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Apesar de crerem os espíritas que a lei do Carma determina as vidas sucessivas, e que ninguém prestará contas a Deus pelas faltas cometidas, os espíritas não negam a existência do castigo após a morte.
Mas eles acreditam que o espírito só poderá ser castigado de duas maneiras: ou reencarnando para sofrer em uma nova existência, ou sofrendo como espírito errante, no espaço.
Esses, segundo eles, são os espíritos que “precisarão de luz” e de praticar caridade através do corpo dos médiuns, que enganosamente se entregam à possessão desses seres astutos, que não passam de demônios.
Ora, admitindo esse sistema de castigo, todos os doutrinadores do espiritismo se veem diante da necessidade de negar a existência do inferno, jamais aceitando que será para lá que irão aqueles que morrerem em seus delitos e pecados. Eis como se posiciona Allan Kardec diante desse assunto:
“O espiritismo não nega, antes confirma a penalidade futura. O que o espiritismo destrói é o inferno localizado com suas fornalhas e penas irremissíveis.”
O CÉU E O INFERNO, FEB, edição 33, 1985, pág. 65
Na página 66, ele continua a sua negação do Inferno:
“Seja qual for a duração do castigo, na vida espiritual ou na terra, onde quer que se verifique, tem sempre um final, próximo ou remoto. Na realidade, não há para o espírito mais do que duas alternativas, a saber: punição temporária e proporcional à culpa e recompensa graduada segundo o mérito. Repele o espiritismo a terceira alternativa, da eterna condenação. O Inferno reduz-se à figura simbólica dos maiores sofrimentos cujo final é desconhecido.”
Kardecistas, umbandistas e os demais grupos componentes do espiritismo brasileiro defendem essas ideias.
“O Inferno não existe”, dizem uns.
Outros concluem, com o semblante resignado e o tom de voz mais doutoral deste mundo: “O Inferno é aqui mesmo”!
Além do mais, os espíritas creem que terão de evoluir, reencarnando muitas vezes. E essa lei terá de ser declarada falsa por quem admitir a existência do Inferno.
Diante disso, bradou furiosamente o sucessor de Kardec, Leon Denis:
“Já não acreditamos num Deus colérico e vingativo, mas em um Deus de justiça e infinita misericórdia. O Jeová sanguinário e terrível fez sua época. O Inferno implacável fechou-se para sempre.”
O INVISÍVEL, FEB, edição 5, pág. 400
Quer dizer: o diabo aposentou-se, demitiu os seus “funcionários”, fechou o Inferno e tirou férias da prática do mal por tempo indeterminado…
Irreverentes, blasfemos, e abomináveis, a maioria dos doutrinadores espíritas não mede palavras quando tenta desautorizar as doutrinas bíblicas, ou mesmo desafiar a Deus.
Em sua discussão com o pastor Jerônimo Gueiros sobre a existência do Inferno, assim se expressou o polemista Carlos Imbassay na página 159 do livro À MARGEM DO ESPIRITISMO:
“Convença-se nosso irmão pastor de que a Bíblia não se refere ao sofrimento eterno do condenado. Se conseguissem convencer-nos de que é isso que a Bíblia afirma, nós a renegaríamos como falsa; e se nos provassem que ela é autêntica, nós renegaríamos o próprio Deus, porque não podemos adorar uma entidade cujos sentimentos de amor, justiça e misericórdia sejam inferiores aos nossos. E se há um Deus capaz de condenar uma de suas criaturas a sofrer eternos horrores por uma falta momentânea, cometida seja contra quem for, então esse Deus está muito abaixo da sola dos nossos sapatos. Nós nos julgaremos, por isso, muito superiores a um tal Deus!”
Quanta arrogância! É muita blasfêmia para uma só ocasião!
Isto mostra claramente qual é a verdadeira natureza do espiritismo…
Satanás tem-se esforçado para levar os homens a acreditarem que Deus é um velhinho de longas barbas, muito "bonzinho", cheio de presentes para dar a todos, e incapaz de castigar alguém com severidade, pois não sabe ser justo tanto quanto misericordioso.
O deus em quem os espíritas creem, fala com eles nestes termos:
“Oh meus filhinhos, não façam coisas erradas, ouviram? Eu ficaria muito triste com isso. Não gostei do que andaram fazendo alguns irmãozinhos de vocês. Não é que o Nero, aquele garoto peralta, mandou envenenar seu irmão, andou fazendo coisas feias com sua própria mãe e depois mandou matá-la, também sua mulher e milhares de outras pessoas? Tá certo, eu vou castigá-lo quando ele encarnar outra vez. Ah, sim, o seu irmãozinho Hitler - aquele danadinho! - que coisa feia ele fez! Não é que ele andou queimando milhões de pessoas em fornos crematórios, fazendo umas coisinhas horríveis? Ah, mas ele ainda vai levar uns cascudinhos, aquele menino danado! Certo, quando ele reencarnar vai ser palhaço de circo polonês, para fazer com que seus irmãozinhos esqueçam suas diabruras. Ah, sim, fiquem sabendo que aqueles papas que torraram nas fogueiras da santa Inquisição milhares de irmãozinhos seus, quando retornarem vão virar pigmeus na África Central. E então, tá bom assim?”
Não, amigo, de maneira nenhuma esses “capetinhas danados” acima citados retornarão, porque:
“E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo.” (Hebreus 9:27)
E não tem jeito que dê jeito:
“Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus.” (Salmos 9:17)
Seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso.