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Sabe quando só estamos escrevendo alguma coisa para cumprir uma promessa? Sabe quando se faz algo de total má vontade?
Pois esta postagem, humanamente falando, está indo já desde o início por este caminho: nem sempre podemos ser tão completamente alegres e meu consolo é saber que até em um texto que escrevo com tanto desgosto, existe a possibilidade de extrair edificação própria.
O indivíduo que inicialmente classifiquei como fariseu acabou se revelando um ofensor recorrente: não bastasse a primeira ofensa, em seus últimos comentários conseguiu criar condições (forçadas) para me classificar como incoerente!
Antes de mais nada, tenho a plena certeza de que nenhum dos meus leitores está aqui forçado: se o texto for incômodo basta ir navegar em qualquer outro site! Sabendo disso, espero que aqueles que prosseguiram lendo tenham o hábito de orar antes de ler a Bíblia, assim como comparem quaisquer coisas que leiam com o que na Palavra está escrito.
Isto posto, os leitores que me acompanham não são induzidos a confiar em mim, mas na Palavra… é claro que com o tempo acaba-se ganhando (ou não) alguma credibilidade, mas em hipótese alguma assumi sobre meus ombros a responsabilidade de ser “pastor” de alguém ou ainda mesmo mantenedor de quaisquer valores materiais de meus leitores para que possa ser alvo do seguinte comentário:
Ainda não entendeu o "seja homem"? Êta...
Fala tanto “maldito o homem que confia no homem”, e depois me censura por não ter confiado em você! Essas são as grandes incoerências…
Isso foi dito em relação à demora para publicar exatamente esta postagem que estão lendo agora… mas espero que compreendam que há certas coisas que se tornam bastante desagradáveis de serem feitas, principalmente quando descobrimos que o esbravejador irado não passa de um fedelho cheio de si próprio e incapaz de controlar suas próprias vociferações. Não sei se tenho piedade ou rancor dos pais que deixaram um jovem adquirir um comportamento tão desagradável…
Minha intenção inicial era a de transcrever na íntegra um segundo (e looooooooongo) e-mail enviado por ele, mas dados os fatos acima e a plena conscência de que esta postagem existe como uma forma de cumprir minha própria palavra, vou extrair apenas os trechos que mereceriam alguma refutação.
Na última vez que escrevi, tentei ser o máximo parcimonioso e cauteloso, até porque eu estava com a dúvida. Agora, eu acho que não preciso mais disso, e vou me dirigir a você com um tom mais agressivo. É uma conversa de igual pra igual.
OK. Antes de mais nada, gostaria que você observasse que nosso papo é pessoal. Eu te pedi pra não ficar publicando no seu blog porque não achei que era justo que você expusesse meu nome (e mesmo que você não falasse o nome, os frequentadores iriam perceber, por eu já ter me exposto), sem antes eu ter esclarecido tudo, e me defendido dos eternos mal-entendidos. Não tem problema a gente não conversar mais por MSN, só achei que seria um jeito mais fácil e fluido de conversar. Os e-mails são suficientes, mas quero que você ainda compreenda algumas coisas antes de expor um conversa de igual pra igual que não faz sentido nenhum que seja divulgada, levando em conta que não terei como me defender corretamente.
A desculpa do IP e da invasão do PC não faz nenhum sentido, já que se você realmente preocupasse com isso, nem teria MSN.
Acho tão impressionante que você consiga ver agressividade nas coisas que escrevo. Agora, que conseguiu fazer-me considerá-lo um chato em definitivo talvez venha até a te tratar de forma menos didática… ainda mais que se considera capaz de conversar de “igual para igual”… Quem leu seus comentários no decorrer das postagens que julgue nossa “igualdade”!
Outro fator interessante é que você, um desconhecido incômodo e desagradável, vem cheio de impáfia requisitando um tipo de “conversa secreta” ou, como diz, um “papo pessoal”… será que mesmo se dizendo tão esperto não foi capaz de enxergar que mesmo aos amigos que considero não posso poupar da exortação? Não foi capaz de ver que antes de te responder fiz questão absoluta de publicar minhas palavras a alguém que ainda chamo de amigo, mas que decidiu deixar de acreditar na Bíblia?
