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Chegou mais um e-mail com um tema interessante, válido e que não posso deixar de abordar. Vejamos:
Meu nome é E.P. e você, através de seu site, tem sido uma benção nas minhas leituras: muito edificante!
Sou uma cristã “desigrejada” há 8 anos e, como vejo que o amado tem um discernimento da Palavra, gostaria que me desse um parecer:
Tenho cogitado congregar em duas comunidades que me chamam atenção: a presbiteriana da reforma (ou do Brasil) e a Igreja Batista Regular, ambas por serem de linhas fundamentalistas e/ou tradicionais.
A dúvida é o Batismo Infantil… é uma heresia? É bíblico?
Tenho dois bebês gêmeos e gostaria de criá-los segundo a palavra de Deus, mas os "ventos de doutrinas são muitos"!
Acho a liturgia do culto presbiteriano muito racional e maravilhosa, assim como na batista regular onde o culto é muito semelhante e, inclusive, temos a liturgia escrita e organizada ante a entrada das pessoas.
Ambas são muito semelhantes na forma de cultuar ao Senhor embora ocorram divergências quanto ao batismo: aspersão ou imersão? infantil ou adulto?
Seria interessante que o amado escrevesse algo a respeito, porque hoje mesmo não sei irei ao culto batista ou presbiteriano, pois meus meninos perguntam ultimamente: “Mãe, qual é nossa igreja?”
Eles já têm 6 anos e precisam (pelo menos acredito) de uma identidade congregacional, dada a ausência de maturidade.
Que o Senhor continue te iluminando com a sua Graça,amém.
Que situação delicada a dessa irmã, não? Vamos ver o que podemos decidir em relação a isso?
Em primeiro lugar, creio que devo recomendar que a irmã leia “Os Netos de Deus” para compreender que apesar de provavelmente ser muito bom ter seus filhos com uma “identidade congregacional”… a maior responsabilidade pelo amadurecimento espiritual deles é completamente sua e (apesar de não ter mencionado, imagino que o tenha) de seu marido.
E essa maturidade só será alcançada se os pais não ficarem apenas falando ou lendo, mas AGINDO como verdadeiros cristãos.
Isto posto, precisamos compreender também porque a mídia se empenha tanto em despertar as crianças para todas as formas de carnalidade:
“E traziam-lhe meninos para que lhes tocasse, mas os discípulos repreendiam aos que lhos traziam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus como menino, de maneira nenhuma entrará nele. E, tomando-os nos seus braços, e impondo-lhes as mãos, os abençoou."(Marcos 10:13-16)
Veja que esta passagem menciona a existência de algo como um “acesso direto” ao reino de Deus garantido a todos os meninos (paidia = crianças)… mas o que define o que é uma criança ou não?
(Certamente não é o ECAD, pois este tem servido mais para proteger criminosos com menos de 18 anos do que as crianças que verdadeiramente necessitam… basta citar um exemplo: se um marginal de 16 anos estupra e mata uma criança de 5 anos de idade, certamente não irá pagar por seu crime! Tudo bem que o sistema penal desse país também é uma bela porcaria e ninguém paga por nada… mas, nesse caso, o culpado se torna “vítima” e não vai para a cadeia porque “é de menor”.
Esse meu país é um lixo!)
Na verdade, quando Jesus Cristo menciona as crianças está fazendo uma referência natural (e TAMBÉM figurativa) à inocência, à pureza ou, se formos refletir, a tudo que ainda não tem noção das (ou foi tocado pelas) concupiscências da carne.
Antigamente o período chamado “infância” costumava demorar um pouco mais a passar, mas hoje (depois do axé, do funk e de outras podridões sexualizantes e tantas outras violentas) as crianças estão sendo forçadas a ter consciência de coisas como morte, sexo, violência e vício cada vez mais precocemente!
A partir do momento em que essa consciência concupiscente se instala (e isso é difícil de ser detectado por nós, humanos), não importa a idade, a criança deixa de ser criança e se torna passível do julgamento de Deus.
