numa espécie de odontologia divina.
Muito se disse e se fez em nome dessa alegada ação sobrenatural de Deus, que atraiu muita gente aos cultos.
Embora contestados por dentistas e nunca satisfatoriamente explicados (segundo especialistas, o amarelecimento natural de obturações ao longo do tempo poderia explicar o fenômeno, e houve quem dissesse que a bênção nada mais era que o efeito de sugestão), os dentes de ouro marcaram época e ainda aparecem em bocas por aí, numa ou noutra congregação.

13 de mar. de 2011

   Domingo é dia de igreja e futebol.
   Das empresas eclesiásticas já estou cansado de expor e denunciar, então… vamos falar sobre futebol?
   Quando eu era bem criança cheguei a torcer por um time de futebol… era o “time da família”: todos se alegravam quando ele ganhava, meu irmão mais velho me arremessava nas alturas em comemoração… era um sentimento de felicidade e união indescritível!
   O interessante é que, paradoxalmente, eu nunca gostei de futebol: odiava quando minha mãe me dava uma bola e me obrigava a ir para o campo!
   Sempre fui perna de pau e, por mais que me esforçasse, nunca achei a menor graça em ficar correndo de um lado para o outro atrás de uma bola. Com o tempo arrumei um jeito de colocar umas revistinhas por dentro da camisa e quando era enviado para a tortura do campo, levava a bola debaixo do braço até determinado ponto e a entregava para que os outros meninos fizessem a festa… e ao recordar destes momentos de minha tenra infância acabo me impressionando como meu negócio sempre foi a leitura.
   Quando meu irmão foi assassinado, em 1991, o impacto acabou me levando a reavaliar e mudar muitas coisas, algumas delas sobre as quais nem havia dedicado muito tempo pensando. Entre elas, o futebol.
   O que era para ser alegre se transformou em algo dolorosamente saudoso: o desconforto de ficar assistindo um negócio que tomava, pelo menos, uma hora e meia da minha vida se transformou inicialmente em desgosto e, logo em seguida, aversão.
   Para piorar, naquele mesmo ano o tal time foi campeão brasileiro (pois é, teoricamente eu deveria ser flamenguista, mas o primeiro que falar qualquer gracinha acerca deste ou de qualquer outro clube terá seu comentário defenestrado!): foi um vazio tão absurdamente grandioso não ter meu irmão para gritar… como eu chorei!
   Na caserna, eram rotineiras as discussões futebolísticas nas segundas-feiras: um querendo dizer que seu time era melhor que o do outro. Foi nessa época que comecei a ver a inutilidade desse negócio todo: o fato de torcer pelo time X ou Y não influencia em nada o resultado dos jogos, de modo que, eventual e fatalmente, mesmo os melhores times perdem jogos e seus fiéis torcedores acabam sendo objeto de escárnio geral… a preço de que?
   Além dos jogadores, dos “cartolas”, dos anunciantes e dos apostadores (prática não recomendada a um cristão genuíno)… quem lucra alguma coisa com o futebol?
   Eu não ganhava nada, aliás… perdia! Tempo, dinheiro (televisão gasta luz, sempre se come alguma coisa… tem gente que até solta fogos de artifício!), paciência (ouvir os “técnicos” achando que sua opinião era a certa… e eu nem discutia, me permitindo o direito do silêncio): realmente era muita vontade de dedicar tempo para ganhar nada!
   Na época nem pensava em ser Teóphilo, mas já observava que muitas discussões políticas relevantes eram totalmente eclipsadas por conta de “grandes jogos”, campeonatos internacionais importantíssimos, clássicos… me veio a desconfiança de que poderia haver alguma manipulação por trás desses eventos grandiosos de público e vazios de real valor.
   Anos mais tarde parte dessa minha desconfiança veio a se confirmar quando se descobriu a “máfia do apito” manipulando os resultados de muitos jogos: falou-se apenas dos objetivos financeiros e, no final das contas, parece que o povo até já esqueceu disso, mas… quem garante que os resultados dos jogos não continuam sendo manipulados?
   Gostaria muito que algum pesquisador analisasse, por exemplo, se quando o governo vai instaurar algum imposto absurdo o time com a maior torcida ganha, para que se obtenha um “efeito anestésico”… tenho certeza que isso já deve ter sido estudado, pelo menos, pelos fabricantes de cerveja, para saber qual time deve ganhar ou perder para que se acabe com os estoques em determinada região…
   Resumindo: além de nunca ter morrido de amores, a cada dia aumenta minha suspeita sobre quais seriam os verdadeiros objetivos por trás do futebol e de seus resultados, assim como o impacto psicológico e seus efeitos na população comum e nas “torcidas organizadas”.
