15 de jan. de 2012

O TEXTO ABAIXO FOI ESCRITO SOB PERSPECTIVA ESTRITAMENTE BÍBLICA,
PARA O PÚBLICO QUE TEM NA BÍBLIA SUA REGRA DE FÉ E VIDA.

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Minha colaboração anterior neste blog foi sobre as adivinhações “de ano novo” e creio ser uma premissa interessante para discutirmos a diferença entre essas “adivinhações” e as verdadeiras profecias, aquelas sobre as quais temos certeza.
Sim, porque a Bíblia, única fonte confiável de informações sobre o futuro, contém mais de 6000 referências proféticas, muitas das quais cumpridas cabalmente, nos mínimos detalhes!
Por exemplo: o nascimento, a vida a morte de Jesus; o zênite e a queda de Israel, e seu posterior ajuntamento na terra prometida, milhares de anos depois… e muitas outras. Por isso podemos ter absoluta confiança nela.
Mas quem confia em adivinhações… está perdido, como é o caso dos falsos profetas que denunciamos na postagem anteriormente.
Assim como as adivinhações de videntes, astrólogos e cartomantes, dizemos o mesmo dos que tentam prever o futuro e dar suas profetadas: a cada ano se repete o fiasco da falha do seu cumprimento!
Este artigo, compilado e editado a partir da revista Chamada da Meia Noite, esclarecerá ainda mais este assunto.
Um tal de “Comitê Para a Investigação Científica das Alegações dos Paranormais” — da Alemanha — comparou 100 prognósticos com a realidade e verificou que as explicações posteriores dos adivinhos são completamente contraditórias em relação às previsões feitas.
Muitos de seus prognósticos são tão vagos que qualquer um de nós poderia fazer previsões semelhantes usando simplesmente a lógica e o bom senso: as previsões são tão genéricas que acabam acertando em algum detalhe.
Dois exemplos: em dezembro de 2002 um astrólogo previu “iminente risco de guerra” para o Iraque.
O matemático Michael Kunkel — de Mainz, Alemanha — observou que uma declaração dessas, naquela época, equivalia a afirmar que o sol iria nascer na manhã seguinte.
Em relação a Israel, um dos prognósticos dizia:
“Depois de sérios distúrbios, a tendência é que no final de 2004 haja um acordo de paz satisfatório, que ambas as partes tenham interesse em cumprir”.
É quase impossível ser mais genérico, porém é interessante observar como as pessoas, que nada querem saber da Bíblia, são enganadas rotineiramente e dão ouvidos a esse tipo de “profecia” vaga e superficial.
O pior é ver que tal prática se infiltrou na Igreja, como você pode comprovar aqui.
A adivinhação do futuro pode envolver simples engano, visando lucro fácil.
Por outro lado, práticas como a astrologia têm origem espírita e ocultista, diretamente inspiradas por Satanás e seus demônios.
Lutero declarou, com razão:
“O Diabo também sabe profetizar — e mente ao fazê-lo.”
Daí o perigo dos prognosticadores evangélicos! Na Bíblia temos:
“Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos.” (Deuteronômio 18:9-11)
Duas coisas precisam ser mantidas em mente: o mandamento explícito e específico a Israel — que estava entrando na terra e precisava se preservar das abominações dos povos (vv. 9, 12 e 14) — e o contraste entre os falsos profetas e os profetas como Moisés (vv. 15-19).
Vejamos as principais diferenças entre adivinhação e profecia bíblica:
— A adivinhação faz afirmações vagas e genéricas e não esclarece os fatos; enquanto a profecia bíblica é a história escrita antes que aconteça.
A profecia parte do próprio Deus Todo-Poderoso, que tem uma visão panorâmica das eras e as estabeleceu em Seu plano divino.
O profeta Isaías O engrandece:
“Ó Senhor, tu és o meu Deus; exaltar-te-ei, e louvarei o teu nome, porque fizeste maravilhas; os teus conselhos antigos são verdade e firmeza.” (Isaías 25:1)
O próprio Senhor afirma:
“Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim. Que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade.” (Isaías 46:9-10)