Estou cansado de ver pais que são surpreendidos por atitudes torpes de filhos que, até então, imaginavam ser inocentes e incapazes de cometer atrocidades de caráter violento ou sexual… tenho certeza que só mesmo o Senhor Deus conhece o coração dos homens e é capaz de realizar tal discernimento.
Ora, o plano de satanás é arrastar consigo o maior número possível de almas para o inferno e, se a partir do momento que se perde a plena infância o ser humano se torna passível de condenação, ele quer mais é criar uma legião de devassos violentos sob a proteção dos governos e com a eterna desculpa da “cultura”…
Se o inimigo de nossas almas foi capaz de, através da história, fazer dos templos religiosos o maior foco de possessão demoníaca, você esperava que ele fosse livrar a cara das crianças?
Mas, vamos nos voltar à questão principal, que é o batismo e que foi muito bem abordado por Calvin Gardner no site “palavra prudente”, sugiro a atenta leitura do texto ao qual tenho apenas alguns destaques e pequenas observações a acrescentar:
1. “Batismo” (do grego baptisma), segundo o dicionário Vine (da CPAD!), consiste nos processos de imersão, submersão e emersão e em toda a Bíblia verificamos que não existe esse negócio de aspersão… só se fôssemos querer misturar ecologia e economia de recursos com fé, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra!
2. Sendo pois o batismo uma ORDENANÇA, ou seja, um decreto que não deve ser deixado de lado por aqueles que têm consciência de seu significado e responsabilidade sobre tal decisão. Lembre-se do que falamos sobre o plano de satanás e responda: Criança tem consciência? Criança tem responsabilidade? Afinal, se formos olhar pelo aspecto bíblico em relação ao nosso tempo… o que é uma criança?
Então, se a criança for verdadeiramente criança, não tem consciência e muito menos responsabilidade para se batizar. Vai fazê-lo em obediência e para satisfazer necessidades sociais de seus pais e, de certa forma, para não ficar “por baixo” dos coleguinhas já batizados e que podem tomar ceia.
E se a criança não for mais criança, então deverá ser batizada… porém isso, além de uma certa desilusão (admitir a perda da inocência), acarreta em responsabilidades ainda maiores para os pais.
3. A Igreja (Corpo de Cristo) não tem denominação, logo, ser batizado nesta ou naquela igreja (desde que BATIZADO) pode, na verdade, nem mesmo significar nada: ser batizado por um Malafaya ou uma Valadão da vida tem algum valor diante das tantas deturpações que propagam?
O batismo válido então teria que ser feito conforme as regras da Bíblia e por um cristão comprovadamente autêntico… todos os que verdadeiramente desejam isso, aproveitem e corram para se batizar enquanto ainda existem alguns poucos pastores que não se deixaram seduzir por Mamon! Daqui a pouco isso vai acabar! Em breve “cristão genuíno” e “pastor” serão antônimos!
Minha querida irmã E.P., analise os fatos, visite os links, verifique na Palavra se é mesmo assim da forma que digo, pois no meu entendimento o batismo não necessita de solenidade festiva e nem de muitas testemunhas, pois o Senhor Deus tudo vê e sabe de todas as coisas.
Depois que me dei conta de que através do precioso sangue do Senhor Jesus Cristo fui investido da mesma autoridade (e, lógico, deveres) que têm os reis e sacerdotes (Apocalipse 1:5-6), não sei nem mesmo se preciso de alguém com um diploma de seminário para “oficiar” o evento…
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2:8-9)
Parece que a idéia do aconselhamento acabou sendo bastante útil e até uma salutar discussão teve lugar nos comentários da última postagem! Notem bem que não aconselho de acordo com o que eu acho, mas sim baseado nos textos bíblicos.
Na postagem anterior, por exemplo, MEU primeiro impulso seria o de mandar que ele saísse correndo daquela furada, mas porque EU deveria ser o parâmetro? Minhas experiências traumáticas e assustadores em relação às instituições eclesiásticas podem ter ocorrido pela vontade soberana do Senhor Deus para minha vida, ou seja, uma experiência subjetiva e dentro da multiforme graça da Deus… não posso, apenas por mim mesmo, querer ensinar um “caminho certo”!