   Logo no início do ano vi uma reportagem que me deixou atônito. Assistam com atenção:
   Afinal, o que levou estas pessoas a se comportar dessa forma? O que estava sendo “defendido” a ponto de leva-las a causar tanta destruição? Se tanto se fala em educação, porque esse tipo de comportamento só tem se intensificado e repetido com o passar do tempo?
   Tanto se fala em “paz” e “paz no futebol”, mas o vídeo abaixo revela que a degradação da moral humana não tem mais limites:
   Horrores como estes não estão ocorrendo apenas nos grandes centros mundiais (onde as torcidas são maiores), mas até em locais mais afastados e menos populosos a bestialidade se apresenta, reincidente, apontando que há algo de muito errado sendo semeado e crescendo no subconsciente da coletividade.
   A questão é: se estas pessoas são idólatras a ponto de matar em nome de um time de futebol que não lhes dá efetivamente nada além de massagear suas vaidades, o que não fariam por alguém que lhes desse verdadeiros milagres?! Se por simples homens que correm de um lado para o outro atrás de uma bola eles se matam e morrem, o que farão diante disto:
   “E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens. E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia. E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.” (Apocalipse 13:11-15)
   Lembrem do primeiro vídeo e pensem em uma pessoa que reconheça o anticristo e decida de posicionar contra seu domínio: assim como a simples exposição das bandeiras do time rival (vitorioso) na varanda de sua própria residência causou aquele ato de vandalismo, aqueles que se opuserem ao anticristo serão trucidados por falar a verdade!
   E, ainda pior, que o ataque não partirá apenas dessa multidão cuja civilidade pode ser facilmente posta em dúvida, mas os ataques mais cruéis partirão daqueles que hoje se apresentam como religiosos fiéis, devotos dos mais diversos santos (demônios) e de quaisquer outras coisas que pareçam ou se afirmem como deus (mas, obviamente, totalmente diferentes d’O único e verdadeiro Senhor Deus!).
   A humanidade faz questão de ignorar que a hora se aproxima, planeja um futuro confiando em suas próprias capacidades e em coisas frágeis como, por exemplo, a tecnologia:
   Sem dúvida as estruturas tecnológicas apresentadas neste vídeo nunca resistiriam nem mesmo a uma “simples” turba de torcedores (imaginei-os chegando irados àquele lindo ponto de ônibus de vidro…), quanto mais aos julgamentos que se concretizarão muito em breve: vejam o recentíssimo exemplo da grande tecnologia japonesa contra o simples solo sobre o qual estabeleceram seu império…
   Nesta postagem falei apenas sobre o futebol, mas, diante dos fatos que se concretizam, não duvido que todo o sistema esportivo esteja sendo utilizado com fins de manipulação e alienação.
   “Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.” (1 Timóteo 4:8)
   Outra coisa da qual tenha a cada dia mais certeza é de que esse nosso país-zinho pode acabar tendo, de fato, alguma participação significativa nos eventos relacionados ao cumprimento profético final: além de sermos excelentes cobaias para os testes da vindoura marca da besta, seremos o ponto de concentração global tanto em 2014 quanto em 2016… fora o fato de termos uma réplica do templo de Salomão sendo construída por aqui.
   “Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus (…) A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade.” (2 Tessalonicenses 2:3-4,9-12)
   Todos os fatos gritam e apontam na mesma direção e ainda me deparo com “cristãos” gastando dinheiro, perdendo seu tempo e ganhando menos que nada por causa de seu “clube do coração”…
   “Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.” (Lucas 12:34)
   Me perdoem pela sincera antipatia, mas procuro concentrar meu coração em atividades mais valiosas… e vocês? Têm azeite em suas lâmpadas?!?

11 de mar. de 2011


   O homem veio do macaco.
   Não é o que nós cristãos pensamos, mas É que o que muitas vezes somos obrigados a ler ou ouvir desde criança: livros, revistas e documentários “científicos” apresentam o ser humano dessa forma igualada ao resto dos animais.
   Apresentam com tanta naturalidade e segurança que não sentem nenhuma necessidade de explicar por que motivo temos de ser vistos dessa maneira, tão longe da posição de dignidade e respeito que Deus nos deu na Criação, que nos diz que fomos feitos à sua imagem e semelhança.
   É como se as ideias de Darwin a respeito da origem do homem fossem verdades irrefutáveis.
   É verdade: todos somos criaturas, todos fomos criados, mas… será que estamos todos no mesmo nível?

