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Lembram daquele jovem ao qual pude apresentar uma perspectiva bíblica das atitudes a serem tomadas quando um cristão genuíno se descobre envolvido com uma instituição contaminada pela metodologia G-12?
Pois ele tem me escrito regularmente, relatando alguns momentos da verdadeira batalha que tem travado para manter sua vida cristã biblicamente autêntica, seu culto racional e, porque não dizer, sua sanidade mental.
Realmente me surpreendo, principalmente diante das manifestações contrárias, com a postura correta que esse jovem vem tomando: não saberia explicar o motivo de, naquela ocasião, eu tê-lo aconselhado a permanecer e “lutar” enquanto conseguisse e até ser “ejetado”, mas agora… agora começo a compreender! Vejam só:
(E-mail recebido em 22 de fevereiro) Caríssimo Teóphilo,
Não sei se tem lido meus e-mails; se leu e não respondeu, acredito que tens teus motivos. Mas continuarei me comunicando contigo, como falei, até que tu digas que se tornou enfadonho.
Téo, aquilo que tu disseste que aconteceria… já começou!
Começo a ser repreendido por expor meus pensamentos: iniciei minha objeção a certas condutas dentro da igreja, à adesão dessa cultura gospel que só atrapalha o Evangelho e, olha, falei com base bíblica! Fui repreendido por meu líder quanto a isso:
"Você está sendo precipitado, está contaminando a outros" ou "Você está mexendo com ministérios que já estão aí há bastante tempo"… “contaminando” foi pesado, principalmente vindo de alguém por quem tenho grande estima!
Falei que manteria minhas posições, que não iria coadunar com apostasias e heresias.
Outras repreensões como, por exemplo, “Não julgueis para que não sejais julgado” ou “Na medida em que julgares, também serás julgado”… o que demonstra o total desconhecimento bíblico que têm destas passagens.
Como poderia me calar diante dos erros? (e olha que eu ainda não comecei a falar de outros fatos relacionados à doutrina, de tudo aquilo que tu sabes que ocorre… quando começar a falar… que Deus esteja comigo!).
Como posso me calar, uma vez que as próprias pessoas que me cercam, me pedem de livre e espontânea vontade opinião acerca de diversos assuntos?
Acredito que julgam meus entendimentos de alguma serventia.
Imagina Jesus, no dia que há de vir, dizendo: "Tu sabias o que era certo, tu viste pessoas próximas a ti fazendo o errado e ainda assim não disseste nada?"… Com que cara eu ficaria diante da omissão? Não suportaria!
Sei que cada um vai dar conta de si mesmo, mas será que a omissão também não seria julgada?
No último culto da rede de jovens… cara, eu fico (faltam-me palavras)… fizeram uma tal “noite das máscaras”: todos deveriam ir de máscaras! Bom, eu não aderi a isso e quão surpreso fico ao chegar na igreja…
Parecia que eu tinha errado o caminho e ido parar em um baile de carnaval!
Fiquei assustado, realmente: entro e vejo que não estava devendo nada aos bailes de carnaval do mundo!
A ministração foi aceitável: falava das máscaras usadas na igreja, da falsidade de alguns cristãos… tudo bem quanto a isso, ministração válida, mas… para que eu ministre alguma palavra preciso antes fazer um circo?!?
Meu líder agora quer que eu torne a minha célula (que era o lugar onde eu detinha o controle de como ministrar, de como levar a Palavra… aliás, onde eu detinha o controle de permitir fazer as coisas da forma que Deus quer que sejam feitas, ou seja, da forma simples, Evangelho simples!) em um circo para atrair pessoas.
Claro que ele não usou a palavra "circo", sou eu quem está definindo assim: tenho que coletar ofertas agora também (tenho até META DE VALOR!), algo que fugia de fazer, uma vez que me disponho a pregar e não a servir de “coletor de impostos”.
Quer que façamos “atos proféticos” em determinados lugares, para que estes sejam “liberados” por Deus (ah sim, tens algum estudo acerca de tais “atos”? Se tiver, agradeceria se me enviasse!).
Téo, eu não consigo mais cara! Veja o que estou pensando em fazer:
Pontuar, usando de base bíblica, absolutamente tudo que discordo e que não farei.
Convocar uma reunião com ele e expor tudo,.independente do fato de ser destituído do “cargo” de líder ou não… (Provavelmente eu serei, por ser "rebelde"…).
Já não me sinto parte da igreja que sou membro: vejo as coisas acontecendo ao meu redor e só me dá vontade de correr!
Reafirmo: tu és a única pessoa com quem posso contar, além da força do nosso Senhor. Continuo pedindo que me ajude.
Grande abraço!
Amados! Vocês têm noção do peso que me bateu com estes últimos parágrafos??? Têm noção da responsabilidade que é aconselhar um genuíno remanescente dentre os cristãos sinceros que se encontra a muitas e muitas milhas de distância?!
Minha sorte é que, apesar de minhas palavras humanas até servirem como aconselhamento e apoio a este verdadeiro guerreiro da sã doutrina, quem o suprirá, confortará e fará relembrar da Palavra é o Espírito Santo!
(Aí, Pedro Bial: este aqui é um verdadeiro herói! Não esse bando de aberrações que você mantém trancadas no seu zoológico humano e subserviente do grande líder mundial que em breve surgirá!)
O que valida meu ministério é que não tenho absolutamente nada a esconder além do meu nome real (que, por sinal, muitos já sabem… menos os que ficam incomoda e suspeitamente batendo na mesma tecla). Não vejo motivo que me impeça de revelar a resposta sincera que dei a ele (vou “pintar” de amarelo só para diferenciar, OK?):
Tenho lido e apreciado sua firmeza em seguir o que está escrito na Palavra!
O Espírito Santo, que é único, testifica que meu conselho para que resistisse às deturpações realmente só deveria ter sido dado a você… que outros provavelmente falhariam nessa tarefa e se deixariam seduzir / sucumbir pelas pressões.
Não tenho respondido porque a minha frente de batalha também não dá trégua: ontem mesmo abordei o tema “homossexualismo” e acabou gerando uma discussão tão interessante nos comentários que valeria até uma outra postagem… no final o homossexual revelou que não crê na íntegra da Palavra, mas somente na parte que lhe convém.
Sei que você compreendeu o raciocínio do estudo “Cronologia” e é esta a base para que refute também os atos proféticos. Veja que é apenas a base… vou ver se encaixo esse tema de forma mais específica para um próximo estudo, mas com certeza essa não é uma prática neotestamentária. Se quiser enviar o motivo pelos quais são realizados, terei o maior prazer em analisar e refutar.
Definitivamente não está sendo enfadonho e (não deveria, mas...) me emociono com seus relatos.
O Senhor te abençoe e sustente! O Senhor te dê a sabedoria e o discernimento necessários para prosseguir firme nessa batalha!
Um fraternal abraço.
Em resposta ele enviou uma outra mensagem cujo conteúdo foi mais relativo aos problemas pessoais que tem enfrentado e cuja íntegra não será revelada tanto pela educação quanto pela preservação da identidade do jovem, mas vou tocar apenas nos “pontos nevrálgicos” das questões, pois pode acabar servindo de referência para outros jovens que se encontrem em situações parecidas. Vejam alguns trechos:
Sou bolsista na faculdade onde estudo, dessa forma, tenho que atingir certos requisitos; um deles é a porcentagem de aprovação nas disciplinas cursadas, devo atingir no mínimo 75% de aprovação, por exemplo, cursando 4 matérias, tenho a ser aprovado em 3. Cursei 6 matérias neste período, reprovei em 2. Sendo assim, perco a bolsa.
Talvez tenha me faltado sabedoria para conciliar minhas atividades extra-acadêmicas com as acadêmicas (também sofri com certas atitudes de um professor, as quais me prejudicaram). Deixava de ir à aula pra ir atrás de discípulos, para pregar, etc. O engraçado é que não me arrependo disso, de modo algum! Como sempre falo: pregar é algo que amo!