Dessa forma, não posso privar ninguém de carregar sua cruz e nem querer, por supostas (e inúteis) boas intenções, querer impedir que alguém “pule uma etapa” de sua jornada até a plenitude do amadurecimento espiritual.
Mesmo sabendo que a apostasia tem endereço fixo em qualquer instituição ligada ao Terranova, não posso mandar que o jovem fuja de lá com medo e correndo… o que ele dirá? Que não tentou confrontá-los com base na Verdade? Que teve medo e preferiu seguir os conselhos de um anônimo da internet?
Não penso assim e creio ser muito melhor que ele exorte tais pessoas biblicamente e possa testemunhar a resistência daqueles que se dizem servos do Senhor Deus, mas já abandonaram Sua Verdade há muito tempo. Que passe angústia e até mesmo venha a ser execrado publicamente… mas que através de tudo isso venha a fortalecer a plena certeza de tudo aquilo que crê e é a Palavra de Deus!
Eventualmente, mais cedo ou mais tarde, se o Espírito Santo habita verdadeiramente neste jovem, terá de haver a separação: não há concordância entre Cristo e Belial, não há comunhão entre luz e trevas! Ou se é preto, ou se é branco perante Deus, porque os cinzas serão vomitados!
Acho que já falei isso, mas vou repetir: não escrevo aqui com a intenção de criar pessoas que dependam de mim para prosseguir em sua vida cristã, mas, pelo contrário, me esforço em preparar cristãos genuínos, independentes e capazes de pensar e agir, diante da Bíblia, por si próprios!
Que o Senhor Deus nos dê a sabedoria necessária para sermos verdadeiramente fiéis a seus mandamentos e ordenanças.
18 comentários:
PROVÉRBIOS 22:06
Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.
Prezado Teóphilo, sobre a questão da forma de batismo, se deve ser por imersão, aspersão etc. A biblia não deixa claro, não tem nenhuma regra sobre isso, eu penso que a forma de batismo deve ser adaptada às circunstancias. A biblia mostra que em algumas ocasiões,o batismo foi possível ser realizado por imersão,em outras não, como no caso do carcereiro de Filipos e sua família.
E em nossos dias, como poderia ser batizado por imersão um doente em estado terminal em uma UTI?
Um preso em uma penitenciaria de segurança máxima?
Um condenado no corredor da morte? Alguém em pleno deserto do Saara? Por isso eu penso que sobre a forma de batismo, nós não devemos ser tão radicais.
A forma não importa, o importante é que a pessoa seja batizada em nome do Pai, do Filho, e do Espírito santo. (Mateus, 28, 19) Samuel de Brito Email: suelisamuel@hotmail.com
Êpa! Para que batizar um doente terminal na UTI?
Se o batismo não salva, sem dúvida esse esforço faz lembrar mais a obrigatoriedade dos sacramentos católicos que a liberdade cristã genuína... dessa forma o criminoso crucificado junto a Jesus Cristo teria que ter sido batizado para ser salvo, o que de forma alguma ocorreu!
Prezado Teóphilo,eu não afirmei que uma pessoa precisa se batizar para ser salva, apenas dei um exemplo de alguém que esteja em alguma dessas situações, ouve o evangélho, se converte e deseja ser batizada. Samuel de Brito
Tranquilo, Samuel!
Seu comentário me fez considerar algo que não havia parado para pensar em relação a estas pessoas que se convertem nos momentos finais da vida...
Sem dúvida, com a certeza do iminente perecimento, eles estão querendo garantir o melhor "futuro" para si próprios e dispostos a realizar qualquer sacrifício para garantir seu ingresso no céu: até mesmo sem condições físicas para se batizar, não se importam em correr riscos (desnecesários) para fazê-lo.
Seria esse um desejo de cristão genuíno e fervoroso ou apenas o medo de um moribundo querendo escapar do inferno?
Será que houve uma real conversão ou tudo aquilo não passa de uma barganha?
Não estaria esse "convertido" confundindo o batismo verdadeiro com um dos sacramentos católicos que, segundo eles, é fundamental à salvação?
