9 de out. de 2011

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   BAND NEWS - Terça-feira, 04 de outubro de 2011 – 14h32
   Mundo: Assad ameaça atacar Israel e incendiar a região do Oriente Médio
   O presidente sírio Bashar al-Assad ameaçou atacar Israel e “incendiar” o Oriente Médio, caso a comunidade internacional decida intervir na revolta popular síria.
   Segundo a agência de notícias iraniana Fars, Assad disse ao chanceler turco Ahmet Davutoglu que não hesitaria em bombardear as maiores cidades israelenses, caso seja atacado.
   Pelo menos 2,700 pessoas já foram mortas pela repressão de Assad.
   A notícia acima é um dos mais recentes capítulos em uma longa série de atritos entres dois países – mas também pode ser um dos últimos.
A SÍRIA
   Tem sido, historicamente, um personagem que acompanha Israel desde tempos imemoriais: lemos na Bíblia que, no tempo dos profetas (Elias, Eliseu, Amós, Oséias e Jonas), os sírios invadiram grandes áreas de Samaria, no reino no Norte.
   E, desde a reconstrução do Estado de Israel (em 1948), a tensão entre os dois países nunca cessou.
   Em 1967, Síria e Egito coordenaram uma ação que terminou mal: a Guerra dos Seis Dias: Israel chegou em poucas horas às portas do Cairo e de Damasco, forçando os agressores a uma rendição humilhante.
   Nessa ocasião, Israel reconquistou Jerusalém, tomou o Monte do Templo, as Colinas de Golan, a Cisjordânia (a “Margem Ocidental”), a Faixa de Gaza e a Península do Sinai.
   Depois, numa atitude inédita, devolveu tudo, menos Golan, aos perdedores: nunca antes na História mundial o vencedor de uma guerra sofrera tanta pressão internacional para devolver territórios aos derrotados!
   Se fôssemos seguir este raciocínio, a Inglaterra deveria fazer o mesmo e devolver as Malvinas à Argentina, mas isso é outra história…
   O fato é que a Síria, embora tenha todo esse histórico de rusgas com Israel, não aparece na profecia de Ezequiel. Por quê?
   Há controvérsias…
   Bill Salus escreve no site WorldNet que a profecia de Ezequiel não menciona a Síria por que esse país, que hoje alinha seus tanques com a vontade do Irã e da Rússia, vai estar destruído e, portanto, não poderia fazer parte da coalizão.
   A capital, Damasco, logo deixará de ser uma cidade reconhecível.
   Para ele, esse é o fato que aciona a coalizão liderada pela Rússia a avançar sobre Israel!
   Incrível?
   Não, se examinarmos as razões expostas no site “Biblical Prophecy”.
   O autor do texto entende que a explicação está na seguinte passagem:
   “Porque eis que teus inimigos fazem tumulto, e os que te odeiam levantaram a cabeça. Tomaram astuto conselho contra o teu povo, e consultaram contra os teus escondidos. Disseram: Vinde, e desarraiguemo-los para que não sejam nação, nem haja mais memória do nome de Israel. Porque consultaram juntos e unânimes; eles se unem contra ti: As tendas de Edom, e dos ismaelitas, de Moabe, e dos agarenos, De Gebal, e de Amom, e de Amaleque, a Filístia, com os moradores de Tiro; Também a Assíria se ajuntou com eles; foram ajudar aos filhos de Ló.” (Salmos 83:2-8)
   Diz o autor que os inimigos de Israel listados no Salmo são:
  • Jordânia (Amaleque, Amom, Moabe, Edom e “descendentes de Jó”);
  • Árabes e Sírios (Ismaelitas, Hagarenos);
  • Palestinos (Filístia);
  • Líbano (Tiro, Gebal); e
  • Irã e Iraque (Assíria)
   Em seu livro “Israelestina: Os Antigos Planos para o Futuro do Oriente Médio”, ele explica que há três ataques contra Israel programados na agenda dos tempos finais:
   Primeiro, o evento descrito no Salmo 83 (a guerra árabe/israelense), seguida prontamente por Ezequiel 38-39 (a invasão russo/persa-iraniana) e finalmente a campanha do Armagedom.
   Enquanto assistimos à crescente onda de revoluções nos países islâmicos, que engolfa justamente os envolvidos nesse grande drama dos últimos dias – Síria, Egito, Líbia e outros - os grandes eventos proféticos esperam, posicionados como pedras de dominó enfileiradas, o momento de afetar profundamente a geopolítica mundial.
A DESTRUIÇÃO DE DAMASCO
   Tal evento precipitaria esses acontecimentos em rápida sucessão e essa antiga cidade, que atualmente abriga vários organismos terroristas, será alvo da ira divina, conforme Amós, Isaías e Jeremias.
   Sua destruição será um evento tão poderoso que Isaías foi instruído a dar apenas informações sucintas:
   “Peso de Damasco. Eis que Damasco será tirada, e já não será cidade, antes será um montão de ruínas.” (Isaías 17:1)
   O profeta ainda anuncia que as cidades fortificadas da Síria serão submetidas à soberania de Israel:
   “Naquele dia as suas cidades fortificadas serão como lugares abandonados, no bosque ou sobre o cume das montanhas, os quais foram abandonados ante os filhos de Israel; e haverá assolação.” (Isaías 17:9)
   Isto sugere que a queda de Damasco seria obra de uma campanha das forças israelenses.
   O profeta Amós faz eco a essa profecia, e nos dá detalhes adicionais.
   Ele declara que as construções principais da Síria se tornarão em fumaça, e a nação estará em cativeiro:
   “Assim diz o SENHOR: Por três transgressões de Damasco, e por quatro, não retirarei o castigo, porque trilharam a Gileade com trilhos de ferro. Por isso porei fogo à casa de Hazael, e ele consumirá os palácios de Ben-Hadade. E quebrarei o ferrolho de Damasco, e exterminarei o morador do vale de Áven, e ao que tem o cetro de Bete-Éden; e o povo da Síria será levado em cativeiro a Quir, diz o SENHOR.” (Amós 1:3-5)
   Jeremias concorda e diz que o poder militar sírio será definitivamente aniquilado, e que muitos morrerão nas ruas da cidade:
   “Acerca de Damasco. Envergonhou-se Hamate e Arpade, porquanto ouviram más novas, desmaiaram; no mar há angústia, não se pode sossegar. Enfraquecida está Damasco; virou as costas para fugir, e o tremor a tomou; angústia e dores a tomaram como da que está de parto. Como está abandonada a cidade do louvor, a cidade da minha alegria! Portanto cairão os seus jovens nas suas ruas; e todos os homens de guerra serão consumidos naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos. E acenderei fogo no muro de Damasco, e consumirá os palácios de Bene-Hadade.” (Jeremias 49:23-27)
   Contrariamente à afirmação de Ehud Olmert, que disse que não mais existe o “Grande Israel”, e à bravata de Mahmoud Ahmadinejad, presidente iraniano que usa sempre a catilinária “até que Israel seja exterminado”, em breve as forças israelenses irão impor a Damasco uma derrota definitiva.
   E o que acontece em seguida?

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