9 de mar. de 2011

   Muitos já sabem que está em pleno andamento um movimento satânico elaborado genialmente pelas forças do mal, que surge com todo o poder de convencimento, com formas atraentes, no meio da humanidade.
   Humanidade esta, que anseia e aceita todo o tipo de “novidade” que aparece, sem cogitar em seu coração as consequências desastrosas que podem advir, deixando-se envolver pelos tentáculos das trevas abissais.
   O homem sem Deus não sabe o perigo que representa este movimento, disfarçado com novas roupagens e novos rótulos, que penetra em todos os lares através da mídia televisiva com face “angelical”, denominado “nova ordem mundial” ou, mais precisamente, “Nova Era”.

7 de mar. de 2011


   Alguns anos atrás, um importante “profeta” do Movimento Carismático predisse que uma “verdadeira revolução na terra” iria mudar radicalmente o curso e até mesmo a definição de Cristianismo: Rick Joyner falou do “desmantelamento de organizações e da dispersão de algumas obras, como sendo uma experiência positiva e reconstituinte para os fiéis servos do Senhor”.
   Esses revolucionários disseram que essa obra “seria uma grande companhia de profetas, mestres, pastores e apóstolos... levantada com o espírito de Finéias”.
   O Livro de Números, cap. 25, registra a narrativa de Finéias (filho de Eleazar), o qual comandou o assassinato dos israelitas desobedientes para afastar a ira divina sobre Israel.
   Conforme Joyner, o mesmo “espírito de Finéias” vai caracterizar uma grande companhia também chamada “Exército de Joel”, a qual vai redefinir o Cristianismo.

4 de mar. de 2011


   Rick Warren adotou um conceito humano típico do crescimento da igreja e do crescimento espiritual, visto que as normas que escolheu na determinação do êxito mostram uma base doutrinal muito pobre.
   O seu evangelho não-ofensivo foi defendido de uma maneira tão vaga que, do ponto de vista humano, é aceitável virtualmente por toda a gente. As pessoas não são ofendidas por ele, porque o pecado e as terríveis consequências da ira de Deus sobre os pecadores, não são mencionados.
   O significado completo da morte de Jesus na cruz, onde Ele verteu o Seu sangue e deu a vida para servir a pena de morte de Deus sobre os pecadores, (Romanos 6:23) não é explicitamente proclamado.
   Dave Hunt comenta com muito acerto: “Falta ali por completo algo com que convencer o pecador da sua rebelião contra Deus e do próximo julgamento… Falta ali por completo a explicação do preço que Cristo pagou na cruz pelo pecado”. Embora se mencione a cruz, não são explicadas todas as implicações da morte substitutiva de Cristo.

2 de mar. de 2011


   Numa noite de orgia idólatra promovida pelo monarca Belsazar, a grande potência babilônica chegou ao seu fim. Tétricos dedos a escrever ameaçadoras palavras na caiadura da parede interromperam o festim de luxo e de luxúria. E…
   “Naquela mesma noite Belsazar, o rei dos caldeus, foi morto.” (Daniel 5:30)
   Invadida Babilônia pelo poderio medo-persa, ascendeu ao trono caldaico o rei Dario.
   Entrementes o sumo pontífice, seguido de sacerdotes e levando imagens e vasos sagrados do culto ocultista, fugiu para a cidade de Pérgamo, na Ásia Menor. Transformara-se esta cidade, por isso, em “trono de Satanás”, porque tornou-se “onde Satanás habita” (Apocalipse 2:13).
   Dessa localidade da Ásia Menor, os sacerdotes da religião dos mistérios e da magia, sempre carregando sua bagagem religiosa, atravessaram o mar e se fixaram na Península Itálica, cognominada de “A TERRA SATURNINA”.
   E Roma, onde de modo especial se centralizou o culto dos mistérios, naquele tempo passou a se chamar SATURNIA, cidade ou residência de Saturno, o título saliente do deus Tamuz (por presidir ele o ocultismo).
   Isto tudo são dados indiscutíveis da História.