Seria muito mais trabalhoso explicar o verdadeiro evangelho a uma pessoa destas e convencê-la da salvação independente do batismo e de quaisquer outras obras...
Seria esta uma forma válida de mostrar a verdade que liberta e, talvez, exercitar esse moribundo novo convertido na fé pelo menos uma única vez?
Sinceramente... baseado no exemplo do criminoso da cruz, não acho que o teatrinho batismal de um paciente terminal seja algo que prove a fé genuína, antes pace mais uma corrida desesperada de rituais realizados sem fé verdadeira, numa espécie de superstição.
Prezado Teóphilo, a questão não é essa. é sobre a forma de batismo.
De forma alguma, Samuel: todos os pretextos que usou para justificar o batismo por aspersão dão uma idéia de urgência incontrolável, como se do batismo dependesse a salvação.
Então, como não é dessa forma fui verificar que Jesus aguardou as condições para ser batizado (no Rio Jordão). Filipe aproveitou a água para batizar o eunuco. No caso do cardereiro de Filipos não se menciona se foi batizado por imersão ou aspersão... mas diante da maioria esmagadora de imersões e do próprio significado do nome "batismo" em grego, duvido muito que tenha sido por aspersão.
Logo, se não há pressa (porque batismo não é nem nunca foi condição para a salvação), não se justifica o batismo por aspersão apenas para satisfazer a vontade do cliente apressadinho: ou se tem as condições ou não se realiza.
A menos que apresente outras justificativas para o batismo por aspersão, de agora em diante (e você acompanhou meu raciocínio) passo a considerá-lo como ato supersticioso e completamente idêntico aos sacramentos católicos.
Olá Teophilo,
Há quanto tempo não “falamos”, não?
Apesar de não nos “falarmos”, visito quase que diariamente seu excelente blog e suas atualíssimas análises!
Senti-me impelido a deixar alguns pensamentos sobre esta questão da forma de batismo, que tem sido motivo de, até mesmo, muita discórdia no meio cristão!
1) Gosto de pensar que Deus institui a sua igreja da maneira mais simples possível, e nos livrou dos rituais da antiga aliança e nos deu ousadia de, pelo sangue de Cristo, acessarmos sua presença.
Os dois únicos ritos deixados para a igreja praticar são a Ceia do Senhor e o batismo.
Gosto ainda de pensar que, a simplicidade das reuniões e ritos da igreja, tornam possível que, em qualquer lugar do mundo, em qualquer ocasião, seja dia seja noite, seja frio ou calor, e em qualquer cultura, a igreja possa se reunir e praticar tais ritos sem o menor problema!
As únicas exigências para a realização da ceia do Senhor é Pão e Vinho (ou derivados da uva) e para o batismo, a água.
A partir do momento que começamos a exigir, como por exemplo, que o pão seja asmo, ou que seja vinho feito de uvas de tal lugar, ou ainda que a água precisa ser em grande quantidade como num rio ou poço, ou pequena numa taça, começamos a dar conotação humana aos ritos e os mesmos perdem a simplicidade e ferem seu objetivo.
Reconheço biblicamente que batismo não alterará o destino do salvo, porém, reconheço também que o mesmo, como uma ordem de Jesus, deve ser administrado a TODO o que crê. Esse TODO, inclui até mesmo doentes terminais, paralíticos em uma cama, idosos, pessoas que moram em regiões muito frias (esquimós)!
É preciso também reconhecermos que a imersão se torna inviável em casos como esses, enquanto que a aspersão atende perfeitamente.
2) Sobre os batismos e o modo de sua administração:
As condições que Jesus aguardou para ser batizado não foram a respeito da forma de batismo e sim da chegada do tempo correto! Nada impede de Ele ter sido batizado, tendo a água derramada em sua cabeça, como muitas gravuras antigas sugerem e como os desenhos feitos dentro das catacumbas de Roma, lugar para onde os cristãos fugiam da fúria do Imperador.
Ah..., e esses cristãos? Como eram batizados?
3) No dia de pentecostes, creram e foram batizadas três mil pessoas.
