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Quando se pergunta a um membro da Igreja Local qual o nome da sua “denominação”, a resposta que se obtém é a de que a Igreja Local não é uma denominação.
E tão ofensivo indagar o nome da Igreja Local como se esse fosse o da sua denominação, que chegam a afirmar:
“As igrejas locais não têm nome. O único nome que ostentamos e honramos é o nome do Senhor Jesus.
(…)
O termo ‘igreja local’ não é um nome.
(…)
Imprimir as palavras ‘igreja local’ com letras maiúsculas é um erro sério, pois isto dá a impressão de que o nome é ‘igreja local’.”
Embora se esforcem para dar a impressão de que Igreja Local não é um nome denominacional e afirmem que “a igreja local é um grupo de crentes que são os membros vivos de Cristo”, que não pertencem a nenhuma denominação, não podem negar que possuem registro de pessoa jurídica, como qualquer denominação ou Instituição religiosa; tanto é que declaram: “no que diz respeito às questões financeiras, as igrejas locais estão legalmente registradas com relação ao governo”.
Quando não podem fugir do assédio sobre a que igreja pertencem, respondem vagamente, dando o nome da cidade onde se localiza, dizendo: “A igreja que está em São Paulo” ou “a igreja que está em Santos” e, se são interrogados sobre o porquê da ausência de nome denominacional, a resposta que se obtém é que as denominações são divisões e causam divisões, só devendo existir em cada cidade uma igreja com o nome da própria cidade, e que todo o cristão verdadeiro deve unir-se a essa igreja local com o nome da cidade.
Se alguém se mudar, por exemplo, de São Paulo para Belo Horizonte, não precisa se preocupar quanto a que igreja deva ir — ensinam os líderes da Igreja Local: “você irá à igreja daquela cidade, à igreja local.”
E se alguém entrar, por exemplo, numa Igreja Batista. Presbiteriana, Metodista, Assembleia de Deus, Comunidade Evangélica da Paz, que estará fazendo? Nada mais do que estar entrando numa divisão.
Leiamos o que ensinam:
“Se você entrar em qualquer outra coisa afora a igreja local daquela cidade, entrará numa divisão."
Assim, os líderes recomendam aos membros da Igreja Local não se misturar com os crentes denominacionais, mas manterem um tipo de lealdade absoluta à sua igreja, e determinam:
“Hoje em dia há principalmente dois tipos de crentes: um são as denominações, incluindo a Igreja Católica Romana, e o outro é composto daqueles que estão fora das divisões (leia-se denominações) e sobre a base correta”. (O parêntese é nosso)
O seguinte é dito de quem discorda desse ensino:
“Não tente ser neutro. Não procure reconciliar as denominações com a igreja local. Você nunca conseguirá reconciliá-los. Você consegue reconciliar branco com preto? Sim, mas serão cinza; nem preto e nem branco.”
“Se você entrar em qualquer outra coisa afora a igreja local daquela cidade, entrará numa divisão.”
PESCANDO EM AQUÁRIO ALHEIO
A expressão “pescar em aquário alheio” é usada frequentemente para indicar membros de determinadas igrejas que não evangelizam os descrentes. Preocupam-se muito com os crentes denominacionais ou evangélicos.
Essa é a estratégia de trabalho de evangelização adotada pela Igreja Local, e para se apresentarem como evangélicos e procurarem a unidade da Igreja de Cristo, que no seu entender só está na Igreja Local, afirmam:
“Damos boas-vindas a todos os verdadeiros crentes e buscamos comunhão com eles como nossos irmãos e irmãs em Cristo.”
Como se vê, uma afirmação simpática e atraente, mas… é sincera essa declaração ou é usada como subterfúgio para ganhar a amizade de crentes desavisados do verdadeiro objetivo da Igreja Local?
Essa colocação se assemelha aos convites radiofônicos do conhecido pregador das multidões, Davi Miranda, quando, a plenos pulmões, em seus programas radiofônicos “A Voz da Libertação” anuncia:
“Meus irmãos evangélicos! Meus irmãos espíritas! Meus irmãos católicos…”
Tudo com o propósito de trazer pessoas para a “Igreja Pentecostal Deus é Amor” que, sem dúvida, não aceita que espíritas, católicos e mesmo evangélicos sejam seus irmãos na fé, mas vale para atraí-los!
De modo igual procede a Igreja Local: afirmam seus membros que querem ser nossos irmãos, mas não passa isso de uma estratégia para atrair crentes para as igrejas locais.
Assim, com essa farsa, penetram nas igrejas evangélicas para vender sua literatura, de autoria de Witness Lee (seu fundador e líder mundial), afixam (com permissão de pastores desavisados) em murais de templos propaganda alusiva à Editora Arvore da Vida ou de seu Jornal Árvore da Vida.
