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"O maior truque do diabo é nos convencer de que ele não existe."
Charles Baudelaire, poeta francês
Visitando um de meus sobrinhos tive a oportunidade de conhecer um jogo chamado “Starcraft 2”. Nele existem basicamente três raças no universo: os Terranos (humanos), os Zergs (se parecem com os aliens e seriam também uma analogia aos demônios) e os Protoss (se parecem com o predador e seriam, por seus avanços tecnológicos e fortes referências religiosas, uma “raça superior”… algo tendendo ao angelical).
A mensagem final do jogo é que existe uma raça antiquíssima, os Xel’Naga, responsável pela criação de tudo isso e que, no final das contas, são seres híbridos de Protoss e Zergs.
Em outras palavras, este “inocente” jogo tem uma dose cavalar de mensagens questionáveis que vão culminar no raciocínio de que o ser superior é nada mais que a mistura de anjo e demônio, unindo o mal e o bem em uma só forma. Para piorar um pouco, esta “raça superior” andava desaparecida há muito tempo, mas parece que está retornando para destruir todo o universo… e tudo indica que tal destruição apenas poderá ser evitada por um outro híbrido (de terrano com zerg, ou seja, um humano possesso): a “Rainha das Lâminas”…
A humana que se tornaria tal personagem foi, desde o início, alterada física e mentalmente. Tendo em mente que os Zergs representam demônios, vejam como surgiu essa “rainha”:
Desconsiderando os tiros e toda a parte de ação, o vídeo revela que a personagem, no final, se entrega a uma verdadeira legião…
Seria tudo isso… apenas mera coincidência?
Sem sair do assunto, mas já falando em um “outro jogo”: existem alguns líderes tirando uma passagem bíblica de seu contexto na intenção de dizer que todas essas coisas que acontecem no mundo são coincidências ou, pior ainda, formas de expressão do Senhor Deus. Eles dizem apenas que “se teus olhos forem bons, tudo será luz”… ou coisa parecida, se apartando de observar a íntegra do texto:
“A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas! Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom." (Mateus 6:22-24)
Notem que a sequência lógica dessa citação é o chamado a um discernimento seletivo entre Deus e Mamom: tolo é aquele que quer ver tanta “luz” a ponto de não mais enxergar as artimanhas do maligno!
Piores são aqueles que, alegando servir a Deus, pregam mentiras que conduzem a uma falsa esperança, a uma benignidade estúpida e biblicamente incoerente… estes, definitivamente, estão em perfeito acordo com aquele que também está “cheio de luz”:
“Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.” (2 Coríntios 11:13-15)
Na verdade, alguns fatos que vivi recentemente me remetem aos jogos de videogame e, por isso, vou narrar como se existisse algum
JOGO DOS BLOGS
PRIMEIRA FASE
Teoricamente os personagens seriam todos iguais, mas alguns (a maioria), por não conseguirem enxergar a verdadeira meta, acabam se voltando contra os poucos que começaram a desconfiar que seus “líderes” não estão agindo de forma adequada a atingir os objetivos do jogo.
É uma batalha muito intensa onde os bons são constantemente ameaçados, acusados de forma injusta por, supostamente, estarem “tocando em ungidos” ou coisas parecidas.
Há muita decepção e dor: o “segredo” para conseguir passar dessa fase e aprender a diferenciar o Criador e Sua Palavra daqueles que se afirmam como seus representantes diretos e seus sutis (ou nem tão sutis) e sedutores discursos. Geralmente poucos conseguem pegar o “fio bereano da meada” e passam a enxergar além das mentiras e deturpações dos “chefes da 1ª fase”.
Ao conseguir identificar e não mais cair nas armadilhas destes chefes, a primeira fase está concluída.
OPÇÕES DE CAMINHO
Alguns desses, que não se corromperam e nem desistiram pelo caminho, pensam em revelar suas descobertas de forma a auxiliar aqueles que ainda estão cativos sob a máscara que aparenta piedade, mas nega o poder: em nossos dias a internet tem sido um canal que torna possíveis estas tentativas.
SEGUNDA FASE
Neste novo “universo”, mesmo falando a verdade na intenção de auxiliar, seu poder de fogo é baixo: todos até podem ver o que você está falando, mas quem vai te descobrir? Quantos terão acesso ao conteúdo possivelmente importante que está sendo revelado?
Há também muito lixo residual da primeira fase lotando o ambiente, dificultando, por sua relativa semelhança, que se distingua o material bom do mal de forma rápida. Torna-se necessária a aplicação de atenção dobrada para discernir o útil do inútil.
Nesta fase se revela um perigo inédito: a capacidade de reconhecer alguns enganos torna alguns jogadores extremamente confiantes em si próprios! É justamente nesse ponto, quando se julgam “mestres” e capazes de sair derrotando aqueles que os subjugavam, que se tornam novamente fracos e susceptíveis às sagazes investidas dos inimigos dessa nova fase.
