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Fundamentalmente, as religiões têm diferentes conceitos e visões de mundo, mas existe também um desejo de reconciliação e a revista “The Futurist” pergunta com razão:
“Como isso poderá ser feito?” (The Futurist, 10/2006, p. 30)
De acordo com as profecias bíblicas, a unidade mundial será alcançada primeiro em nível econômico, mas também no campo religioso:
“Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.” (Apocalipse 18:3)
Isto refere-se ao engano religioso - revelado nas palavras “vinho” e “prostituição” - e à economia global - “os mercadores da terra [que] se enriqueceram à custa da sua luxúria”.
Em outras palavras: a economia global forçará a união das religiões.
Sem dúvida, o “igrejismo” (o cristianismo nominal), a maior religião e fatia populacional mais próspera, será o fator dominante.
Não é preciso se esforçar muito para perceber também que a igreja católica, hoje a mais rica e poderosa, tende a ser a força dominante nesse caldeirão: é sabido que o “papa” não esconde sua pretensão de “trazer de volta a Roma” o que ele chama de “irmãos separados”… e muitos anglicanos têm aceito esse chamado (confirme aqui e aqui).
Por esses dias vimos que vários líderes religiosos se encontraram em Moscou, no chamado “Conselho de Líderes Religiosos da Europa”.
O evento, realizado na Catedral do Cristo Salvador, durou 3 dias e teve como anfitrião o Patriarca de Moscou e Toda a Rússia, tratando do tema “Direitos Humanos e Valores Tradicionais na Europa”.
Esse é apenas um dos quatro conselhos inter-religiosos regionais subordinados à Conferência Mundial de Religiões para a Paz, reunindo chefes de religiões cristãs, judaicas e muçulmanas.
Fundado em Oslo, Noruega, em 2002, atualmente conta com 45 membros.
Na foto ao lado, vemos o patriarca de Moscou, Kirill (o barbudo de chapelão) e o bispo Stalsett, luterano, reunidos com outros religiosos.
Todos os que estudam com seriedade as profecias e, em especial, o livro de Apocalipse, sabem que, no futuro, o líder político mundial (que está prestes a se revelar) terá forte apoio do segmento religioso, capitaneado pelo que a Bíblia chama de “o falso profeta”.
Hoje em dia já vemos esse sistema religioso, de cores místicas e ecumênicas, em formação:
- testemunhamos a cada dia elementos místicos (tanto os de origem oriental como africanos) sendo incorporados nos cultos;
- o sincretismo, que marcou o declínio do catolicismo, atingindo as igrejas evangélicas;
- o humanismo segue ganhando espaço nas pregações de pastores modernistas (que não mais acreditam na soberania de Deus nem no retorno de Jesus, apoiando suas pregações mais na psicologia que na Bíblia);
- o ecumenismo é a palavra da moda: eis aí essa reunião de líderes de várias religiões, que vão aos poucos acertando suas diferenças.
Enquanto isso pode ser considerado “bom” por diminuir tensões e evitar conflitos (como os que ocorrem na Irlanda e na Indonésia), por outro lado vai amaciando o caminho do Anticristo e facilitando o trabalho do Falso Profeta no convencimento das massas, ignorantes da Palavra profética.
É por isso que a Bíblia alerta: até os escolhidos poderão ser enganados (veja Mateus 24:24).
Vemos muito claramente que também o budismo e o hinduísmo penetraram no Ocidente através da yoga, das artes marciais e de várias formas de meditação.
De modo semelhante o islamismo, apesar de ter sua imagem constantemente arranhada no Ocidente por conta dos atentados de talibãs e outros elementos radicais, vem crescendo a olhos vistos.
Já existem até igrejas convidando clérigos muçulmanos para proferir palestras em seus púlpitos!!!
Recentemente, foi feita uma tentativa de unificar pessoas de diferentes religiões sob um mesmo teto: em Kazan, capital da República do Tartaristão, Federação Russa, um arquiteto local concebeu uma catedral em obediência a um sonho, no qual Cristo em pessoa lhe teria aparecido e ordenado que a construísse.
Ela tem várias torres, todas de formatos diferentes à semelhança da Catedral de S. Patrício em Moscou (foto ao lado)… só que nessa, de Kazan, há, segundo o arquiteto, referências a 16 diferentes religiões!
O autor do artigo de “The Futurist” termina assim seu texto:
“Até 2025, o exclusivismo aumentará. Entre 2025 e 2050, o pluralismo o substituirá gradualmente”.
Embora essas datas sejam mera especulação, mostram que o pluralismo deverá entrar definitivamente em cena e, no final, alcançar todo o globo, levando ao cumprimento da profecia bíblica:
“E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra…” (Apocalipse 13:8a)