Imagine: Onde seriam batizados? Como eles iriam conseguir, no meio da cidade, local com água adequada e suficiente para a imersão de 3000 pessoas? Será que as autoridades, que não lhes eram nada favoráveis, iriam permitir?
4) O batismo do Eunuco se deu numa estrada, num lugar ermo, e o texto não diz que Filipe imergiu o Eunuco, e sim que AMBOS desceram até onde havia água, deu-se o batismo, e AMBOS subiram de onde havia água. Veja este texto sem a lente imersionista e veja que nele há plenamente a possibilidade não ter havido imersão!
5) “No caso do cardereiro de Filipos não se menciona se foi batizado por imersão ou aspersão” mas, a esmagadora possibilidade de a aspersão ter ocorrido salta ao olhos, veja: Era noite, havia acontecido um terremoto, eles não saíram do local, provavelmente não havia piscina no lugar. Provavelmente, como vc mesmo já mencionou, a família do carcereiro morava toda ali mesmo. Então, provavelmente quando o carcereiro e sua família crê, são batizados, eles levam para casa Paulo e Silas para lavar-lhes os vergões, e sendo já dia é quem vêm os magistrados. Ou seja, tudo ocorreu à noite!
6) Outra coisa: o fato do sentido etimológico e original grego da palavra batismo serem imersão, isso não significa necessariamente que o ato cristão tenha de ser única e exclusivamente como o seu significado. Veja, por exemplo, que no caso do batismo do Espírito Santo, a mesma palavra grega que é usada para batismo com água, foi usada para descrever esse batismo, sem contudo, o mesmo ter sido uma imersão. Veja Atos 2:33: “De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.”
7) Talvez você, Teophilo, tenha uma formação batista, e como tal, é natural que pense assim, mas, por favor, analise racionalmente e veja que não há heresia alguma em se praticar o batismo de outra forma!
Conheço dezenas e dezenas de igrejas bíblicas, firmes na palavra, comprometidas com Deus que praticam o batismo por aspersão há muitos anos, e têm as bênçãos de Deus sobre si, coisa que não aconteceria se estivessem em pecado!
Gde abraço!
Espero ter contribuído!
Alfredo Soares
Muito interessantes suas colocações, amigo Alfredo!
Realmente minha visão inicial batista pode ter influenciado meu raciocínio, mas isso acabou me levando a um outro raciocíno então: haveriam e seriam válidos dois tipos de ação batismal para simbolizar o batismo único (em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo) e que acontece, na realidade, a NÍVEL ESPIRITUAL.
Uma, por imersão, seria realizada em condições "normais e ideais", com algum local capaz de conter água a ponto de submergir o corpo e representar, teatralmente, a morte para o mundo e o renascimento para Cristo.
Outra, por aspersão, seria uma espécie de "operação emergencial" a ser realizada em condições extremas, com presos, doentes terminais, em situações de perseguição...
Note que o ato do batismo é único, ou seja, uma vez batizado... NÃO SE REBATIZA, ao contrário do que vi, através de uma foto, de algumas pessoas que se rebatizaram (entre elas a Valadão) no Rio Jordão. Porventura o primeiro batismo dela não foi válido?
Não só o primeiro batismo dela, mas o de muitos outros líderes, parece que foram restritos apenas à simbologia, ou seja, ao "teatrinho", pois os exemplos que temos visto através da mídia são dignos de sacerdotes de satanás.
Não posso defender o batismo por imersão, típico dos batistas, como único válido porque gente como Rick Warren não apenas se batizou dessa forma... mas também foi ordenado pastor!!! Um apóstata como ele é aceito e celebrado por se esconder sob as idéias humanistas boazinhas e a imagem religiosa, mas quando analisado sob a ótica bíblica descobrimos que não passa de lixo!
Então, agindo como cristãos verdadeiros e ADENOMINACIONAIS, estaríamos passíveis de batizar pelos dois métodos.
Caso nos restringíssemos à imersão, correríamos o risco de estar valorizando a ritualística que, de forma alguma, salva... isso acaba se tornando superstição e, portanto, pecado!
Por outro lado, se nos restringirmos ao batismo por aspersão, estaremos sendo preguiçosos por, mesmo tendo condições, não permitirmos uma experiência mais próxima a vivida pelo Senhor Jesus Cristo.
