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Embora os conhecidos Mórmons sejam um povo aparentemente simpático e tenham um programa de beneficência social igual aos melhores do mundo, o mormonismo é uma das seitas mais perigosas de que se tem conhecimento: são verdadeiros lobos vestidos de cordeiros!
Os missionários dos Mórmons (élderes) são bem treinados em seus métodos: quem é crente só de nome se torna presa fácil para seus argumentos.
Entretanto, qualquer pessoa que realmente tiver nascido de novo não cairá em suas armadilhas doutrinárias, pois sua regra de fé e prática será sempre a Bíblia Sagrada.
BREVE HISTÓRICO DO MORMONISMO
O “profeta” dos Mórmons, Joseph Smith Júnior, nasceu em 23 de dezembro de 1805 em Sharon, Estado de Vermont, tendo sido criado na pobreza e superstição.
Em 1820, aos quinze anos, já residente em Palmira, estado de Nova Iorque, participou de um grande movimento evangelístico na região e, ao orar num bosque (segundo ele), perguntando a Deus a qual Igreja devia pertencer, apareceram-lhe dois anjos resplandecentes e lhe disseram que todas as igrejas estavam desviadas e que ele não se unisse a nenhuma, pois o evangelho de Cristo em breve seria restaurado.
A Segunda Visão de Smith: conforme relato do próprio Smith, apareceu-lhe o “anjo” Moroni, que, segundo fez crer, havia vivido naquela mesma região há uns 1400 anos.
Ainda de acordo com o relato de Smith, Mórmon, um profeta e pai de Moroni, havia gravado a história do seu povo em placas de ouro: quando estavam a ponto de serem exterminados por seus inimigos, Moroni teria ocultado essas placas ao pé de um monte próximo do local, onde hoje é Palmyra.
Nessa visão, Moroni teria indicado a Joseph Smith o lugar onde as placas teriam sido escondidas e lhe emprestado umas “pedras especiais” (um tipo de lentes chamadas, “Urim e Tumim”), com as quais Joseph Smith poderia decifrar e traduzir os dizeres dessas placas.
Fundação da Igreja Mórmon: Joseph Smith logo encontrou quem o aceitasse como profeta e fundou uma Igreja com seis membros: esta, no conceito dele, era a única “igreja verdadeira” e somente nela se conseguiria a salvação da alma.
Os crentes deviam edificar uma teocracia, isto é, teriam seu próprio governo civil onde Smith, o profeta, seria o presidente e teria a ajuda de doze apóstolos… os que não recebiam a mensagem eram chamados de “gentios”.
Uma série de “revelações” de Joseph Smith foi desenvolvendo a doutrina da Igreja e transformado-a em um politeísmo, conforme “Doutrinas e Convênios” (livro da seita).
Perseguição À Igreja Mórmon: Devido à doutrina da poligamia, Smith e seus seguidores sofreram várias perseguições, razão pela qual eram levados a peregrinar de um a outro ponto da América, procurando onde estabelecer uma colônia e fundar o reino de Deus.
Encontraram acolhida em Illinois, onde erigiram a cidade de Nauvoo.
Ali, ao ser acusado de grosseira imoralidade e falsificação, Smith foi preso e uma turba enfurecida invadiu a cadeia e, a tiros, matou Smith e seu irmão, Hyrum.
AS DOUTRINAS DO MORMONISMO
Primeiramente é bom destacar que o Mormonismo NÃO É um grupo doutrinário que esteja dentro do corpo cristão: esta igreja prega um Deus diferente, um Jesus diferente e um céu e inferno diferentes.
Ela ataca a integridade da Bíblia e proclama um outro evangelho.
Suas doutrinas “eternas”, “evangelho” e plano de salvação são dirigidos pelo deus desta terra através de um profeta “vidente e revelador”, ao qual os membros devem demonstrar obediência total se quiserem ganhar a vida eterna.
A Bíblia: Os Mórmons dizem crer na Bíblia até onde ela se haja conservado a tradução correta: afirmam que a “igreja apóstata” tem a corrompido gravemente, tirando muitas partes e acrescentando outras e, por conta disso, publicaram sua própria versão da Bíblia.
Se confrontarmos a Bíblia atual com manuscritos antigos iremos ver que o Senhor Deus admiravelmente tem conservado Sua Palavra livre de tais alterações e corrupções.
Os Mórmons dizem também que os profetas vivos (deles, é claro!) “valem mais que todas as Bíblias”…
Deus: O Mormonismo ensina que há muitos deuses, porém os livros sagrados desta igreja se contradizem a respeito desta doutrina.
No princípio ensinavam que havia um só Deus, seguindo a doutrina unitária que se encontra no livro de Mórmon e na tradução que Joseph Smith fez da Bíblia.
Mais tarde a igreja ensinava que havia três deuses, negando a unidade do Pai, do Filho e do Espírito.
Depois seus ensinos se converteram num politeísmo radical no qual todos os fiéis chegam a ser deuses!
Jesus Cristo: Dizem que Jesus Cristo foi o Filho de Deus-Adão e Maria - não foi gerado pelo Espírito Santo, mas por geração natural.
