27 de out. de 2011

O TEXTO ABAIXO FOI ESCRITO SOB PERSPECTIVA ESTRITAMENTE BÍBLICA,
PARA O PÚBLICO QUE TEM NA BÍBLIA SUA REGRA DE FÉ E VIDA.

QUAISQUER OUTRAS OBRAS OU CITAÇÕES SERÃO APENAS CONSIDERADAS COMO "OBJETO A SER ANALISADO".
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   Dando continuidade a matéria postada em fevereiro deste ano, Adventismo do Sétimo Dia, acrescentamos o que se segue… para os desavisados!
O SÁBADO
   Santificar o Sábado ao Senhor importa em salvação eterna”
(Testemunhos Seletos, Vol. III, pág. 22; EGW. Ed. 1956)
   Quando os Adventistas teimam que a guarda do sábado é indispensável para nossa salvação, não é porque estejam estribados na verdade Bíblica, mas sim nas alucinações da Sra. Ellen G. White!
   Essa cidadã declara que a guarda do sábado constitui o selo entre Deus e o seu povo nos dias atuais:
   “Que é, pois, a mudança do Sábado, senão o sinal da autoridade da igreja de Roma – ‘a marca da besta’; O selo da lei de Deus se encontra no quarto mandamento… Os discípulos de Jesus são chamados a restabelecê-lo, exaltando o Sábado…”
(O Grande Conflito, Ed. condensada, 1992, págs. 267 e 269)
   Diante do exposto, fica claro que não é assim (como alguns pastores afoitamente declaram) que, entre nós e os Adventistas, só o que nos separa é a guarda do sábado, como se fosse questão secundária.
   Para nós sim, é questão secundária (conforme Romanos 14:5-6)… já para os adventistas não: é questão de salvação ou perdição!
LEI MORAL
   Faria o Sábado parte da Lei Moral e, portanto, de guarda obrigatória até os dias de hoje?
   Não. O sábado é preceito judaico, e esta inserido nos 10 mandamentos como forma de lei cerimonial (religiosa) obrigatória para o povo de Israel (veja em Êxodo 31:16).
   Jesus e os apóstolos em nenhuma ocasião obrigaram a guarda do sábado, e quando o mencionaram, restringiram sua observância (Mateus 12:9-13, Lucas 6:1-5, etc.).
   Paulo, em nenhuma de suas cartas, obrigou as igrejas a guardá-lo, muito pelo contrário, exortou a evitar-se o cerimonialismo do sábado judaico (vide Colossenses  2:16-17, Gálatas 4:10-11).
   Não é proibido guardar o sábado, mas sua observância não deve ser imposta ao povo de Deus: nem o primeiro concílio de Jerusalém (Atos 15) obrigou os gentios a guardá-lo e os primeiros cristãos se reuniam diariamente, sendo que o sétimo dia não recebia distinção especial entre eles (Atos 2:42-47).
   Pedro não obrigou Cornélio – um gentio – a guardá-lo (Atos 10:34-48).
   Todos os mandamentos de Êxodo 20 são repetidos como preceitos morais no Novo Testamento, menos o sábado judaico. Ele não aparece nas listas de preceitos de obediência em Lucas 18:20, 1 Tessalonicenses 5:14-22, 1 Pedro 2:12-17, etc.
   Na lista dos que irão para o inferno, não aparece aqueles que deixaram de “guardar o sábado” ( confira Apocalipse 21:8).
   O sábado tem preceitos que o caracterizam como de natureza cerimonial (exemplos? Êxodo 35:2, Levítico 26:2, João 7:23), exclusivo para o povo de Israel (Êxodo 31:16-17): o cristão verdadeiro não guarda o sábado, ou domingo, mas santifica todo o dia! (Lucas 9:23, Romanos 14:5, 1 Coríntios 15:31)
O SONO DA ALMA
   Os sabatistas afirmam que, depois da morte, somos reduzidos ao silêncio. Que morte é morte mesmo, incluindo a própria alma. Ao morrer, o homem deixa realmente de existir.
   Isso é uma inverdade, pois declarou o Senhor Jesus:
   “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.” (Mateus 22:32)
   “E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” (Lucas 23:43)
   Dessa forma, analisando as palavras de Jesus, é impossível admitir, com base nessa passagem, que o malfeitor arrependido está deitado em sono inconsciente: ambos morreram naquele dia, Jesus desceu às partes mais baixas da terra (Efésios 4:8-10) e pregou aos espíritos em prisão (1 Pedro 3:18-20), enquanto o malfeitor arrependido foi ao Paraíso, o mesmo lugar para onde Jesus foi e levou cativo o cativeiro (Efésios 4:8).
   A vírgula depois da palavra hoje é um antigo artifício usado por todos os hereges da antiguidade que procuraram negar a sobrevivência da alma, para advogar a crença do sono da alma.
   Na verdade essa passagem ensina que a teoria do sono da alma é uma teoria falsa, essa passagem ensina que a salvação é pela fé, o grande baluarte da doutrina de Paulo (Romanos 1:17, Efésios 2:8-9, Tito 3:5).
   A promessa de Jesus foi que naquele mesmo dia o malfeitor arrependido estaria com Ele na glória, do contrário, a palavra hoje ali seria mais do que supérflua… sem contar que de quebra a teoria do Juízo Investigativo fica desqualificada com a verdade deste texto.
A EXPIAÇÃO DE CRISTO
   Aqui se encontra um dos erros mais grosseiro da doutrina adventista:
   Tentando corrigir o erro de Miller, que afirmava que Jesus voltaria em 1844 (sobre o Templo em Jerusalém), o Sr. Hiram Edson e a Sra. E. G. White inventaram o engodo de que Cristo voltou mesmo em 1844, não para a terra, como pensava Miller, mas para algum outro lugar próximo a terra, e esse lugar não poderiam ser outro senão o “santuário celeste”. Chegaram a essa conclusão por não haver templo ou santuário no suposto dia marcado para a volta de Cristo.
(“O Conflito dos Séculos” págs.247,248,249, 1935)
   Ora, segundo eles, quando Cristo entrou no santuário celeste, a porta foi fechada: Cristo está fazendo um “juízo investigativo”, ou seja, examinando tudo e mostrando ao Pai Celestial aqueles que têm os méritos de gozar dos benefícios da expiação. Os demais, se não aceitarem nas doutrinas da Igreja Adventista, não têm chance de se salvar, pois a verdade está com eles.
   Dessa maneira de pensar deduzimos que, segundo eles, a expiação não foi realizada na cruz do calvário, e sim está sendo feita no “santuário”!
   Não durante a paixão de Cristo, mas em 1844!
   Não pela graça salvadora, mas pelas obras da carne (contrariando Efésios 2:8-9).
   Não pela aceitação de Cristo, mas das doutrinas e do comprometimento das normas da Igreja Adventista, pois para eles, Cristo tem apenas o título de “Salvador”: devemos nos unir a Ele, unir a nossa fraqueza à sua força, nossa ignorância à sua sabedoria…
   Então, como vemos e sentimos, Cristo é o nosso cooperador, e, motivados pelo seu exemplo, devemos fazer boas obras em prol da nossa salvação, e isso começa na observância fiel da guarda do Sábado.
   Veja o que é admitido pela Igreja Adventista:
   “Nós discordamos da opinião que a expiação foi efetuada na cruz, conforme geralmente se admite”.
(Heresiologia – EETAD, pág. 122)
A PURIFICAÇÃO DO SANTUÁRIO
   Então, para os adventistas, Jesus Cristo estaria hoje fazendo o “Juízo Investigativo”, que consiste na “purificação do santuário”…
   Ellen G. White inventou a ideia de que, no Velho Testamento, os pecados do povo eram transferidos durante o ano todo para dentro do santuário e o sacerdote, no dia da expiação (que ocorria uma vez por ano), entrava diante da arca da aliança, pegava os pecados do povo e colocava sobre o bode emissário (vide Levítico 16) e que, à partir de 1844, Cristo estaria fazendo a mesma coisa: investigando quem deverá ser salvo ou não, assim terminando o que ele começou na Cruz.
   Ou seja: com esse raciocínio os adventistas declaram que Jesus não terminou a obra na Cruz! Vejam:
   “Uma das verdades mais solenes, e não obstante mais gloriosas, reveladas na Escritura Sagrada, é a da segunda vinda de Cristo, para completar a grande obra da redenção (…) A intercessão de Cristo no santuário celestial, em prol do homem, é tão essencial ao plano da redenção, como o foi Sua morte sobre a cruz. Pela Sua morte iniciou essa obra, para cuja terminação ascendeu ao Céu, depois de ressurgir (…) nos conduz através do ministério final do Salvador, ao tempo em que se completará a grande obra para salvação do homem (…) O anúncio ‘vinda é a hora do Seu juízo’ aponta para a obra finalizadora do ministério de Cristo para a salvação dos homens (…) A intercessão de Cristo no santuário celestial, em prol do homem, é tão essencial ao plano da redenção, como o foi Sua morte sobre a cruz. Pela Sua morte iniciou essa obra, para cuja terminação ascendeu ao Céu, depois de ressurgir.”