Qual será a forma que será preferia pela religião única do governo do anticristo que, em breve, será instaurado? As igrejas ecumênicas e enquadradas sob a lei governamental serão os únicos locais HABILITADOS para batizar e quem realizar isto de forma independente, será passível de prisão...
Toda essa reflexão me fez ver que em breve, como cristão genuíno, vou ter que passar a batizar as pessoas que verdadeiramente se converterem ao evangelho genuíno e, seja por imersão ou por aspersão, as oportunidades não poderão ser desperdiçadas.
Há muito o que se refletir sobre esse assunto, mas sem dúvida não há mais espaço para uma visão denominacional para aqueles que se importam em ser cristãos.
Olá, Teophilo!
Quero, antes de tudo o mais, deixar claro que pra mim e para a congregação da qual faço parte, que a forma de batismo é indiferente. Aceitamos crentes batizados por qualquer uma delas, desde que tenha havido verdadeiramente o novo nascimento!
Isto nos importa mais que a forma que o crente foi batizado.
Continuando com o teu raciocínio, não sei a tua opinião sobre qual é esse batismo único, do qual você se refere, de NÍVEL ESPIRITUAL, mas, para mim, este é o batismo do Espírito Santo ocorrido no dia de Pentecostes e que agora sela todos os que vão crendo, conforme Ef.1:13!
Este é, para mim, conforme creio, o “UM SÓ BATISMO” de Efésios 4:5, pois, é este batismo que nos integra ao corpo de Cristo, e que opera em nós o novo nascimento e a regeneração.
Há quem entende este texto como “UMA SÓ FORMA DE BATISMO”, o que, pra mim, é uma heresia!
Outra coisa: Sobre o fato de haver no batismo uma representação teatral, gostaria de lhe propor uma reflexão sobre a diferença entre o batismo significar X o batismo simbolizar!
A regeneração é a transformação espiritual que o Espírito Santo promove no crente!
Paulo utiliza em Romanos 6, Col. 2, Ef.4, Tt. 3 e em outras passagens também, várias figuras que mostram o efeito da regeneração:
Morrer para o pecado, sepultamento, ressurreição para uma nova vida, crucificação do velho homem, desfazer do corpo do pecado, revestir de Cristo, despir do velho homem, revestir do novo, circuncisão do coração, lavagem da regeneração e renovação do Espírito Santo.
Continuando a reflexão proposta, o batismo pode e deve significar tudo isto e ainda mais!
Mas, não há como, em uma forma de batismo, nem imersão e nem aspersão, representarmos teatralmente tudo isto!
Pergunto: Por que então, somente a imersão é proposta, se nem ela mesma satisfaz teatralmente todas as figuras?
Seguindo, se fosse necessária uma representação teatral no ato do batismo, porque então não criar uma forma que representasse tudo e não somente algumas figuras?
Imagine, se assim fizéssemos, a burocracia que se tornaria o ato bastimal: Veste-se uma roupa velha, despi-se dela e veste-se uma nova; sepulta na água, emerge para a nova vida; simula-se uma crucificação; e, nem sei como representar figuras como a circuncisão do coração, teríamos que ter um imenso lavatório para representar a lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo.
Você há de concordar comigo que tudo isto se tornaria completamente INVIÁVEL, BUROCRÁTICO, DISPENDIOSO, e fugiria da simplicidade requerida para os ritos cristãos!
Os imersionistas advogam a imersão por nela se representar a novidade de vida que o crente agora tem em Cristo!
Os aspersionistas fazem o mesmo!
Como assim?
Os dois concordam que a regeneração é obra do batismo do Espírito Santo ocorrida no dia da conversão!
Quem produz esta nova vida? O batismo do Espírito Santo!
Por isto, sem dar asas à preguiça, recorremos à aspersão, pois, ela simboliza num só ato, e este desburocratizado, o derramamento do Espírito Santo, agente máximo da regeneração!
Reforço, contudo, que não fazemos isto desmerecendo a imersão!