Chegam ao absurdo de dizer que Jesus teve várias esposas, entre elas Marta e Maria, as irmãs de Lázaro, e Maria Madalena: teria sido desta maneira que pôde “ver sua linhagem” antes de sua crucificação…
As bodas de Caná, segundo eles, eram do próprio Jesus e que Joseph Smith foi um de seus descendentes, a “linhagem prometida”…
Pecado e Salvação: Ensinam que Adão teve de desobedecer a um dos mandamentos de Jeová para poder cumprir outro mais importante, o de povoar a terra.
Pela desobediência de Eva ela foi condenada à mortalidade: para poder retê-la como esposa e povoar a terra, ele também teria de fazer-se mortal e, “sabiamente”, desobedeceu também para que a raça humana pudesse nascer.
Expiação: O Mormonismo ensina que Jesus Cristo expiou somente o pecado de seu Pai, Deus-Adão: isto fez possível a libertação da humanidade dos efeitos da queda, porém não era para remir o homem dos pecados individuais.
Batismo pelos mortos: Ensinam que aqueles que morrem sem terem sido batizados na Igreja dos Mórmons, terão oportunidade de ouvir a pregação da verdade no mundo dos espíritos: muitos crerão, mas não terão ali oportunidade de se batizar para serem salvos e, portanto, os fiéis que ainda vivem devem batizar-se em lugar de cada defunto cuja conversão deseja.
Teocracia: Os Mórmons, ainda por cima, ensinam que o sacerdócio de sua Igreja é o governo de Deus na terra: os que rejeitam serão condenados!
REFUTAÇÕES
O árbitro maior da fé cristã é a Bíblia Sagrada e não a teologia, seca e morta, nem as alegadas “visões” de homens… sejam eles quem forem!
E é à luz dos ensinos bíblicos que as crenças do mormonismo devem ser refutadas, pois a regra de fé e prática do cristianismo sempre foi a Bíblia Sagrada, que fala de si mesma, entre outras qualidades, como:
O Livro dos séculos (Salmos 119:89; 1 Pedro 1:25);
Divinamente inspirada (Jeremias 36:2; 2 Timóteo 3:16; 2 Pedro 1:21);
Poderosa em sua influência (Jeremias 5:14; Romanos 1:16; Efésios 6:17; Hebreus 4:12);
Absolutamente digna de confiança (1 Reis 8:56; Mateus 5:18; Lucas 21:33);
Pura (Salmos 19:8);
Verdadeira (Salmos 119:142).
Sobre Deus: Deus e Adão são pessoas distintas - Deus é o criador (Gênesis 1:26), enquanto Adão é apenas criatura de Deus (Gênesis 1:27);
Deus não é homem (Números 23:19);
Deus é Espírito (João 4:24).
Contra o politeísmo veja Êxodo 20:1-3; Deuteronômio 6:4, 4:33-35,39; 1 Reis 8:60; Isaías 45:5-6,12,21; Joel 2:27, etc.
Jesus Cristo: Jesus Cristo foi gerado por obra e graça do Espírito Santo (Lucas 1:35).
Dizer que Jesus era casado e que as Bodas de Caná da Galileia foi a festa do seu próprio casamento, demonstram a completa ignorância quanto à exegese de João 2:2… muito mais que isto, constitui-se num abominável ultraje à pessoa do Salvador Jesus Cristo!
Pecado e Salvação: A Bíblia não atribui nenhuma sabedoria à escolha de Adão, pelo contrário desobedeceu de maneira consciente conforme 1 Timóteo 2:14 e Romanos 5:12-19.
Expiação: Se a pessoa negar a divindade de Cristo, nega também, logicamente, a doutrina cristã da expiação.
A Bíblia ensina que Jesus Cristo levou o nosso pecado, e não somente os de Adão (1 João 2:2, 3:5, 4:10; Isaías 53:4-6,12; João 1:29; 1 Coríntios 15:3; Gálatas 1:4; Hebreus 1:3; 1 Pedro 2:24).
Batismo pelos mortos: Não há nenhuma referência na Bíblia, nem na história eclesiástica, quanto ao batismo pelos mortos como uma prática da Igreja. Pelo contrário, em 1 Coríntios 15:29-30 Paulo faz uma represália!
Teocracia: Já vimos que a salvação depende da fé em Cristo, não de ser membro de uma Igreja (Atos 16:31; Efésios 2:8).
Os cristãos através dos séculos têm chegado a ser membros do reino de Deus, ao receberem o Rei em seus corações e fazê-lo Senhor de sua vida (Romanos 14:17).
CONCLUSÃO
“Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.” (1 João 4:1)
Na história do mormonismo se vê o perigo de seguir personalidade em vez de aderir-se à doutrina sadia: tal como a popularidade de Joseph Smith cegou seus seguidores para suas faltas e falsidade de mensagem, surgem problemas similares ainda hoje… existem muitos falsos doutrinadores com muita popularidade em nossos dias!
O conselho de Deus continua sendo este para todos nós:
“À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles.” (Isaías 8:20)
Texto adaptado e baseado em informações colhidas principalmente de:
Sola Scriptura
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