(Grande Conflito, págs. 299; 489; 428; 435; 489)
O ANO DE 1844
   O fundador desta controvertida seita, Pr. W. Miller (que na verdade era leigo), afirmou que Jesus voltaria em 1843.
   Quando isto fracassou, seus seguidores anunciaram que um “ligeiro” erro tinha ocorrido… e então fixou o tempo do fim para outubro de 1844: as pessoas venderam casas, móveis… e ficaram aguardando, ansiosas, o fim.
   No dia previsto, o povo reuniu-se no topo dos telhados e das montanhas, aguardando o evento, contudo… o passar do tempo provou que Miller estava errado: Cristo não veio no dia indicado e nem virá em qualquer outro dia marcado, pois a Palavra de Deus é claríssima:
   “Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai.” (Marcos 13:32)
   Miller se arrependeu por esse erro, mas os seus adeptos persistiram… e o resultado dessa inconsequência é a Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas variantes.
   Como podemos crer que esta obra é de Deus vendo como ela começou?
   A Bíblia diz que Deus não é de confusão (1 Coríntios 4:33) e como aceitar que Ele esteja nesse meio tão confuso?
   Depois do fracasso da suposta volta de Cristo, o Pr. Miller declarou:
   “Sobre o passado de minha vida pública, eu francamente reconheço meu desapontamento… Nós esperávamos a vinda pessoal de Cristo para aquela época e, agora, argumentar que não estávamos enganados, é desonesto. Nós nunca deveríamos ficar envergonhados por confessar nossos erros. Não tenho confiança em nenhuma das novas teorias que surgiram fora do movimento, especialmente de que Cristo veio como Noivo, de que a porta da graça se fechou, de que a sétima trombeta soou então, ou de que houve o cumprimento da profecia em algum sentido.”
(História da Mensagem do Advento, págs. 410, 412)
O REMANESCENTE
   “… Nesta época, quando somos mandados chamar a atenção para os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, vemos a mesma inimizade que se manifestava nos dias de Cristo. Acerca do povo remanescente de Deus, está escrito: E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto de sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo – Apocalipse 12:17”
(O Desejado de Todas as Nações – EGW, pág. 42)
   “O texto fala do remanescente da descendência da mulher.
   Admitindo-se que a mulher constitui um símbolo da Igreja, sua descendência seria os membros individuais que compõem a Igreja em qualquer tempo; e o “restante” da sua descendência seria a última geração de cristãos, os que estiverem vivendo na Terra por ocasião da segunda vinda de Cristo.
   O texto também declara que essas pessoas “guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”; e no capítulo 19, verso 10, é explicado que “o testemunho de Jesus é o espírito de profecia”, o qual constitui, entre os dons, aquele que tem sido denominado “o dom de profecia” (1 Coríntios 12:9-10)”
(Patriarcas e Profetas – EGW, pág.32)
   Os adventistas são extremamente exclusivistas e se acham a única e a remanescente Igreja de Cristo na Terra.
   Entretanto, a Igreja de Cristo não é composta pela denominação “x” ou “y”, mas pelo povo do Senhor que estão arrolados nos céus:
   “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome.” (João 1:12)
   “Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos; À universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados.” (Hebreus 12:22-23)
   “… para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade. (1 Timóteo 3:15)
   “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.” (Hebreus 3:6)
   A compreensão dos textos acima é simples: você aceita a Jesus Cristo como seu Salvador e se torna filho de Deus. Quando você se torna filho se transforma em casa de Deus, em morada do Espírito Santo (1 Coríntios 3:16) e sendo “casa de Deus” você é, automaticamente, a Igreja de Jesus Cristo na Terra!
   Essa Igreja representa o corpo do Senhor movendo-se na terra e fazendo a obra do Pai.
   É lógico que quando Jesus voltar para buscar a sua Igreja (João 14:1-3, 1 Tessalonicenses 4:13-18);
   Ele não vai levar uma parte do seu corpo e deixar a outra, mas como disse Paulo em Filipenses 1:23: “estaremos com Ele”!
   Naquele dia será uma grande festa entre o noivo e a sua “Igreja noiva” (2 Coríntios 11:2, Efésios 5:23-27).
   O Apóstolo Paulo escreveu a maior parte das epístolas do Novo Testamento e nunca fez separação entre o povo que servia a Deus, mas sempre chamava todos os servos de Deus de Igreja de Jesus e mostrava a certeza de um dia estarmos com o Senhor, por isso seja fiel e esteja pronto para o toque trombeta (leia Romanos 16:16; 1 Coríntios 1:2, 16:19; 2 Coríntios1:1; Gálatas 1:2; Colossenses 4:15; 1 Tessalonicenses 1:1; 2 Tessalonicenses 1:1; 1 Timóteo 3:5, 5:16; Filipenses 1:2).
