7 de jun. de 2010

O TEXTO ABAIXO FOI ESCRITO SOB PERSPECTIVA ESTRITAMENTE BÍBLICA,
PARA O PÚBLICO QUE TEM NA BÍBLIA SUA REGRA DE FÉ E VIDA.

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   Não é segredo para ninguém que fui criado numa igreja batista e, por mais de 30 anos, fui uma obediente ovelha… até o dia em que uma grosseira e terrível deturpação bíblica começou a me despertar para a maior e mais difícil batalha espiritual que ocorre nesse mundo: a luta pela fidelidade à Palavra de Deus, sua interpretação correta e sua devida aplicação à vida de qualquer que deseje verdadeiramente ser chamado de cristão.
   Já se vão mais de cinco anos daquela época e a cada dia tenho apenas confirmado que o genuíno evangelho se torna a cada dia mais difícil de ser encontrado: o mundo, que já não o conhecia, segue seu rumo certo para o fim e as igrejas, que deveriam ser bastiões da Bíblia, têm preferido “contemporanizar”, “transculturalizar”, “renovar”, “restaurar”… fazem de tudo e inventam novas coisas, mas esquecem da pura essência do evangelho.
   Esse semana estive na casa de minha mãe e me deparei com a mais nova edição da revista “Visão Missionária” (Ano 88, nº 2). Decidi dar uma olhada para ver como andam as coisas e fui pegando diversas “pontas” que são provas de como minha antiga denominação anda desatenta e é tão “boazinha” que acaba permitindo a passagem de mensagens completamente contrárias ao que deveria ser uma visão verdadeiramente missionária dentro da imutável e eterna Verdade.
   Decidi analisar apenas uma parte da entrevista principal, anunciada na capa através da foto de uma sorridente senhora que, segundo o título, é “uma mulher cristã corajosa e confiante”. O trecho em questão é uma das reminiscências de sua infância e narra:
   Outra lembrança foi quando ela e sua irmã, Edith, chegaram ao Grupo Escolar, uniformizadas, livros e cadernos novinhos, para o primeiro dia de aula. A professora então colocou todos os alunos em fila indiana e disse que o ano letivo iria começar em uma igreja. Pensava ela ser a sua igreja, mas foram para uma missa na igreja católica.
   Quando estavam no meio do caminho, de repente, um caminhão atravessou a rua na frente das crianças. Era o caminhão da Prefeitura com o pai de Alice. Ele saiu do caminhão e gritou para a professora parar com aquela marcha, perguntando se ela não conhecia a Constituição, e retirou suas filhas e outros evangélicos da fila  (Naquele tempo havia muita rivalidade entre evangélicos e católicos). As crianças pularam na carroceria do caminhão e foram direto para a Igreja Batista de Macaé (RJ) conversar com o pastor José Joaquim Silveira, que imediatamente chamou sua filha Eunice e lhe deu a incumbência de ensinar aquelas nove crianças. Nasceu, assim, a Escola Anexa Batista, que se tornou a melhor escola da cidade, frequentada por toda a elite macaense.
   A queima de Bíblias, efetuada pelo padre, na praça principal da cidade, ainda traz emoção à drª. Alice. Conta que correram para juntar Bíblias, pensando que era para evangelizar, mas era para serem queimadas. Os adultos procuravam apagar o fogo com baldes de água e as crianças contribuíam com suas “aguinhas”, mas as Bíblias se queimaram todas. Hoje, graças a Deus, tudo é diferente: “Católicos e evangélicos se respeitam e se amam”, diz.
   Na última postagem citei a “mixagem” que ocorre entre os períodos históricos da igreja e posso afirmar que, desde o início, a igreja católica nunca foi cristã, já que (maquinada ou não por Constantino) ´manteve os costumes da religião pagã romana disfarçados nas imagens dos santos… e, revoltem-se alguns católicos ou não, acabou se tornando a religião oficial da grande Roma: vã, prostituída, idólatra e, na essência, nem um pouco diferente das atuais igrejas evangélicas.
   A chocante menção do episódio da “queima das Bíblias” acaba revelando que, no final das contas, o padre conseguiu alcançar seu objetivo: mesmo sem conseguir exterminar as publicações usou de outros métodos ainda mais subliminares para afastar os possíveis cristãos sinceros da Bíblia!
   A visão afetiva que enche de ternura os corações humanos (esse “amor” mencionado na última frase), acaba sendo a prova de que estamos ignorando as recomendações bíblicas e seguindo rumo ao ecumenismo.
   Para quem não sabe, é exatamente essa “religião única” um dos principais objetivos a ser alcançado no estabelecimento do reino do anticristo, pois somente através dela é que essa profecia poderá se cumprir:
   “E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta. E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?” (Apocalipse 13:3-4)
   Que lindo, não? Após um milagre de (quase) ressureição, toda a terra unida em adoração…
   Não estou escrevendo esta postagem para execrar essa senhora e nem para implicar com católicos ou batistas, mas para provar que os fatos cotidianos já revelam que a defesa da fé já não é mais tão aguerrida e o mundo vai, finalmente, alcançar a “paz” tão desejada… só tem um problema:
   “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão.” (1 Tessalonicenses 5:3)
   Sinceramente não compreendo mais o conceito de “missões”: não teríamos que, em primeiro lugar, fazer missões dentro das próprias igrejas? Não seria necessária uma nova reforma… um chamado à santificação diante da Palavra? Só após uma “arrumação geral” estaríamos aptos a enviar pessoas para falar do evangelho àqueles que nunca ouviram.
   Da forma como está, “missões” é sinônimo de contaminação mundial pelo “evangelho do telhado de vidro”: inútil, supersticioso, permissivo, pestilento, espúrio… aparentando piedade, mas negando o verdadeiro poder de Deus!
   E (novamente tenho de me referir à última postagem) sou obrigado a reconhecer que todo esse raciocínio é belo e desejado por todos os cristãos genuínos, porém meramente utópico: as profecias bíblicas nos mostram exatamente esta Laodicéia que testemunhamos e daí para pior, ou seja, a apostasia total!
   Só para deixar registrado, esse pastor mencionado por ela deve ser o pai do “personal pastor” do Anthony Garotinho, ou seja, o mesmo que ficou horas falando um monte de absurdos (conclamando o público a “ver” Jesus Cristo…) no verdadeiro lixo que foi o “Congresso Profético-Apostólico” em 2005… e o mais triste é que tenho certeza que os anos seguintes foram ainda piores!
   Ah! Por acaso esse congresso também foi realizado em parceria com algumas igrejas batistas…
   O texto de hoje nem foi tão extenso, mas não poderia deixar de publicá-lo como mais um documento de registro dos absurdos que têm sido propagados dentro da denominação batista.
   “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia.” (1 Coríntios 10:12)
   Novamente concluo fazendo menção à tal predestinação, pois não consigo imaginar outra explicação para que tantos estejam sendo completamente cegados para a Verdade, mesmo estando ela ainda à disposição de todos.
   Espero conseguir escrever mais ainda esta semana…
   “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.” (Filipenses 4:6-7)

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