Só fico chateado por muitos imersionistas nos julgarem como hereges por praticarmos a aspersão, colocando até mesmo em risco nossa inteligência e capacidade de interpretação das escrituras!
Reflita nisto e veja a diferença entre simbolizar e significar!
Sobre o REBATISMO, considero-o como tomar o nome da trindade em vão, e, portanto, PECADO! Os que assim fazem, trazem sobre si uma grande responsabilidade e terão de prestar contas diante de Deus por sua leviandade!!!
Legal que você observa que, em situações de perseguição, não haveria como se praticar facilmente a imersão. A mesma se constituiria em um risco desnecessário!
Outra coisa interessante que você abordou, é quando a religião única for estabelecida, quais seriam os locais únicos habilitados para batismo e qual será a forma?
Você disse ainda: “Toda essa reflexão me fez ver que em breve, como cristão genuíno, vou ter que passar a batizar as pessoas que verdadeiramente se converterem ao evangelho genuíno e, seja por imersão ou por aspersão, as oportunidades não poderão ser desperdiçadas.”
Gostaria de deixar exemplos bíblicos que jogam por terra uma verdadeira falácia dita sobre que o batismo é um testemunho público, e sobre a responsabilidade de batizar ser do evangelista e não da liderança da igreja:
Onde, nas escrituras, se diz que o batismo é testemunho público?
Porque Paulo foi batizado em casa, e conforme muitos crêem de pé? Leia sem preconceitos At. 9:18.
Porque não foi divulgada amplamente a sua conversão, e porque não foi levado para a igreja de Jerusalém para que fosse batizado por algum apóstolo?
O mesmo pergunto do carcereiro de Filipos, do Eunuco e etc!
A igreja se apossou do batismo como propaganda sendo que o mesmo é simplesmente obediência à ordem de Jesus!
Portanto, ouso dizer biblicamente, que não há pecado algum, se, em meu ambiente de trabalho, na escola, supermercado e etc, eu evangelizar alguém e este se converter, eu mesmo, com a quantidade de água que houver disponível, batizá-lo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!
Estarei sendo mais bíblico que a prática atual adotada, ainda que eu não a menospreze!
Espero trazer mais clareza a este assunto e não polemizar!
Espero ter contribuído!
Em Cristo,
Alfredo Soares
Só um comentário para concluir:
Mas que tem muita gente que faz do batismo um teatro (e ainda por cima PRECISA DISSO!!!), isso tem...
Prezado Teóphilo.
Tive problemas com a Internet, por isso não escrevi antes, mas vamos ao que interessa.
Eu não estou defendendo nenhuma forma de batismo, seja por aspersão, afusão, derramamento, imersão, ou qualquer outra forma, apenas escrevi que: “Em se tratando de formas de batismo, devemos nos adaptar às circunstancias”. Você é que defende com unhas e dentes, que a única forma válida de batismo é por imersão, a ponto de negar esse direito a alguém, só porque, como você escreveu: “Ou se tem as condições ou não se realiza”. Eu entendo que você quer dizer, que se não for por imersão, o batismo não tem nenhum valor, então é melhor não fazê-lo. Agora eu pergunto: (Já que é para radicalizar) Será que um batismo por imersão tem valor quando é realizado em um tanque ou piscina?
Não teria que ser em um rio, ou mais exatamente no rio Jordão? Quando Jesus mandou que se pregasse o evangelho e batizasse, ele não disse de que forma seria.
Você diz que preciso apresentar justificativas para o batismo por aspersão, mas quais são as suas justificativas? Você escreveu: “ Diante da maioria esmagadora de imersões” Será que pelo simples fato de alguém ser batizado em um rio, é evidencia de imersão? E se fosse um período de seca e o rio estivesse com suas águas rasas? E se a pessoa estivesse em pé e alguém derramasse água em sua cabeça? Sendo assim eu digo que a única “evidencia” que você tem , é o “significado da palavra batismo” que você tanto insiste em usar.
Eu jamais poderia afirmar com toda a certeza, que alguém na bíblia foi batizado por aspersão, por outro lado você também nunca poderia afirmar com toda a certeza que todos na bíblia foram batizados por imersão, se um de nós afirmasse, estaria indo além do que está escrito, pois em nenhum lugar da bíblia está escrito de que forma foram batizados.
