31 de mai. de 2011

O TEXTO ABAIXO FOI ESCRITO SOB PERSPECTIVA ESTRITAMENTE BÍBLICA,
PARA O PÚBLICO QUE TEM NA BÍBLIA SUA REGRA DE FÉ E VIDA.

QUAISQUER OUTRAS OBRAS OU CITAÇÕES SERÃO APENAS CONSIDERADAS COMO "OBJETO A SER ANALISADO".
SE FOI EDIFICADO, COMPARTILHE!
EM QUAISQUER OUTRAS CONDIÇÕES: LEIA OBSERVAÇÕES NOS COMENTÁRIOS.
   A igreja Maçônica é uma sociedade secreta de fins filantrópicos e humanitários, com uma filosofia religiosa semelhante ao deísmo inglês do começo do século 18.
   Atualmente, ela já se dividiu de tal forma que não existe um padrão maçom que possa ser aplicado a todas suas divisões.
   A definição de Maçonaria depende exclusivamente do país no qual é praticada, no entanto, trata-se de uma religião prática e contrária à vontade revelada por Deus ao longo dos séculos.
   Rituais, consagrações, iniciação, simbolismo e propósito: todos esses elementos do culto maçônico não combinam em nenhum aspecto com o que reconhecemos na Bíblia por adoração e culto racional ao Senhor (Romanos 12:1-3).
   Analisando esta seita à luz das Sagradas Escrituras, chega-se à conclusão que é anticristã, deísta e racionalista, se enquadrando perfeitamente no rol das seitas e religiões falsas.
   Os maçônicos acreditam em Deus e na imortalidade da alma, chamam a Deus de “O Grande Arquiteto do Universo” (GADU) e o culto a Ele consiste principalmente nas boas obras, através das quais se aguarda a salvação.
   Entretanto, a Bíblia é bem clara ao revelar que prática ocultista como, por exemplo, cerimônias envolvendo mortos, o esoterismo e a crença em reencarnação, são abomináveis a Deus: no Antigo Testamento, Deus repreendeu severamente os judeus pelo envolvimento nessas práticas.
   A Maçonaria, segundo o Dicionário da Maçonaria de Joaquim Gervásio de Figueiredo, foi fundada em 24 de Junho de 1717, em Londres: sua origem está ligada à lendas de Isis e Osíris, Egito; ao culto de a Mitra, vindo até a Ordem dos Templários e a Fraternidade Rosa Cruz.
   Em 1717, foi fundada a Grande Loja de Londres pela reverendo anglicano James Anderson que, em 1723, publicou as Constituições da Maçonaria. Até hoje estes documentos são aceitos como base de todas as lojas maçônicas.
   A INFLUÊNCIA DOS CULTOS MAÇÔNICOS
   Os maçons desempenharam um papel importante na Revolução francesa (Queda da Bastilha).
   Em 2007, operavam no Estados Unidos aproximadamente 15.300 lojas (loja é o nome dado ao local reservado aos rituais maçônicos) e, em todo o mundo, mais de 33.700. Quatorze presidentes americanos foram maçons, destacando-se George Washington, Harry Truman e Gerald Ford, entre outros.
   Atualmente são cerca de seis milhões de maçons em todo o mundo, em mais de 164 países, sendo 150 mil no Brasil.
   No Brasil marcaram presença na Inconfidência Mineira: na casa Silva Alvarenga, o conhecido Tiradentes foi iniciado na maçonaria. A bandeira da Inconfidência tinha o dístico “libertas quae sera tamem” e o triângulo maçônico. Gonçalves Ledo e José Bonifácio com outros maçons tramaram a Inconfidência do Brasil.
   Marechal Deodoro da Fonseca ocupava o cargo de Grão–Mestre da Maçonaria no Brasil quando proclamou a República.
   A MAÇONARIA É UMA RELIGIÃO?