O ESPÍRITO DE PROFECIA (ELLEN G. WHITE)
   A posição que a escritora Ellen G. White goza no meio adventista é impar: somente ela possui o “Espírito da Profecia”!
   Não só os adventistas reconhecem sua autoridade religiosa inquestionável, mas a própria escritora declara de si mesma:
   “Nos tempos antigos, Deus falou aos homens pela boca de seus profetas e apóstolos. Nestes dias Ele lhes fala por meio do testemunho do Seu Espírito. Não houve ainda um tempo em que mais seriamente falassem a Seu povo a respeito da sua vontade…”
(Testemunhos Seletos – Vol.II, pág.276)
   Ou seja, a autora se coloca acima dos próprios apóstolos de Cristo quando declara que no seu tempo, o tempo em que ela tinha os seus “revelamentos”, Deus falava mais seriamente…
O BODE EMISSÁRIO
   “No dia da expiação o sumo sacerdote, havendo tomado uma oferta da congregação entrava no lugar santíssimo com o sangue desta oferta e o aspergia sobre o propiciatório, diretamente sobre a lei, para satisfazer às suas reivindicações. Então, em caráter de mediador, tomava sobre si os pecados e os retirava do santuário. Colocando as mãos sobre a cabeça do bode emissário, confessava todo esses pecados, transferindo-os assim, figuradamente, de si para o bode. Este os levava então, e eram considerados como para sempre separados do povo.”
   “Verificou-se também que, ao passo que a oferta pelo pecado apontava para Cristo como um sacrifício, e o sumo sacerdote representava a Cristo como mediador, o bode emissário tipificava Satanás, autor do pecado, sobre quem os pecados dos verdadeiros penitentes serão finalmente colocados… Quando Cristo, pelo mérito de seu próprio sangue, remover do santuário celestial os pecados de seu povo, ao encerrar-se o seu ministério, Ele os colocará sobre Satanás, que, na execução do juízo, deverá arrostar a pena final.”
(O Grande Conflito, 24ª edição – 1980 – págs. 420,421)
   Na verdade, admitir que Cristo tomará nossos pecados do santuário celestial no final do Juízo Investigativo e os lançará sobre Satanás, implica que seu sacrifício na cruz para remover nossos pecados não foi eficaz: se Cristo vai lançar nossos pecados sobre Satanás, por que sofreu por eles na cruz?
   Se, por outro lado, Jesus levou nossos pecados na cruz, como na verdade o fez, por que Satanás deve sofrer por ele?
   Haja heresia…
   O texto referido e citado pelos adventistas para tal afirmativa herética é:
   “E Arão lançará sortes sobre os dois bodes; uma pelo SENHOR, e a outra pelo bode emissário.” (Levítico 16:8)
   Vejam a explicação do texto pelo Dr. Mecnair, autor da Bíblia Explicada:
   “A verdade é que os dois bodes são uma oferta pelo pecado (verso 5) e, evidentemente, uma dupla representação de Cristo, e o ponto principal é que os pecados pelos quais o primeiro morre são levados embora pelo segundo. Tudo isso é bastante simples, e não precisa de ideias esquisitas, que somente obscurece o sentido. Assim o bode não é de modo algum enviado a Satanás.”
O INFERNO
   “Agora o príncipe das trevas, operando por meio de seus agentes (os pastores que pregam sobre a existência do inferno), representa a Deus como um tirano vingativo, declarando que Ele mergulha no inferno todos os que não Lhe agradam, e faz com que sempre sintam a Sua ira; e que, enquanto sofrem angústia indizível, e se contorcem nas chamas eternas, Seu Criador para eles olha com satisfação. Assim o príncipe dos demônios reveste com seus próprios atributos ao Criador e Benfeitor da humanidade. A crueldade é satânica. Deus é amor.”
(O Grande Conflito; pág.534, EGW - parênteses nosso)
   O ensino de Jesus foi claro sobre o inferno (veja Mateus 13:41-42, 49-50; 22:13; 24:50-51; 25:30, 41, 46; 26:24; Marcos 9:45, 47-48; Lucas 12:4-5; 13.27-28).
   A palavra “aionios”, que aparece na Bíblia, designa: a eternidade de Deus (Apocalipse 4:9; Romanos 16:26); a felicidade do povo de Deus (Mateus 25:46; João 10:28); a glória eterna (2 Timóteo 2:10; 2 Coríntios 4:17, 5:14,18; Hebreus 9:15) e futura punição dos ímpios (Mateus 25:46; 2 Tessalonicenses 1:9).
JESUS É O ARCANJO MIGUEL
   Ellen G. White afirma em seu livro, “Os Patriarcas” (pág. 366), que Jesus é o Arcanjo Miguel:
   “Ainda mais: Cristo é chamado o Verbo de Deus (João 1:1-3). É assim chamado porque Deus deu Suas revelações ao homem em todos os tempos por meio de Cristo. Foi o Seu Espírito que inspirou os profetas (1 Pedro 1:10-11. Ele lhes foi revelado como o Anjo de Jeová, o Capitão do exército do Senhor, o Arcanjo Miguel. Foi Cristo que falou a Seu povo por intermédio dos profetas.”
   A Bíblia apresenta muitas diferenças entre Jesus e Miguel:
  • Jesus é criador (João 1:3), Miguel é criatura (Colossenses 1:16);
  • Jesus é Adorado por Miguel (Hebreus 1:6), Miguel não pode ser adorado (Apocalipse 22:8-9);
  • Jesus é o Senhor dos Senhores (Apocalipse 17:14); Miguel é príncipe (Daniel 10:13);
  • Jesus é Rei dos Reis, Miguel é príncipe dos Judeus (Daniel 12:1).
   Há, portanto, clara distinção entre Jesus e Miguel. Jesus é o Filho de Deus, e Miguel é anjo:
   “Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, E ele me será por Filho? E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.” (Hebreus 1:5-6)
   Portanto fica claro aqui a superioridade de Jesus, e a falta de conhecimento destes que se dizem “estudadores” da Bíblia.
A NATUREZA PECAMINOSA DE JESUS
   O Adventismo declara que:
   “Em sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza pecaminosa, caída (…) De sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo o filho de Adão – uma natureza pecaminosa.”
(Estudos Bíblicos. CPB. págs. 140,141)
   Jesus foi concebido pelo Espírito Santo no ventre de Maria (Lucas 1:30), diferenciando-se de todos os homens que nasceram em pecado (Salmos 51:5).
   O texto em questão declara que Jesus era santo, inocente, imaculado e separado dos pecadores.
   Uma pergunta que resta: como, diante de Colossenses 2:9, admitir que a deidade absoluta pudesse habitar no corpo humano corrompido?
   Esse Cristo de natureza pecaminosa, se formos observar 2 Coríntios 11:4, só pode ser um outro Jesus!
DIETA ALIMENTAR
   “… Muitos alegam… que a carne é essencial; mas é devido a ser o alimento desta espécie estimulante, a deixar o sangue febril e os nervos excitados, que assim se lhes sente a falta. Alguns acham tão difícil deixar de comer carne, como é o ébrio o abandonar a bebida…”
(A Ciência do Bom Viver, págs. 268,271)
   Mais uma vez a indução, agora de que a carne é “estimulante, deixa o sangue febril e os nervos excitados”.
   Parece-nos que a Sra. Ellen G. White quer insinuar que comer carne é ficar propenso ao pecado, mas, ironicamente e sem querer fazer algum argumento contra a benção que são os vegetais, o pecado entrou no mundo e uma fruta foi usada para fazer a sedução que colocaria Eva em “cheque mate”:
   “E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.” (Gênesis 3:6)
   Ou seja, o pecado entrou no mundo e, nesta trama diabólica, um fruto foi usado e o sacrifício de um animal (carne), que tipificava a morte de Cristo, foi a redenção de Eva e Adão.
   Outro caso foi o de Jacó (usurpador), que seduziu seu irmão com uma sopa de lentilha e o enganou (Gênesis 25:34)…
   É claro: o diabo pode lançar mão de muitas coisas para seduzir e enganar a humanidade, mas daí afirmar que comer carne é pecado ou que é requisito para entrar na pátria celestial é extrapolar com a exegese e mutilar a hermenêutica.
   Que Deus nos guarde de sermos enredados por tamanhos engodos!
CONCLUSÃO
   O Adventismo do Sétimo Dia ou Sabatismo, por suas grosseiras heresias, é uma seita, indo além da Bíblia e fustigando os seus membros com exigências de “guardar o sábado” e “dieta alimentar”, além de ultrajar o Senhor Jesus Cristo com as afirmações de Sua “purificação” e enaltecer sua fundadora, Ellen G. White, uma senhora herética que já levou milhões ao inferno.
Fontes: Ministério CACP, Sola Scriptura e Falsos Profetas
Adaptação: Teóphilo

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