Meu método expositivo tem sido bem sucedido porque as dúvidas de um acabam sendo a de outros. NUNCA exponho ao ridículo nenhum irmão que se achega buscando aconselhamento e tenho cinco anos de ministério como prova, mas a arrogância de suas palavras talvez só possa ser remediada se exposta, para que seu verdadeiro caráter seja revelado e, quem sabe um dia, transformado.
A “desculpa” do IP continua fazendo sentido para mim, pois há momentos em que chego a desconfiar de que você não passe de algum “construto” nos moldes da Fernada Scavacini: algum grupo governamental, político, religioso ou eclesiástico pode criar o perfil de um “promissor” e questionador jovem universitário para que, através de questões maquinadas cuidadosamente através de anos de teologia / ideologia espúria, tenham condições de atacar / derrubar qualquer um que se interponha entre eles e seus objetivos…
É muito fácil falar que não precisa de outros livros e que pode recorrer à Bíblia quando não sabe algo.
Talvez isso pode ser verdade para temas mais simples, como responder à pergunta “o que devo fazer pra ser salvo?”, mas o tema sobre o qual você fala em quase todos os posts não é um tema fácil. É um tema espinhoso: os fins dos tempos. Se você diz que só fala do que você sabe e tem certeza, você deve ter a certeza do que tá falando, você não acha?
O próprio fato que de que você fala sempre sobre “as duas testemunhas” como dois homens literais que vão aparecer durante 7 anos de GT que se seguirão ao arrebatamento, revela que você considera correta somente a interpretação pré-tribulacionista literalista pré-milenista dispensacionalista.
Mesmo que você fale (eu já vi você falando) que não se importa com a ordem certa dos acontecimentos escatológicos, você demonstra com suas postagens que somente considera uma interpretação (a não ser que nunca tenha ouvido falar que há tradições que acham que as testemunhas não são homens literais).
Você tomou essa interpretação como verdade absoluta, já que você interpreta toda a Bíblia (como se pode ver no “Cronologia”), e todos os acontecimentos atuais, com base nela.
Tem algum problema nisso? Claro que não. Se você estudou essa interpretação, e comparaou com as outras, rivalizou os argumentos e contra-argumentos de cada uma, e comprovou biblicamente que as outras estão erradas, e essa está certa, não há problema nenhum. Falar que não precisa de homens, e realmente construir sozinho toda essa teoria escatológica complexíssima (que, aliás, nasceu há apenas 150 anos) com base em simples estudo da Bíblia, se for verdade mesmo, é um grande mérito seu, e eu tenho que me calar.
O problema reside no fato de que você NÃO estudou as outras teorias, e NÃO estudou SOMENTE a Bíblia pra expor seus pensamentos. Por isso é errado quando você diz “falo apenas do que sei”. Se isso fosse verdade, aí sim você poderia dizer que eu estou fazendo como os fariseus que fazem perguntas pra te desmoralizar, porque quando te falei sobre dispensacionalismo, falei de um tema que permeava todo o conhecimento que você passa no seu site.
Isso também se repetiu quando você questionou sobre o pedobatismo dos presbiterianos, onde você fez um post (depois de ter conversado com meu amigo batista Armando Marcos, que é contra o pedobatismo) e depois, nos comentários, você mesmo reconheceu que não conhecia direito a doutrina pedobatista deles, que não tem nada a ver com o pedobatismo da ICAR nem com a escatologia adventista. Na verdade você tinha dito: “se a doutrina deles é assim mesmo, então…”.
Ora, se você não sabe, pra que expô-los negativamente no seu blog?
Pare de falar de coisas que não tem a mínima idéia!
Não estou fazendo teste de conhecimentos em você, mas dizendo que você fala SIM do que não sabe.
Este trecho é uma prova de que você pode ser um construto… tanta informação, tanta confrontação, tanta indignação e, no final, uma ordem bem clara: PARE DE FALAR!
Pois não é incrível que na intenção de esclarecer a questão das testemunhas eu tenha preferido escrever antes uma exortação bem séria a um famoso pastor que saiu pela internet divulgando que o fim do mundo já passou e que as testemunhas são a igreja militante, os profetas… qualquer coisa menos dois seres humanos gentios?!
Um amigo meu me falou que a escatologia não importa para a salvação, mas depois de muito refletir acabei concluindo que importa sim… e muito! Vou escrever sobre isso no futuro, mas não considere isso como uma promessa pessoal a você, pois não suportaria novas de suas inconvenientes cobranças de urgência como se de mim sua vida estivesse dependendo!
A questão é que você julga a necessidade de se conhecer toda uma teoria para só então descartá-la e eu passei a usar o mesmo método dos exames de sangue: porventura eles retiram todo o sangue do seu corpo para saberem se você está doente? Acho que não… com base em um amostra pode ser constatada a doença e iniciados os procedimentos curativos.
Da mesma forma podem ser tratadas todas e quaisquer “teologias”, por mais complexas que sejam: se apenas uma parte discordar ou desviar da Bíblia, há doença nelas! Se o pedobatismo exige a presunção da salvação de terceiros, então contraria a Bíblia e é espúrio. Se o amilenismo ou o preterismo aponta que uma das testemunhas seja a igreja militante e que o fim do mundo já passou… então para o lixo com eles!
“Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda a aparência do mal." (1 Tessalonicenses 5:21-22)
“Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes. Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa." (1 Coríntios 15:33-34)
“Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência, A qual, professando-a alguns, se desviaram da fé. A graça seja contigo. Amém." (1 Timóteo 6:20-21)
Talvez essas passagens sejam rudimentares demais para alguém com um conhecimento tão avançado quanto o que deseja demonstrar… imagino que ache que coisas tão simples não possam ser verdade!
Se você gosta de perder seu tempo com ficção o problema é todo seu, mas não venha querendo achar uma vaga de editor aqui no meu blog ao tentar me submeter aos corrompidos e antropocêntricos métodos tradicionais (aos quais está submetido e dos quais está plenamente convencido) alienantes porque isso acaba demonstrando que mesmo querendo se demonstrar um grande conhecedor das mais diversas vertentes, posso afirmar que está te faltando o conhecimento vindo do Espírito! E você mesmo afirma isso:
Contexto de Jo 14:26 e Lucas 12:11-12: observe que no momento em que Jesus estava com os apóstolos, ele não revelou tudo o que podia para eles.
Veja Jo 16:12: Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Veja que os apóstolos não tiveram compreensão total do evangelho até a assunção de Cristo.
Eles não sabiam da inclusão dos gentios, que só foi revelada para eles pelo ES, em Atos. Eles também não tinham noção do que era o evangelho da graça, da justificação pela fé somente, da forma elaborada como Paulo nos deu em Romanos. Isso tudo foi revelado depois de Jesus ter ido embora. Vários mistérios foram revelados somente a Paulo, posteriormente. E João teve uma revelação direta de Jesus no Apocalipse.
Por isso os evangelhos tem a mesma autoridade das cartas: todas são revelações diretas de Jesus, e as palavras de Paulo e apóstolos devem ser consideradas como palavras de Jesus. Jesus deu essa autoridade aos seus apóstolos, como ele disse em Lc 10:16: Quem vos ouve a vós, a mim me ouve; e quem vos rejeita a vós, a mim me rejeita; e quem a mim me rejeita, rejeita aquele que me enviou.
Aquelas palavras foram dirigidas aos apóstolos. Estava se referindo às outras revelações que Jesus não deu enquanto estava encarnado com eles. Estava se referindo à revelação que nós temos acesso hoje, através de Atos, das cartas e da última revelação, o Apocalipse.
Não pode estar se referindo a nós, quando a revelação está completa, e temos a Bíblia como única regra de fé e prática!
Se estiver se referindo a nós, uma análise cuidadosa do que Jesus disse só poderia revelar que não precisamos de Bíblia nenhuma! Mas essa era a situação dos apóstolos em Atos, eles não tinham a revelação escrita, pelo menos de forma clara e não insuficiente como no AT, que era a única coisa que eles tinham, além do próprio ES.
Hoje, o ES trabalha nos iluminando, e nos ajudando a aplicar a Escritura em nossa vida prática, com Deus e na Igreja. Ele não nos dá revelações como as prometidas em Jo 14:26 e Lc 12:11-12.
E é claro que o diabo influenciou as inúmeras teologias que surgiram, mas Deus não nos deu um cérebro pra saber comparar essas teologias com a Bíblia?
Só cai nas teologias espúrias quem coloca sua confiança em homens, que não foi o que estou encorajando a fazer. Os homens do passado não são pessoas que devemos depositar confiança e crer cegamente: cegamente, só a Bíblia!
Mas será que vamos desprezar um bom ensino mesmo quando vemos que ele está amparado pela Bíblia? Você pode comprovar pela sua experiência própria: como fica fácil de entender a Palavra quando temos um comentário! Quantas vezes você não viu a necessidade de ouvir a OPINIÃO de pessoas que se debruçaram por mais tempos de que nós, sobre um versículo obscuro, como Mt 22:14, Rm 9:21, Ap 13:8?
Fala pra mim: você sozinho conseguiria explicar esses versículos, nos quais várias doutrinas se fundamentam?
É incrível como você consegue falar a verdade sem perceber o que está falando!
Os gentios são mencionados desde o Antigo Testamento a exemplo dos “animais do campo e dos bosques” em Isaías 56:8-9, mas, assim como você, os discípulos não conseguiram enxergar a menção gentílica nas passagens de Mateus 15:21-28 (a mulher cananéia com sua filha endemoninhada… os “cachorrinhos”) e Lucas 4:24-29 (a viúva de Sarpta e o Sírio Naamã)… isso não quer dizer que não foi dito, mas apenas que não quiseram (ou não estavam aptos naquele momento a) compreender! De qualquer forma João 17:9-21 encerra o assunto com chave de ouro… a menos que você considere “mundo” como sinônimo para Israel.
Em que momento de todos os meus textos apresento alguma revelação que não tenha sido citada na própria Bíblia? Em que texto faço algo além de citar e interpretar? E digo que se faço isso, não há mérito algum em mim mesmo, mas tudo o que tenho feito é revelação do Espírito Santo! Eu, por mim mesmo, NUNCA teria essa capacidade!
Não entendo a “pirraça” de dizer que se recebermos revelações não necessitaremos mais da Bíblia! Se a revelação também não fosse para nós, tudo o que escrevi não existiria! Aliás, as passagens abaixo também são completamente desnecessárias:
“E tu, Daniel, encerra estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará. / E ele disse: Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim." (Daniel 12:4 e 9)
“Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis." (Apocalipse 13:18)
Será que para você (ou vocês) essas passagens não fazem referência ao futuro e a um entendimento que ainda será dado? Não aos apóstolos, mas a nós e, ainda assim, com a completa necessidade da Bíblia?
E, nos dois últimos parágrafos, temos mais uma exibição do veneno que gostam de usar para tentar pegar os incautos: uma lógica aparentemente infalível, um pouco de afetividade cínica (“fala pra mim”…).
A resposta para esse raciocínio continua sendo o “paralelo do exame de sangue”, ou seja: diante da Bíblia qualquer coisa é boa até que se encontre a primeira deturpação. Se encontrado o engano, de qualquer tamanho e a qualquer momento, todo o resto do conteúdo se torna condenável.
Você faz uma mistureba danada. Nem a frase "a política do Brasil é corrupta" pode ser considerada verdade total.
Não concordo que pastores se envolvam com política, porque eles devem se dedicar ao rebanho, mas falar que um cristão qualquer não pode se envolver com política, porque há corrupção na política não tem fundamento nenhum.
Se for assim, o cristão também não pode trabalhar numa repartição pública, porque eles praticam o maligno “jeitinho brasileiro”. Não pode trabalhar em projetos de urbanização porque isso é política. Não pode nem navegar na internet porque “ela ajuda a espalhar o mundo que jaz no maligno pra dentro de casa”!
Se um cristão se forma em direito e administração, e se considera em condições de ajudar minha cidade a se desenvolver e eliminar a miséria, o único jeito de ajudar minha cidade é entrando na política!
Mais uma acusação: dessa vez me acusa de fazer “mistureba”, ou seja, de que sou desorganizado e confuso… incapaz sequer de fazer uma mistura, mas algo bem ralé: uma “mistureba”!
Pois eu digo que se houvesse se dado ao trabalho de ler um velho estudo que escrevi sobre sacerdotalismo… pelo menos os nove últimos parágrafos, poderia ter visto o que falo a respeito dos pastores que aspiram cargos políticos. Certamente não incluí o “cristão qualquer” por, na época, crer que a política seria uma forma de trabalho tão normal quanto qualquer outra.
Aí, com o mesmo cinismo usado pela autora das mensagens analisadas em “Vã Filosophya”, vem citar trabalho em repartições públicas, projetos de urbanização e até mesmo a simples navegação na internet! Aí está mais uma prova de que quer, através de um radicalismo tolo, me associar com posturas que nunca defendi.
Mas você se revela ao escrever, sem mais nem menos, “MINHA cidade”… sendo você tão sagaz não iria cometer um deslize como esses à toa! Agora eu é que pergunto: é você quem está se formando e, desde já, ansioso para se meter com a política, não é mesmo? Acha que vai ajudar SUA cidade…
Pois vá! Se envolva com a política que, assim como qualquer forma de poder, parece te seduzir e fascinar! Conheça a estrutura partidária, entre no sistema de votações e na roda de influências… mas lembre-se sempre que a omissão é também uma forma de aquiescência e mesmo que não lucre com a corrupção, o simples fato de “ter que fingir que não viu” já significa tomar parte dela: mesmo que ninguém saiba… O Senhor Deus saberá!
Espero que, ainda assim, continue dormindo bem.
Você deve rever a sua postura anti-igreja. Eu mesmo, ano passado, cheguei a achar que só por estar frequentando uma denominação, estaria concordando com a divisão do corpo de Cristo, estaria sendo um "sou de Paulo, sou de Apolo". Resolvi frequentar uma igreja caseira aqui em BH, que não tem nome. Fazia 4 anos e ela só tinha os mesmos 6 membros, ou seja, se não tinham preocupação com crescimento numérico, também não viam menor importância em divulgar o Reino de Deus.
Saí de lá depois que vi que não fazia o menor sentido se reunir numa denominação anti-denominacional.
Quem me dera ter encontrado seis irmãos que não me achassem louco e não me desprezassem por buscar a Verdade acima de tudo! Os poucos que tenho achado estão, infelizmente, bem distantes de onde moro.
Vão fazer seis anos que escrevo no blog, mas prego o evangelho em qualquer oportunidade que se apresenta… para crentes ou ímpios! Você acha que as pessoas gostam de ouvir a Verdade? Ficam felizes ao saber que Jesus NÃO VEIO trazer a paz? Ficam loucas de vontade de conhecer a Palavra de Deus?! Que todo o misticismo e a maior parte da ritualística a qual foram acostumadas não serve para nada? Que boa parte dos “louvores” que gostam tanto de cantar não passa de lixo? Se alegram muito ao saber que este mundo vai ter um final e que não há absolutamente nada que possam fazer para evitar isso?
Eu vou, falo, provo com base na Bíblia! E sabe o que acontece? Sou tomado por louco, radical… acabo sendo uma espécie de alienígena, pois (não falo para me enaltecer) todos até gostam muito de mim (como pessoa) e do que falo, mas se mostram incapazes de assumir uma postura semelhante a minha: querem ser conduzidos o tempo inteiro e receber o alimento (espiritual) já mastigado… mesmo que já esteja apodrecido por conta dos detritos adicionados.
Você acha que a solidão me faz desistir?
Eu só desistiria se me provassem que estou errado e mostrassem o caminho a ser seguido… tudo com firme base na Bíblia!
Mas você mostra sua grande visão espiritual ao acusar as outras seis pessoas pelo “não crescimento” ao não sair e fazer sua parte! Ou, ainda que tenha saído e feito, ficar esperando que o poder de convencimento seja, de alguma forma, propriedade sua! Não te basta pregar a Verdade, você demonstra que precisa de resultados e números… mas será que é para ser assim nos tempos em que estamos vivendo?
“E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias. Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos." (Mateus 24:22-24)
Leio isso e tenho consciência de que pouquíssimos estarão dispostos a pagar o preço…
A sua atitude de sair mostra exatamente isso: independente de ter pregado ou não, colocou a culpa do “não crescimento” nos seis que já existiam e foi buscar de volta a sua “zona de conforto”.
A propósito: vá e seja feliz, pois o “cristo” que você busca está logo ali!
Eu vou continuar pregando apenas a verdade e não entrando em concordância com desvios, pois sua citação sobre Paulo e Apolo é perfeita:
“Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.” (1 Coríntios 3:6-7)
Como plantar e como regar? Siga o manual que se chama Bíblia. Se o crescimento esperado não está vindo, não serão as técnicas de marketing e psicologia que deverão ser utilizadas para isso… o Senhor Deus tudo sabe e para cada coisa tem um motivo.
Aos apressadinhos, aos covardes e aos preguiçosos: a porta da rua é serventia da casa!
Você faz generalizações absurdas, como se qualquer homem que esteja exercendo cargo de liderança em uma igreja esteja sempre procurando seus próprios interesses, sempre almejando mais poder terreno, esquecendo que Deus separa pessoas para liderar! Você sabe disso, porque eu sei que já leu 1Timóteo.
Você diz que só porque eu procuro defender uma formação teológica, eu estou atrás de "selo de qualidade", inmetro, etc. A formação teológica não tem esse objetivo. É justamente por fugir da apostasia e heresia que é necessário formação teológica. Se há promiscuidade na administração da igreja, isso acontece porque sempre a semente do maligno está presente no coração do homem, mas qual a solução???? Eliminar a estrutura denominacional? A estrutura denominacional tem o objetivo de organizar a igreja, não de humanizá-la e antropocentrizá-la.
Se estivesse generalizando, não poderia contar com nenhum pastor entre meus contatos e, mais ainda, os teria como inimigos!
Sem dúvida não é bem essa a situação, mas aqui você encontrou oportunidade para me classificar pejorativamente, desta vez como “absurdo”.
É claro que quem assume a responsabilidade de ser pastor tem a obrigação de manusear com perfeição seu principal instrumento de trabalho que, por acaso, é a Bíblia. Também é claro que, como qualquer ser humano, possam haver dúvidas e creio que maior orgulho seria esclarecê-las do que publicar conceitos deturpados e condenáveis. Admito que “tomo conta” muito mais atentamente dos pastores que das ovelhas, pois estes, teoricamente, podem conduzir muito mais pessoas ao engano com uma única distorção.
Infelizmente tudo que passa pelas mãos do ser humano deteriora e morre, não será diferente com as empresas eclesiásticas da forma que conhecemos… ainda mais que há profecias bem específicas tanto sobre a apostasia que irá se instaurar quanto sobre o procedimento dos pastores. É claro e óbvio que não são todos, mas quanto mais avançarmos no tempo, maior será o número de inapropriados assumindo esse título. E veja que não falo apenas dos incompetentes, mas também haverão até mesmo servos de satanás se infiltrando para alienar aqueles que tentam seguir e corroer “por dentro” a única doutrina que pode levar à salvação.
Assim como o nível educacional geral do país, o nível dos seminários não tem ido muito além da sarjeta: vemos a formação de robôs prontos para obedecer um líder denominacional supremo, pregando mensagens pré-moldadas no melhor estilo “cápsula de astronauta” e querendo “inovar” em tudo. Onde estão aqueles que para seguir apenas ao Senhor Jesus Cristo através do estudo de Sua Palavra são capazes de pregar A Verdade e retornar ao culto racional? Eu sei onde estão: ou foram tirados do púlpito no meio de uma pregação ou estão lutando para manter suas igrejas sem contaminação e abertas… mas esses são muito poucos.
Fico por aqui.
Espero que esse post não gere mais uma infinidade de mal-entendidos. Eu fui agressivo. Toquei em pontos que não tocaria de jeito nenhum no blog. Espero que você entenda que eu não quero o seu mal. Gosto de você, porque é um cara de potencial. Eu sei que você está fora da igreja. Seu lugar é dentro dela. Talvez você não tenha vocação pra pastor, ou pra fazer seminário. Mas realmente você não precisa fazer seminário. Você nem precisa apagar posts do blog. Mas do jeito que está, transpirando amargura, paranóia, como transparece pelo blog, não dá. Desculpa a franqueza.
Notem que essa pessoa só fala em “ser agressivo”, se agarra em acusações mas não fala nada verdadeiramente bíblico? Age como se tivesse um grande trunfo, fala como se eu dependesse de alguma avaliação humana para ser alguma coisa… afinal, diz com superioridade, que “tenho potencial”!
Mas não resiste e cai sempre na vala rasa das desqualificações pessoais. Até aqui foram trechos de uma primeira mensagem, mas esse suposto jovem universitário é chato e, por favor, notem que sempre evito ao máximo exprimir qualificações pessoais… mas essa é uma personalidade tão singular que não pude evitar: chaaaaaaaaaaaaaaato!!!
E antes mesmo que eu tivesse disposição ou inspiração para preparar a devida resposta, ele continuou metralhando em outra mensagem enorme:
Você reclamou que eu estava te desmoralizando ao requerer de você conhecimentos em pontos que você não sabia, mas veja: você, ao publicar minhas respostas, não está expondo-as a um público neutro, mas um público que já aceitou a sua visão de mundo, e já te considera como “o certo” e o interlocutor, vermelho (só por já estar em vermelho), como "o errado".
Eu sempre sairei em desvantagem. Eu sempre serei mais desmoralizado que você: eu não tenho blog, muito menos público cativo. Não tenho fãs. Por isso achei desnecessário que você publicasse, não porque estou tentando esconder minha conversa, mas para não dar a ela uma precoce conotação de "guerra declarada", que seria acirrada quando você as expusesse diante de um público que está acostumado a sempre tomar seus posts como verdade.
O conceito de “público neutro” é muito útil em um julgamento imparcial onde se expõem fatos humanos, mas quando se fala das coisas espirituais isso se torna completamente indesejável, pois a “neutralidade” desse público o tornaria incapaz de compreender o que está sendo discutido. E eu, ao contrário de você, sei o suficiente daquilo que falo para não cair nesse seu argumento de “vítima incompreendida” que, na verdade, só mostra o quanto não conhece a Bíblia:
“Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus. As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais. Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido." (1 Coríntios 2:12-15)
Ops! Me esqueci que você nem mesmo acredita que o Espírito Santo possa nos ensinar alguma coisa…
E, no final de seu post sobre mim, você deu um sinal que vai desviar do foco da discussão principal que eu propus na minha resposta. Meu objetivo não foi falar especificamente sobre "as duas testemunhas". Eu nem dei a minha interpretação para elas, e você já entendeu que eu queria dizer que uma delas era a igreja. Eu nem sequer falei que a minha visão sobre o Apocalipse é a correta. Acho que ninguém pode ter essa pretensão, dado a profundidade do livro. Você disse que vai apontar "uns erros crassos de interpretação".
Pergunto: você vai honrar sua palavra (que desonrou antes) “só falo o que sei”?
Você realmente conhece todos os níveis da interpretação que você esposa? Vai somente repetir o que você viu de um site? Você realmente conhece todas as nunces da interpretação que você diz que é “um erro crasso”?
Não basta ver alguma afirmação absurda de uma interpretação para dizer que toda ela está errada: primeiro, porque você não sabe se é tão absurda; segundo, porque as interpretações do Apocalipse não estão baseadas em versículos isolados, mas sim em COSMOVISÕES inteiras de interpretação escatológica, que abarcam em detalhes aspectos dos profetas, do NT, da graça, dos destino dos judeus, etc.
Alguma afirmação pode parecer absurda segundo a SUA COSMOVISÃO, mas não segundo outra. As duas testemunhas como homens literais é uma interpretação absurda, por exemplo, segundo a cosmovisão do amilenismo, do pós-milenismo, do preterismo, e até mesmo do pré-milenismo histórico. Só não é absurda do ponto de vista do dispensacionalismo, que a sua cosmovisão. Agora, tome cuidado, ao expor sua interpretação das testemunhas, ao afirmar a sua cosmovisão como a única possível. Não há nada de errado nisso, só está errado quando você não conhece bem nem as outras, nem mesmo as contradições de sua própria cosmovisão escatológica. Te recomendo um texto que fala das testemunhas. Desta vez, elas são “a Lei e os profetas”.
(Link para um texto chamado “Duas Testemunhas”, de Hermes Fernandes)
Ele dá uma explicação rezoavelmente boa sobre a cosmovisão dele.
Vou ser respeitoso, mas o nível de agressividade da minha parte será proporcional à absudidade dos seus mal-entendidos. Nada será onfesivo. Espero que veja essa discussão como algo útil. Tenho certeza que, apesar de suas respostas revelarem que não, você refletiu sim sobre algumas coisas que eu disse, especialmente quando eu revelei a sua ilusão (e vaidade) ao dizer “só falo o que sei”.
Sobre desviar ou não o foco de você e sua suposta “discussão principal”, meu principal objetivo é a defesa da fé genuína através APENAS da Bíblia, que é a PURA Verdade acima de tudo o mais.
Você, espertamente, não perde a oportunidade de me classificar, ou desclassificar, como “desonrado”… quantas ofensas já foram mesmo?
Aí você vem com um descurso genérico de pesquisar os níveis de interpretação, cosmovisão (em maiúsculas inclusive!)… tudo lixo se formos aplicar a “metodologia do exame de sangue” citada anteriormente: Se a Palavra de Deus é perfeita, o que vem dela também tem a obrigação de sê-lo. Um erro comprovado torna todo o conteúdo contaminado e, portanto, desqualificado.
Se para você não basta ver uma (em suas próprias palavras) afirmação absurda para desqualificar uma interpretação, então sua fé está depositada no lugar errado, ou seja, na experiência humana e não na Palavra de Deus. Principalmente no âmbito espiritual, cosmovisão é coisa holística, ecumênica e totalmente desnecessária, pois pouco interessa para Deus o que pensam de Sua Palavra… Ele simplesmente vai cumprí-la!
Seu comportamento é inconveniente. Seu falatório, quando não está preso ao seu próprio umbigo, está girando em torno de “agressividade”, as mais diversas ofensas a minha pessoa e tentativas de abordar temas que não consegue compreender (por declaradamente não ter discernimento espiritual) baseado em teorias de terceiros como, no exemplo, um “autor-pastor” que, infelizmente, faz escolhas altamente discordantes das recomendações biblicas e cuja teologia será abordada novamente e muito em breve.
Sabendo que é um universitário e vendo que é capaz de se dedicar a defender qualquer coisa exaustivamente, sugiro que tente uma oportunidade no programa “O Aprendiz”, pois o que você faz pode te ser muito útil neste mundo, mas não estou em busca de ninguém para a vaga de supervisor e, como comentarista aqui no meu blog… você está DEMITIDO!
Seu desrespeito foi notável, suas ofensas pessoais disfarçadas entre as palavras não passaram desapercebidas, seu interesse em me desqualificar perdura mesmo diante de suas afirmações em contrário: dispenso quaisquer futuras manifestações de sua parte e não foi um prazer ter mantido contato com você. Ainda assim ninguém nunca poderá me acusar de tê-lo privado da Verdade e fico muito feliz, pois seu sangue não estará em minhas mãos no dia do julgamento.
Seja feliz nos caminhos que trilhar!
Em breve, a conclusão desta série com a mensagem de uma pessoa que não foi chata e, por conta disso, bem mais agradável de responder.
Aos irmãos, perdão pela quase perda da paciência e que o Senhor Deus possa nos abençoar com saúde e sabedoria, pois a batalha se intensifica a cada dia!