   Mesmo com a oposição da igreja, maçons têm adeptos de todas as religiões, pois aceitam pessoas de diversos credos.
   A princípio os maçons negam que a maçonaria seja uma religião, mas a Enciclopédia Revisada da franco-maçonaria de Albert G. Mackey diz: “a Maçonaria pode ser corretamente chamada de instituição religiosa…”.
   A tendência de toda verdadeira maçonaria é à religião.
   Quando são feitas as reuniões maçônicas, a loja onde se reúnem passa a ser chamada oficina. Isso para manter o simbolismo do ideal maçom, que é a construção de uma sociedade onde haja fraternidade, igualdade e liberdade: como maçons (pedreiros, lavradores de pedras) acreditam que serão os arquitetos e construtores desse grande projeto.
   Nas oficinas, as reuniões são marcadas por orações na abertura e no encerramento.
   Na maçonaria, o tratamento entre os seus adeptos é o de “irmão”.
   Além disso, os maçons honram a Bíblia como Palavra de Deus, recomendando aos “irmãos” que estudem regularmente.
   A maçonaria ensina que a luz da Bíblia, a luz do esquadro e a luz do compasso são 3 grandes luzes. Para os Maçônicos o compasso simboliza o espírito e o esquadro a matéria.
   Eles creem na Bíblia apenas como símbolo da vontade de ensinamento divino. Isto contraria a própria Bíblia (2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:20-21).
   De acordo com o ex-mestre maçom (hoje pastor evangélico) Antônio Jean, a formação dos maçons é baseada em:
   “Este edificará uma casa ao meu nome, e confirmarei o trono do seu reino para sempre.” (2 Samuel 7:13)
   Por sua vez, a maçonaria também contradiz a palavra de Deus quando relata sobre os deuses de outras religiões e orienta seus adeptos a não interferir nas crenças diversas, mudando, logo depois, o Deus de cada religião numa forma única: GADU.
   É certo que a Bíblia diz que não há outro Deus, se não o Senhor:
   “Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim.” (Isaías 46:9)
   O nome de Jesus é superior a todo e qualquer nome (Filipenses 2:5-11) e a salvação está nesse nome (Romanos 10:9).
   Os maçônicos acreditam em Deus e na imortalidade da alma.
   Chamam o Senhor Deus de “O Grande Arquiteto do Universo” e o culto a Ele consiste, principalmente, nas boas obras, através das quais se aguarda a Salvação.
   SEGREDOS MAÇÔNICOS
   Existe muita lenda e superstição em torno da Maçonaria e os maçons não se preocupam em desmentí-los, pois lhes agrada imensamente serem vistos como pessoas misteriosas.
   Os segredos maçônicos constam de símbolos, alegorias, ritos, cerimônias, sinais de identificação, dogmas religiosos que já foram, ocasionalmente, revelados.
   A seita é organizadas em “ritos”, sendo estes divididos em “graus”: o rito escocês tem 33 graus, equivalentes aos 10 graus do rito de York. Cada grau procura ensinar uma moral. Os graus 1 e 3 são os mesmo acima mencionados.
   O pastor Antônio Jean declara (em um manuscrito ainda não publicado) que o Ritual de Iniciação é feito, em grande parte, com os olhos vendados.
   O ritual de sua iniciação começou com a entrada em um quarto úmido (uma espécie de porão) e foi conduzido pelo “irmão mestre de cerimônias”, auxiliado pelo “irmão experto” (essas são funções da maçonaria).
   Ao tirar as vendas de seus olhos pôde ler na Câmara de Reflexão:
   “Se a curiosidade te traz aqui, volta; se temeres ser descoberto sobre teus desejos, sentir-te-ás mal entre nós; se fores capaz de dissimular, tremei ! Porque penetrar-te-emos e leremos o fundo de teu coração. Se tens apego às distinções humanas, sai, porque não se conhece isso aqui. Se tua alma sentir medo, não vá mais longe; se perseverares serás purificado pelos elementos, sairás do abismo das trevas e verás luz.”