— A adivinhação interpreta algum tipo de sinal; a profecia bíblica não depende da nossa interpretação, mas se sustenta exclusivamente em sua própria realização.
As previsões de astrólogos são especulativas e deixam margem para muitas interpretações. A profecia bíblica acerta em 100% dos casos.
O apóstolo Pedro escreve:
“Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade.” (2 Pedro 1:16)
Tim LaHaye e Thomas Ice afirmam:
“Falsas religiões e ideias supersticiosas baseiam-se em fábulas engenhosamente inventadas, mas a fé cristã está fundamentada na auto-revelação do próprio Deus aos homens, da forma como a encontramos na Bíblia.
Além disso, Pedro designa a profecia bíblica como ‘palavra profética’ e diz: ‘…fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso…’ (2 Pedro 1:19).
Por que podemos depositar toda a nossa confiança na palavra profética? Porque a profecia bíblica, segundo a conclusão de Pedro, não é a explicação humana dos acontecimentos históricos: ‘sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens (santos) falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo’ (2 Pedro 1:20-21).”
— Adivinhação e interpretação de sinais são baseados em mentiras; enquanto a profecia divina é a mais absoluta verdade.
Balaão era um “agoureiro” (Números 24:1) que Balaque, rei dos moabitas, queria usar para amaldiçoar Israel (Números 23 e 24).
E justamente esse adivinhador foi obrigado a reconhecer:
“Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?” (Números 23:19)
A Bíblia contém 6.408 versículos com declarações proféticas, das quais 3.268 já se cumpriram e não se sabe de nenhum caso em que uma profecia bíblica tivesse se cumprido de forma diferente da profetizada!
Esses números equivalem à chance de que, ao jogar-se 1.264 dados, todos caiam, sem exceção, com o número 6 para cima!
Essa probabilidade é tão pequena que exclui qualquer obra do acaso e, conforme o Dr. Roger Liebi, 330 profecias extremamente exatas e específicas referentes ao Messias se cumpriram literalmente por ocasião da primeira vinda de Cristo, mas destacamos apenas um exemplo:
“Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés. Poderia contar todos os meus ossos; eles veem e me contemplam.” (Salmos 22:16-17)
Não há dúvida de que essa passagem fala da crucificação, pois o sofrimento descrito pelo salmista só acontece nesse tipo de morte e, entre os judeus, a crucificação jamais foi uma forma de execução de condenados à morte e ainda não era conhecida quando o salmo foi escrito: apenas bem mais tarde os romanos copiaram dos cartagineses essa pena de morte.
Portanto, seria muito mais lógico se o salmista tivesse descrito a morte por apedrejamento… numa época tão remota (1000 a.C.), por que ele falou da morte pela cruz, completamente desconhecida dos judeus?
A resposta é que o salmista, inspirado pelo Espírito de Deus, era um profeta e apontava a morte futura de Jesus.
A adivinhação cria confusão mental, turva a visão para a verdade bíblica e bloqueia a disposição das pessoas de crerem no Evangelho de Jesus Cristo.
Ela embota os sentidos, prende-as a falsos ensinos e torna-as inseguras em suas decisões.
A profecia divina, entretanto, liberta, dá segurança e, por isso, todos deveriam seguir o conselho de Deus:
“… Assim o disse, e assim o farei vir; eu o formei, e também o farei. Ouvi-me, ó duros de coração, os que estais longe da justiça. (Isaías 46:11b-12)
Quem crê em Jesus Cristo e confia sua vida a Ele tem um futuro seguro e não precisa ter medo de nada, e passa a viver, também, sob a bênção de uma profecia:
“E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.” (João 14:3)
Fontes: Norbert Lieth (Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite — Junho de 2004)

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