Vi, nas pessoas as quais busquei, uma necessidade urgente da Palavra de Deus, de Jesus, pois são pessoas com a vida destruída por conta das drogas, algo que afeta não só os usuários, mas todos os que os cercam.
Fico feliz em saber que a minha amada me acompanhará, segundo ela, onde quer que eu vá: compartilho com ela os meus pensamentos e vejo que ela entende e percebe ser verdadeiro tudo o que falo. Descobri também que ela já havia notado algumas discrepâncias em relação à Palavra.
O que acho curioso é o fato de ninguém se opor a isso! Creio ser desconhecimento de alguns e medo de outros… comigo não tem dessa!
Cara, me parte o coração ver o que fazem usando o nome de Jesus, usando Deus, usando a Palavra dele. São atrocidades com o que foi escrito, deveriam estar tipificadas no Código Penal Brasileiro, mas… glória a Deus, pois Ele próprio condena em sua suprema Palavra.
Ôpa, ôpa, ôpa!!! Aqui vai um puxão de orelhas bem forte, pois se está cursando direito deve dedicar-se ao que se propôs! Até compreendo seu gosto pela realização da obra de Deus e, eventualmente, a social, mas, se essa é sua vocação, é muito bom que seja sincero consigo mesmo e pare com o curso de direito!
Talvez essa perda da bolsa seja o sinal de que não era bem esse o caminho que deveria estar seguindo, mas não sou eu, uma pessoa que nunca o encontrou pessoalmente, que vai definir seu futuro: você tem família e é com seus pais que deve conversar para decidir seu futuro!
Por outro lado, se abandonar o direito e for ingressar em um seminário… tem que se tomar muito cuidado, pois na maior parte desses locais é que tem se formado a escória que se submete às mais diversas aberrações como, por exemplo, os “propósitos” de Rick Warren, que misturam o marketing eclesiástico à religião satânica chamada psicologia, com uma boa dose de administração de empresas e organização de eventos e shows.
Poucos são os que mantém intacta sua alma quando passam por lugares como esses!
Eu, particularmente, parei de questionar se deveria ou não cursar um seminário teológico quando imaginei a cena de um professor querendo me convencer de coisas espúrias como, por exemplo, “técnicas de batalha espiritual”, “ministração prática de atos proféticos” ou até mesmo alguns aspectos convenientemente deturpados de “submissão e autoridade”… ia ser uma cena grotesca quando eu quisesse bater com a Bíblia até ela entrar crânio adentro de um infeliz como esse! (Tem gente que não acredita que sou assim pessoalmente, mas creia: sou!)
Não tive tempo de enviar esta resposta porque ainda no mesmo dia chegaram mais novidades, dessa vez novamente relativas à verdadeira batalha espiritual, aquela que é travada em defesa da fé genuína! Vejamos:
Téo,
Acabei de ter uma discussão via MSN com um rapaz da igreja em que congrego.
Bom, na visão G12, há uma hierarquia: o pastor escolhe 12 homens que serão seus “líderes de geração”. São chamados “12 de 1ª geração".
Esses líderes escolhem outras 12 pessoas que, por sua vez, serão seus líderes… e assim sucessivamente. Estes são chamados de “12 de 2ª geração”: são pessoas tidas como modelos dentro da igreja.
Eu sou dos “12 de 2ª geração” e ele é dos “12 de 1ª geração”. Na conversa havia uma outra moça que também é dos “12 de 2ª geração”.
Bom, o papo começou com o tema “côrte ou namoro”, mas enveredou por outros caminhos, pois de repente se começou a falar em judaização do cristianismo: puxei o assunto diante de uma colocação feita pelo rapaz. e daí começou a discussão.
Fui chamado até de antissemita… não com estas palavras, lógico, mas o sentido foi esse!