   Isso tudo é completamente contrário ao que diz a Bíblia acerca do Senhor Jesus, que já nos tirou das trevas (Colossenses 1:13).
   Segundo o relato, nesta Câmara de Reflexão pode-se encontrar esqueletos e cabeças de bodes entre outras peças que visam amedrontar o iniciado.
   De acordo com Jean, esta parte da cerimônia é a primeira prova. A segunda é a “do ar”, onde há uma sonoplastia de tempestade. A terceira, “da água”, em que lavam as mãos do iniciado e a quarta e última, “do fogo”, onde colocam uma vela acesa embaixo da mão.
   Numa das etapas da iniciação mostram um corpo dentro de um caixão e vários maçons encapuzados com espadas apontadas para o corpo. O iniciado ouve que o corpo é de um maçom que havia traído a maçonaria e que o mesmo aconteceria caso o iniciado repetisse o fato.
   Na conclusão da iniciação para “aprendiz maçom”, o iniciado ouve a seguinte frase:
   “agora também devo prevenir-vos de que não zombamos das crenças religiosas. Julgamos, sim, que a nossa maior homenagem ao Grande Arquiteto do Universo, que é Deus, como instituição eclética que somos, é admitir na nossa ordem, para conviver fraternalmente, todos os homens livres e de bons costumes, qualquer que seja a sua religião.”
   No “ritual de exaltação” ao grau de “mestre”, o terceiro e último grau na maçonaria simbólica, o “companheiro maçom” (segundo grau na maçonaria simbólica) entra num caixão com os pés voltados para o oriente, onde fica o trono do chefe da loja, os calcanhares em forma de esquadro e a mão direita estendida ao longo do corpo, que deve ser coberto com um pano preto, dos pés à cintura, junto com o avental usado do grau anterior.
   O juramento para o grau de mestre é o seguinte :
   “Eu, (fala-se o próprio nome), juro de minha livre vontade e em presença do grande Arquiteto do Universo e desta augusta e respeitável loja consagrada a São João, nunca revelar os segredos do grau de mestre. Se eu for perjuro, seja meu corpo dividido ao meio, sendo uma parte lançada ao meio-dia e a outra ao centurião, e as minhas entranhas arrancadas e reduzidas ao vento. Amém.”
   ESTRUTURA MAÇÔNICA
   Juramentos: Para cada grau da Maçonaria há um juramento específico.
   Ritual de Iniciação: Para o 1º grau, aprendiz, lhe é posta uma venda nos olhos e vestes especiais. É conduzido da porta do templo onde afirma ser um profano que está vindo para a luz da Maçonaria.
   Símbolos: instrumentos de pedreiro e arquiteto são muito usados, bem como aqueles usados pelos sacerdotes no Antigo Testamento.
   Esquadro – significa a retidão, limitada por duas linhas: uma horizontal (que representa a trajetória a percorrer na Terra, ou seja, o determinismo, o destino) e outra vertical (o caminho para cima, dirigindo-se ao cosmo, ao universo, ao infinito, a Deus).
   Compasso - traça círculos e, abrindo e fechando, delimita espaço. Representa o senso da medida das coisas. Significa a justiça.
   Nível - representa a igualdade: todos os homens devem ser nivelados no mesmo plano.
   Prumo - indica que o maçom deve ser reto no julgamento, sem se deixar dominar pelo interesse, nem pela afeição.
   Pentagrama - representação de um homem de pé, com as pernas e os braços esticados: indica o ser humano e a sua necessidade de ascensão.
   Colunas – são três as colunas no templo maçônico, uma significa o masculino, a força; a outra, o feminino, a beleza; e a terceira, a sabedoria.
   G - a letra G representa o grande geômetra, que é Deus.
   Avental - usado por todos os maçons durante as sessões, o avental representa a pureza, a inocência.
