23 de abr. de 2010

O TEXTO ABAIXO FOI ESCRITO SOB PERSPECTIVA ESTRITAMENTE BÍBLICA,
PARA O PÚBLICO QUE TEM NA BÍBLIA SUA REGRA DE FÉ E VIDA.

QUAISQUER OUTRAS OBRAS OU CITAÇÕES SERÃO APENAS CONSIDERADAS COMO "OBJETO A SER ANALISADO".
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calaboca[1]    Passei muitos dias completamente envolvido em um “bico” secular onde não conseguia me concentrar para escrever com a correção e atenção que procuro empregar em cada texto relacionado à obra do Senhor Deus. O cansaço (físico e mental) me manteve fora do cenário “internético” praticamente este mês de abril inteiro, mas não foi por isso que o Senhor deixou de falar em meu coração e muito menos tirou a Palavra de meus pensamentos!
   As chuvas aqui no Rio de Janeiro não me prejudicaram tanto (mas mostraram algumas falhas na construção da casa… uns vazamentos horríveis!) e agradeço àqueles que se preocuparam com minha pessoa.
   Aliás, esse foi um mês bastante interessante no quesito “cumprimento profético”: virtudes dos céus abaladas provocando catástrofes, fora os terremotos, os vulcões e as pragas… tudo seguindo exatamente conforme o previsto.
   Por incrível que pareça, o que mais me chamou a atenção foi (mais um) comentário aparentemente bíblico e feito por uma jovem em relação ao (já consagrado e polêmico) tópico “Até Hoje Rebecca me Persegue”:
   Senhor Teófilo:
   “Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo?” (Eclesiastes 7:16)
   Quero ter o prazer de desmitificar esse texto que, fora de seu contexto, se torna tão ameaçador a qualquer um que esteja buscando conhecer e servir ao Senhor Deus.
   Após tanto tempo pesquisando a Verdade e desafiando os “líderes” a refutar biblicamente minhas publicações, comecei a perceber que as estratégias acabam se repetindo: ataques psicológicos, emocionais e pessoais… mas Bíblia que é bom, NADA!
   Todos esses recursos falham, principalmente os ataques pessoais, pelo fato de que, quando exorto, não o faço baseado nas coisas que “acho” e muito menos fico expondo minhas subjetividades e elucubrações como se fossem doutrinas ou axiomas (para elas criei marcadores como “Teorias” ou, menos seriamente ainda, “Mayonnaise Tour”). Discordar não é proibido e muito menos significa “tocar em um ungido do Senhor”!
   O fator curioso nesse pequeno comentário é que ele é exatamente o mesmo argumento utilizado pelo servo de Mamom que por muitos anos chamei de “meu pastor” quando comecei a descobrir que a verdade bíblica não tem quase nada a ver com muitas doutrinas divulgadas pelas chamadas “igrejas” atuais, independentemente do título pelo qual se chamem.
   A aplicação da passagem acima não passa de uma admissão de derrota por total falta de argumentos válidos, um reconhecimento de que se estão tomando procedimentos completamente inescusáveis perante as recomendações bíblicas. Mesmo assim se invoca esta “máxima”, na óbvia intenção de calar a boca daquele que está incomodando por falar o que não se está querendo ouvir ou, pior ainda, que possa estar prejudicando os negócios!
   Antes de mais nada, vejamos como esse trecho se encaixa dentro de seu contexto original, ou seja, observemos a amplitude de um raciocínio maior:
   “Atenta para a obra de Deus; porque quem poderá endireitar o que ele fez torto? No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque também Deus fez a este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele. Tudo isto vi nos dias da minha vaidade: há justo que perece na sua justiça, e há ímpio que prolonga os seus dias na sua maldade. Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo? Não sejas demasiadamente ímpio, nem sejas louco; por que morrerias fora de teu tempo? Bom é que retenhas isto, e também daquilo não retires a tua mão; porque quem teme a Deus escapa de tudo isso. A sabedoria fortalece ao sábio, mais do que dez poderosos que haja na cidade. Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque.” (Eclesiastes 7:13-20)
   Interpretação de texto… simples e comum: aquela coisa que deveria ser ensinada nas escolas seculares!
   Observem que o tema da passagem são as venturas e desventuras que podem ocorrer na vida de qualquer ser humano, seja ele justo ou pecador: já abordei este tema na postagem “Deus É Fiel”, quando uns crentes malucos quiseram classificar certas catástrofes como “julgamento de Deus” sobre pessoas ou grupos específicos.
   O ponto principal é que o trecho extraído e apresentado como “cala boca” se aplica apenas em relação à vida material, secular e cotidiana. Em outras palavras: não fique se julgando “o bonzão” (ou “a boazinha”) achando que com isso vai ter algum alívio na hora do sufoco! Não seja antipático, não se comporte de modo “triunfalista” baseando-se em suas próprias justiças… lembre-se sempre do exemplo extremo de Jó!
   A passagem integral acima de modo algum recrimina ou ameaça àqueles que, conforme tenho eu próprio me esforçado, buscam conhecer, seguir e divulgar a Verdade da Palavra do Senhor Deus. Pelo contrário, serve de reforço e alento para que mantenhamos a confiança e a firmeza nessa cujo conteúdo é perfeitamente descrito na seguinte passagem:
   “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” (Hebreus 4:12)
   Quem conhece essa Palavra sabe muito bem que todos os males deste mundo, até mesmo a morte, não são capazes de nos tomar aquilo que temos de mais valioso:
   “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 8:35-39)
   E é por saber isso que tenho a liberdade de continuar chamando a dona Rebecca Brown, o senhor Rick Warren, a família Valadão, o Malafaya, o Valdemiro e tantos outros do que realmente são: hereges e servos de Mamom!
   Veja que nunca os ofendi pessoalmente, nunca os chamei por nomes pejorativos ou denotei características físicas: falo apenas com base na autoridade que me foi dada pelo Senhor Deus e somente no ponto onde tenho autoridade para falar, que é o modo como eles distorcem as Escrituras e deturpam seu conteúdo de modo que venha a se adequar às mentiras que desejam empurrar goela abaixo dos incautos!
   O outro lado de possuir tal conhecimento é saber como tratar aqueles que vivem na carne e sem conhecimento da Palavra da salvação: falar a Verdade com amor, sabendo que cada criatura tem apenas o período de sua existência para compreender a obra feita pelo Senhor Jesus Cristo e então, sem barganhas e sem mentiras, aceitá-lo como Senhor e Salvador de sua vida… ou não! Nesse caso, quem vai condená-los não serei eu…
   Nunca, confiado em minha “justiça”, poderia tratar mal ou com desprezo nenhum outro ser humano baseando-me apenas em suas impiedades, pois isso, sem dúvida, iria me tornar uma pessoa desagradável no convívio e até mesmo passível de retaliações e linchamentos. Ainda não estou pronto para ser como o apóstolo Paulo… pelo menos por enquanto…
   “Outra vez digo: Ninguém me julgue insensato, ou então recebei-me como insensato, para que também me glorie um pouco. O que digo, não o digo segundo o SENHOR, mas como por loucura, nesta confiança de gloriar-me. Pois que muitos se gloriam segundo a carne, eu também me gloriarei. Porque, sendo vós sensatos, de boa mente tolerais os insensatos. Pois sois sofredores, se alguém vos põe em servidão, se alguém vos devora, se alguém vos apanha, se alguém se exalta, se alguém vos fere no rosto. Envergonhado o digo, como se nós fôssemos fracos, mas no que qualquer tem ousadia (com insensatez falo) também eu tenho ousadia. São hebreus? também eu. São israelitas? também eu. São descendência de Abraão? também eu. São ministros de Cristo? (falo como fora de mim) eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez. Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas. Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu me não abrase? Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza. O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe que não minto.” (2 Coríntios 11:16-31)
   Será que esse testemunho pessoal serve para mostrar que Paulo não leu o livro de Eclesiastes fora de seu contexto? Se ele tivesse se calado “para que não se destruísse a si mesmo”, conforme pretendem os mortos-vivos quando citam essa passagem deslocada, o que seria do evangelho?
   A grande questão é que as pessoas não sabem mais ler, não se esforçam nem mesmo para pensar e, em sua maioria, são incapazes de discernir o que é carnal do que é espiritual, entregando-se a grandes heresias na ilusão de que qualquer fábula profana ou ritual judaico seja instrumento de religação com o Senhor Deus, bastando que para isso se use um trecho da Bíblia (quase sempre mal interpretado e fora de contexto), o nome de “Gezuz”… e, principalmente, que aconteçam milagres!
   Não pensem que esse é mais um sinal do fim dos tempos, pois a ignorância é um mal que perdura desde o Antigo Testamento:
   “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.” (Oseias 4:6)
   A passagem acima foi claramente direcionada a Israel, mas os gentios estão seguindo exatamente pelo mesmo caminho… leiam o quarto capítulo de Oséias e compreendam.
   A humanidade se multiplicou e, exponencialmente, também a ignorância.
   Amados, não compactuem com os enganos espirituais, não preguem o “evangelho com telhado de vidro” e lembrem-se sempre das recomendações do último apóstolo legítimo que existiu:
   “Rogamo-vos, também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos, e sejais pacientes para com todos. Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui sempre o bem, tanto uns para com os outros, como para com todos. Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda a aparência do mal. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo.” (1 Tessalonicenses 5:14-23)
   A qualquer momento volto a escrever: há muitos e-mails a responder e não sei se conseguirei atender a todos… como gostaria de poder me dedicar integralmente a este ministério, mas tenho a firme certeza de que o tempo certo chegará! O único problema é que as pessoas preferem sustentar mentirosos que lhes digam coisas agradáveis que um chato que lhes incomode com essa tal Verdade.
   Um fraternal abraço àqueles que têm a certeza de serem meus irmãos em Cristo e que o Senhor Deus nos guarde integralmente nesses dias de cumprimento profético.

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