Alguns desses se dizem irmãos, mas se baseiam em coisas diferentes da pura Verdade: adicionam, subtraem, interpretam de modo dúbio… em nome da liberdade descoberta, imaginam que podem fazer caber qualquer coisa que queiram (de preferência, suas concupiscências) dentro dos estritos limites da Verdade.
Dado o “baixo poder de fogo” mencionado acima, é comum que os jogadores desta “nova fase” queiram se juntar a outros, na esperança de organizar o que podemos chamar de “força de resistência”: apesar de parecer boa, tal ação é bastante perigosa pela possibilidade de estarmos nos aliando a pessoas que, mais tarde, vão se revelar não tão cristãs quanto querem parecer em um primeiro momento… e estas não são poucas.
Mas dentre o risco dessas alianças prejudiciais, há técnicas ainda mais profissionais que visam dominar, se utilizar em benefício próprio e, caso seja descoberto, denegrir a imagem dos que chegam desprevenidos a esta segunda fase: esse pode ser o…
SUBCHEFE DA SEGUNDA FASE
Parece um jogador como qualquer outro, mas com poder de fogo muito grande. Aparece interessado em suas descobertas e se demonstra atenção, indicando que suas palavras tiveram algum valor para ele… mal sabem os novatos que por trás dessa aproximação existe um arsenal de mensagens prontas e com lacunas onde serão inseridas as palavras que irão torná-las “pessoais”.
Este jogador tão “ilustre” passa a ser seguidor de seu trabalho. Obviamente e até mesmo por educação, o novato irá conhecer também o trabalho realizado por ele, eventualmente tornando-se seguidor do trabalho dele que, a primeira vista, parece concentrar suas armas exatamente contra aqueles chefes da primeira fase!
Aquela frente de batalha parece tão nobre que muitos se sentem em um porto seguro e até mesmo desistem de continuar suas próprias batalhas, passando a apenas repetir as palavras publicadas pro outros. Copiam e colam ideias alheias por confiar que já há muita gente travando o “bom combate”… deixam de vigiar, pois passam a ter os olhos tão “cheios de luz” que não conseguem mais identificar o mal!
Enquanto isso o falso aliado revela abertamente seus objetivos, sem negar suas associações, mas sempre cheio de simpatia e bem humorado. Faz de tudo para saber “coisas” a seu respeito, se mostra amável e preocupado… e vai relacionando tudo o que pode, para ser usado em caso de necessidade!
Com a passagem do tempo, muitos percebem que esse “ilustre” já não está mais tão próximo e atento quanto já esteve, mas os motivos são óbvios: ele não tem tempo por estar fazendo a mesma coisa com a “carne nova” que não para de chegar! Como provavelmente você já está “dominado” e divulgando seu trabalho, ele, através de suas avançadas técnicas de marketing, vai contatando, aliciando e neutralizando todos os que conseguir!
Esqueçam a Verdade que foi tão importante para superar a primeira fase: ele usa apenas a parte que lhe convém, sendo capaz de, num único dia, falar contra e a favor de um mesmo tema… esquecendo uma história de “sim, sim e não, não”. Ainda por cima mente descarada e insultuosamente quando seus interesses são confrontados… e revela, sem nunca admitir abertamente, que serve ao último e mais temível chefão de todo o jogo: aquele que não mata apenas o corpo, mas pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo!
Cheguei a registrar algumas das várias vezes que este personagem tentou me influenciar e acabei aprendendo que suas preocupações são quantitativas e nunca qualitativas, fazendo com que seja seduzido pela influência e guiado pela expressividade de números.
Tudo isso pode até impressionar o ser humano, mas, definitivamente, não é indicativo da verdade espiritual que, no fundo, é o único objetivo do jogo. Aqui cabe uma reflexão sobre a validade de alcançar muitos em comparação com o que está registrado nas Escrituras:
“E disse-lhe um: Senhor, são poucos os que se salvam? E ele lhe respondeu: Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão.” (Lucas 13:23-24)
“Porque naqueles dias haverá uma aflição tal, qual nunca houve desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, nem jamais haverá. E, se o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos eleitos que escolheu, abreviou aqueles dias.” (Marcos 13:19-20)
Não cheguei, ainda, ao final do jogo, mas me surpreendo ao constatar como alguns que dizem prezar pela autêntica Verdade ainda dão espaço para uma fonte de onde podem brotar a qualquer momento águas doces e amargas indistintamente.
30/06/2011: Júlio severo revela mais detalhes sobre o falso cristão.
De qualquer forma, para encerrar esta postagem, vou me aproveitar das Palavras do apóstolo Paulo:
“Se alguém não ama ao Senhor Jesus Cristo, seja maldito. Maranata! A graça do SENHOR Jesus Cristo seja convosco. O meu amor seja com todos vós em Cristo Jesus. Amém.” (1 Coríntios 16:22-24)
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