   Espada - é o símbolo da igualdade, da justiça e da honra. Corresponde à consciência e à presença divina na construção do templo.
   Sol - é a fonte da vida, a positividade da existência do homem.
   Delta luminoso - Representa a presença de Deus, demonstrando a sua onisciência. É um triângulo com um olho no centro. O Delta, triângulo que tem no centro um olho que representa todos os atributos da divindade, fica acima do trono do Venerável Mestre, entre o sol e a lua, que representam as forças do sumo Criador.
   Culto: O Código maçônico diz que o verdadeiro culto a Deus consiste nas boas obras.
   As Orações: Fazem orações, entretanto não em nome de Jesus Cristo como ensina à Bíblia, nem tampouco fazem citações a Ele ou menção do Seu nome.
   Cerimônias Fúnebres: nos funerais há uma cerimônia na loja, sem a presença do falecido; outra em uma igreja ou residência, e outra no cemitério.
   Em todas elas a salvação pelas obras é enfatizada e diz-se estar o falecido passando da Loja Terrestre para a Loja Celeste, o que logicamente implica o fato de crer a Maçonaria que seu adepto está salvo.
   POR QUE NÃO PODE UM VERDADEIRO CRISTÃO SER MAÇOM?
   Contrária a Bíblia, a Maçonaria ensina que as obras podem levar o indivíduo a atingir um padrão tão elevado de moral, pureza e justiça que ao morrer, ingressa na Loja Celestial. Isso se contradiz com os ensinamentos de Deus, onde se ensina a salvação pela graça, por meio da fé (Efésios 2:5-8).
   Exige-se, também, o juramento da guarda de segredos que não se conhecem previamente: tal procedimento pode levar o adepto a desmerecer a soberania moral do Senhor em ocasiões que a Maçonaria venha a exigir.
   O secretismo maçom faz do adepto um elemento fechado e sem condições de esclarecer determinadas situações, mas as sociedades secretas se caracterizam pela origem pagã e são contrárias à Palavra de Cristo e ao caráter do cristianismo.
   Além disso, a Maçonaria prega a fraternidade, ou seja, a comunhão entre todas as pessoas. Como admitir isto se Cristo disse que não pode haver comunhão entre a luz e as trevas (2 Coríntios 6:14)?
   O deus da Igreja Maçônica, o Grande Arquiteto do Universo, é um Deus diferente do da Bíblia e guarda costumes que são contrários à Palavra do Criador:
   A Maçonaria não crê na Trindade (1 João 2:23) e admite que qualquer pessoa pode ser levada à Loja Celestial, além de aceitar qualquer nome para Deus: Alá, Brahma, Buda,Confúcio, Zumbi ou qualquer outro… todos são identificados como “Jeová”.
   A respeito do Senhor Jesus Cristo, a Maçonaria simbólica diz que em seus arquivos, conservados religiosamente pelos monges do Tibete no Himalaia, consta que no período de 12 aos 30 anos, Jesus permaneceu um bom tempo com os monges do Tibete, sendo ali conhecido com o nome de “profeta Issa”.
   Embora a Bíblia não descreva a vida de Jesus durante esse período, a Bíblia registra que o ministério de Jesus Cristo se desenrolou apenas após seus trinta anos.
   A Igreja Maçônica é uma sociedade profana onde existem símbolos, ritos, dogmas e mistérios oriundos do judaísmo e do paganismo egípcio e babilônico.
   Cerimônias e objetos bíblicos são usados com finalidades diferentes, ao bel-prazer maçônico em um flagrante desrespeito às Escrituras Sagradas.
   Ora, amigo:
   “Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.” (Mateus 22:29b)
   Por que não darmos ouvidos às palavras do “nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tito 2:13)?
   “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.” (João 5:39)
Versão baseada e revisada na fonte: Estudos Bíblicos "Ide e Pregai"

Related Posts with Thumbnails