Não tenho o costume de salvar as conversas do MSN, mas vou passar a fazê-lo…
É lógico, que defendi a sã doutrina até que acharam que não estava mais edificando e o assunto foi mudado.
Fiquei chateado, pois não permitiam que concluísse meus pensamentos, colocavam palavras em minha boca (ou, no caso, letras em meus dedos), deturpavam minhas afirmações, chegando ao ponto em que até meu relacionamento com Deus foi questionado!
O que achei engraçado e pontuei na conversa foi o fato das afirmações feitas por eles (eram dois contra um!), principalmente a menina (irritante!), dizendo que era isso que ela vinha tentando colocar na minha cabeça desde outro dia.
Se confundiam tanto que, por vezes, chegaram ao ponto de defender o que eu estava falando, mas parece que é uma “cegueira voluntária”.
Ele falou até que eu estava incorrendo em erros que outros líderes cometeram no passado… e ele seria um deles.
Notei que um dia chegaram a vislumbrar a verdade de tudo, no entanto retrocederam e estão todos lá até hoje, ocupando posições elevadas (posição esta que eu quase ocupei, fui cogitado como um dos tais “12 de 1ª geração”!).
As defesas para essa judaização sempre são as mesmas usadas para qualquer questionamento: o contexto. O que não consigo entender, é que não aplicam essa resposta tão falada a si próprios, uma vez que os contextos, tanto do AT quanto do NT, mostram que os gentios não devem se submeter ao jugo dos judeus.
O Pessoal tá anulando o sacrifício da cruz sem nem tremer… Sério!
Estou imaginando a hora em que serei ejetado, como tu disseste…
Vou permanecer firme, pela misericórdia e graça concedidas a mim, pelo nosso Senhor. Espero somente ter paciência pra isso, porque isso tudo acaba se isso tornando muito irritante, tendo em vista que será muito difícil alguém levar em consideração o que eu vier a falar… Ninguém vai querer perder seu cargo, sua posição!
Enfim, por hora é isso Téo.
Grande abraço!
Leio tudo isso e o que mais posso acrescentar?
Este é um jovem que apresenta uma visão bíblica bastante solidificada e por quem a melhor coisa que posso fazer é orar e pedir aos outros cristãos genuínos que também se juntem em oração de concordância, rogando a nosso Senhor e Salvador que o abençoe com sabedoria, disposição, saúde, maturidade, paciência…
Tenho a sincera esperança de que esse jovem não vai fazer como outros que até se aproximaram da Verdade, mas subitamente começaram a “esquartejar” a Bíblia para extrair dela apenas os trechos que justificassem suas concupiscências carnais.
“E todos comeram de uma mesma comida espiritual, E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo. Mas Deus não se agradou da maior parte deles, por isso foram prostrados no deserto. E estas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles, conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar. E não nos prostituamos, como alguns deles fizeram; e caíram num dia vinte e três mil. E não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram, e pereceram pelas serpentes. E não murmureis, como também alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor. Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia. Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.” (1 Coríntios 10:3-13)
“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; E calçados os pés na preparação do evangelho da paz; Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos.” (Efésios 6:10-18)
Concluindo e mudando completamente de assunto: tenho conseguido dedicar algum tempo à melhoria do blog (o que estão achando?) e à preparação de material novo cujo único objetivo é colaborar na edificação da Igreja genuína que é o Corpo de Cristo aqui na terra e não tem denominação e muito menos registro perante os governos deste mundo… a questão é que o mês de fevereiro foi anormalmente árido tanto na temperatura quanto no âmbito financeiro: rogo àqueles que têm se sentido edificados e de alguma forma puderem colaborar, que o façam na maior brevidade possível, pois estou correndo vários riscos… entre eles o de ter a energia elétrica de minha residência cortada a qualquer momento.
Obrigado pela atenção e que o Senhor Deus, soberanamente, também provenha os meios não apenas àqueles que puderem me auxiliar, mas a todos que O amam e buscam seguir em espírito e em verdade.