Existem casos na bíblia, em que é pouco provável que o batismo tenha sido por imersão, por exemplo: Paulo, ele estava em casa de Judas, e o texto não diz que eles foram para outro local para que Paulo fosse batizado; Cornélio e sua família, também estavam reunidos em casa, e o texto não diz que foram para outro local para serem batizados; o carcereiro de Filipos, todo aquele episódio aconteceu dentro dos limites do presídio, e seria muito difícil que um presídio, tivesse um local apropriado para um batismo por imersão.
E assim, eu insisto: Em questão de batismo, devemos ser flexíveis, se der de um jeito, tudo bem, se não der, vai de outro, mesmo sem água, se for o caso.
A respeito daquela irmã que pediu orientação a você, eu diria o seguinte: Quer ir para a Presbiteriana? Tudo bem, só não deixe que suas crianças sejam batizadas, ninguém é obrigado, espere que elas tenham maturidade suficiente para isso, pois eu também concordo que não existe nenhuma base bíblica para o batismo infantil. Mas se ela quiser ir para a Batista, tudo bem também, mas que não seja por causa do batismo, pois sabemos que batismo, seja qual for a sua forma não salva.
Desde que conheci seu blog, tenho acompanhado e passei a admirar a sua pessoa, por sua sabedoria, discernimento e firmeza na palavra, mas...
Entenda meu irmão em Cristo! Ninguém é obrigado a concordar com tudo que você escreve. A respeito da expressão: “Ou se tem as condições, ou não se realiza”, onde está isso na bíblia? É opinião tua, e você não deve expor tua opinião como se fosse verdade.
Por enquanto é só, fique na paz de Jesus, que Deus continue a te abençoar.
(Obs. Se tiver tempo veja este comentário)
http://www.uniblog.com.br/professorreverendojoaopaulo/425649/batismo-por-aspersao.html
Samuel,
Parece que não leu minha penúltima resposta ao Alfredo: sendo adenominacional e não querendo deixar de batizar, os dois batismos tem que ser aplicados de acordo com cada situação... o que vale é se a pessoa foi batizada em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e, principalmente, se houve um real comprometimento espiritual.
Parece que tomou os meandros do raciocínio como se fossem uma crítica pessoal e de forma alguma foi assim, mas...
Se deixou de me admirar por eu não ter uma resposta completa ou saber tudo, fico muito feliz por isso, pois em momento algum me afirmei "o papa" da Bíblia. Todo o desenvolvimento dos comentários apresenta a evolução do raciocínio e essa sua última resposta mostra que não leu a parte onde o irmão Alfredo veio justamente me dar as razões que você não havia fornecido...
É pena que, de alguma forma, tenha se sentido incomodado a ponto de levar tudo para o lado pessoal e imaginar que eu não fui sincero ao pedir provas complementares.
Fique a vontade para continuar se expressando.
Prezado Teóphilo, eu não levei para o lado pessoal, só queria esclarecer essa questão, desculpe, eu ainda não havia lido os outros comentários. E continuo te admirando! Deus te abençoe.
Comentário e errata:
1. ERRATA
Samuel,
No penúltimo parágrafo que escrevi há um "de forma alguma" entre vírgulas: DESCONSIDERE-O!
Era parte de um raciocínio que não foi a frente e esqueci de remover!
Obrigado!
2. COMENTÁRIO
Vi no ótimo blog do pastor Ciro Sanchez Zibordi:
Aproveitando que alguns internautas estão perguntando a mim e a outros editores de blog a respeito do batismo em águas (este é o novo assunto do momento na blogosfera em parte cristã!), darei início a esta série. As perguntas dos internautas giram em torno, principalmente, da seguinte questão:
... novo assunto da blogosfera cristã?!? Desde quando? Não entendi o termo "em parte"... mas será que isso começou por causa dessa postagem aqui?
Para quem quiser ler tudo:
http://cirozibordi.blogspot.com/2010/02/o-batismo-em-aguas-segundo-biblia-1.html
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