Percorrem o Brasil inteiro em seus ônibus com bibliotecas ambulantes conhecidos como “Expolivro Árvore da Vida”. Se o pastor de uma eventual igreja evangélica informar sua igreja dos verdadeiros propósitos dos expositores dos livros da Editora Arvore da Vida ou se ensinar sobre os erros doutrinários proclamados por esse grupo, logo será tido como inimigo, perseguidor, podendo até mesmo ser levado à juízo secular como difamador (1 Coríntios 6:1).
ATAQUE FRONTAL CONTRA AS DENOMINAÇÕES
Enquanto isso tiram a máscara de querer congregar-se com os evangélicos e declaram:
“Visto que a ‘Mãe das Prostituições’ é a Igreja Apóstata, as prostitutas, suas filhas, devem ser todas as diferentes facções e grupos do cristianismo que mantêm até certo ponto o ensinamento e as práticas e tradições da Igreja Romana apóstata.”
Ora, se a igreja Católica é tida como a “Mãe das Prostituições”, as “filhas prostitutas” são as igrejas evangélicas ou denominacionais, perguntamos: como manter um clima de cordialidade e respeito mútuo com tal gente?
“Andarão dois juntos, se não estiverem ele acordo?” (Amós 3:3)
Sendo mais incisivos, escrevem:
“O Catolicismo romano e o protestantismo, assim como o judaísmo, estão todos nessa categoria, tornando-se uma organização de Satanás, como seu instrumento para danificar a economia de Deus.”
HERESIAS DE PERDIÇÃO
São as igrejas evangélicas organizações de Satanás?
Pedro declara:
“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos, repentina perdição.” (2 Pedro 2:1)
Vejamos algumas doutrinas de perdição ensinadas pela Igreja Local:
“Por isso, o homem tem não só a vida e natureza de Satanás, mas também o próprio Satanás como tal espírito maligno operando dentro de si.”
“Agora, todos eles estão em nós. Adão, o ego, está na nossa alma; Satanás, o diabo, está em nosso corpo; e Deus, o Deus Triúno, está em nosso espírito.”
Têm os cristãos habitando dentro deles a Satanás? Vejamos o que diz a Bíblia:
“Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1 Coríntios 6:19)
Se o corpo do cristão é o templo do Espírito Santo, como pode ao mesmo tempo ser habitação de Satanás?
Um homem, como Judas, contado entre os doze apóstolos, que traiu Jesus, sim, pode ser habitação de Satanás:
“Entrou, porém. Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, o qual era do número dos doze.” (Lucas 22:3)
Tal ensino portanto é herético, mas declarar que o próprio Jesus estava na mesma situação que nós quando tomou corpo humano chega às raias da blasfêmia:
“Quando Deus Se encarnou como homem, o tipo de homem com que Ele Se vestiu era um homem corrompido por Satanás. O homem, na época da Sua encarnação, já não era mais um homem puro, mas um homem arruinado, corrompido por Satanás….”
Quem é esse homem que se encarnou. senão Jesus Cristo?! É o que lemos aqui:
“No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (…) E o Verbo se fez carne, habitou entre nós, e vimos a sua glória como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1:1 e 14)
Ora, tornou-se Jesus “um homem corrompido por Satanás” ao se tornar humano (Hebreus 10:5)?
Não era Jesus “santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores” (Hebreus 7:26)?
Assim, este “Jesus” pregado pela Igreja Local não é o Jesus que conhecemos na Bíblia, mas “outro Jesus”, um Jesus corrompido, arruinado por Satanás (2 Coríntios 11:4).
Não se pode dar outra designação a esse ensino senão “HERESIA DE PERDIÇÃO”!!
Destes, afasta-te!
A VERDADE ESTÁ EM JESUS
Alertamos todos os evangélicos a que não se deixem enganar pelos membros da Igreja Local.
Infelizmente, pelo uso que tal grupo faz do nome de Watchman Nee, muitos têm se debandado de suas igrejas e ingressado no movimento de Witness Lee, acreditando que desta vez encontraram a “verdade”; contudo, tais pessoas, na verdade, buscam no movimento a satisfação de suas necessidades humanas básicas.
Falta-lhes, porém, um compromisso serio com o Senhor Jesus; uma entrega total a Ele, que é a Verdade.
Disse o apóstolo Paulo que “a verdade está em Jesus” (Efésios 4:21) e não numa organização religiosa onde se afirma que todas as igrejas apostataram e que ela, somente ela, possui a “’verdade”, e que é livre de todo e qualquer vinculo denominacional.
Baseado em texto de Natanael Rinaldi para o ICP - Instituto Cristão de Pesquisa