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Hoje fiquei assustado com a notícia de que 3,5 milhões de pessoas já assistiram, em apenas 5 dias, uma campanha “genial” que usa “pôneis malditos” para alavancar uma marca de caminhonetes.
Ao ouvir esse termo, “pôneis malditos”, fui imediatamente lembrado de um livro publicado pela primeira vez no Brasil em 1992, pela Editora Vida, chamado “Este Mundo Tenebroso 2”, de Frank E. Peretti.
Deu um pouco de trabalho capturar a imagem acima, mas o trecho descritivo que vou transcrever abaixo deixa tudo bastante curioso:
“— Então você pode me contar a respeito de Ametista, o pônei?
A Srta. Brewer ergueu-se da escrivaninha e apontou uma figura feita com crayon colocada bem acima do quadro-negro.
— Aqui está, bem aqui.
Kate aproximou-se para ver melhor. Foi uma experiência sinistra, como dar pela primeira vez com os olhos num ladrão que ataca de noite, ou ver pela primeira vez o rosto de um estuprador.
Então essa era Ametista!
Era um pequeno pônei roxo com brilhante crina e cauda cor-de-rosa; os olhos eram grandes e cintilantes, e ele tinha uma estrela de cinco pontas na bochecha, pequenas asas brancas que lhe saíam do ombro. O animalzinho se postava ereto e alerta debaixo da curvatura de um arco-íris. Era lindo, um desenho admirável para uma criança de dez anos. No canto direito inferior, Amber havia cuidadosamente escrito o nome em letra de forma e com lápis escuro.
— Ela desenhou isto cerca de um mês antes de se transferir para a escola cristã — explicou a Srta. Brewer. — Ela estava tendo experiências extraordinárias durante as nossas sessões de exercícios. Nunca vi tanto progresso numa criança.
Kate engoliu. Sua boca estava subitamente seca.
— E você… — começou ela, mas teve de limpar a garganta — Você afirma que esta… esta imagem… é uma…
— Uma visualização da própria sabedoria íntima de Amber.
— Entendo — Kate esperou um momento para formular a próxima pergunta — Então… como provavelmente sabe, o caso atual contra Tom Harris adveio de uma confrontação entre ele e... e Amber como Ametista.”
(Este Mundo Tenebroso 2, Frank E. Peretti, pág. 215)
Não tenho muito o que inventar, vou apenas transcrever mais alguns trechos do livro como, por exemplo, porque o personagem Tom Harris está sendo processado:
“— Há apenas um mês. Depois que castigamos Amber, as coisas correram muito bem por cerca de três dias, e então… — Tom parou para pensar — Acho que deve ter começado novamente durante o recreio do meio-dia. Amber tornou-se um cavalo de novo, como antes,e voltou para a classe como… como “Ametista”. Dessa vez eu não estava disposto a tolerar a coisa, e fui firme com ela, confrontei-a, e então…
Tom teve de parar. Parecia que ia chorar. Ele se esforçou para continuar.
— E então algo tomou conta da garotinha. Toda a sua personalidade mudou. Ela começou a blasfemar, e a xingar, e zombar do nome de Jesus, e… e tive de tirá-la dali. As outras crianças realmente ficaram perturbadas por causa daquilo. Tomei-a pelo braço e tive de arrastá-la fisicamente da classe — ela se agarrava às carteiras e às cadeiras e mesmo às outras crianças. A Sra. Fields ouviu o distúrbio lá do outro lado do corredor, e veio correndo ver o que acontecia. Foi preciso nós dois para levá-la à sala comum e segurá-la. Ela estava tendo um verdadeiro acesso de raiva… não, pior que isso. Não era ela mesma. Não era Amber Brandon.
Tom parou. Nem Corrigan nem Mark disseram nada. Não havia perguntas. Ambos esperavam ouvir o resto.
Tom forçou-se a continuar, precipitando-se.
— Então, eu… discerni em meu espírito que Amber manifestava um demônio, e confrontei essa… Ametista no nome de Jesus; ordenei-lhe que ficasse quieta, e saísse de Amber.”
(Este Mundo Tenebroso 2, págs. 69-70)
Imagino que o trecho a seguir será parecido com o discurso que alguns farão em defesa da campanha… a satânica turma do “deixa disso” ou do “tá maluco”:
“— Oh, é muito simples. Num caso como este, a opinião pública é importante. É a mente do público que acaba criando as leis pelas quais todos temos de viver. Veja você, lutamos nossas batalhas em dois níveis: nos tribunais e na arena pública. Uma porção dos casos que vencemos hoje surgiram porque a opinião pública foi moldada muitos anos atrás. O que fazemos agora para moldar a opinião pública terá efeito positivo nos casos legais que surgirem no futuro. É um processo.
— Só não sei se Amber conseguirá passar por isso.
Claire sorriu confiante — Oh, Amber é um soldadozinho forte. Ela consegue. Fiquei impressionada com a forma como ela se manifestou e contou tudo à nossa equipe, e ao Dr. Mandanhi, e até à Sra. Bledsoe.
Lucy parecia amargurada.
— Amber? Você quer dizer “Ametista”, não é?
Claire sorriu e fez que sim com a cabeça.
— Sim, você tem razão. Mas isso não importa. Ainda é Amber, de verdade. Ametista é uma boa amiga para Amber porque ela carrega o peso do que aconteceu e fala livremente, algo que Amber jamais poderia fazer consigo mesma.
Lucy sorriu um sorriso nervoso — Mas, sabe uma coisa… acho que não gosto de Ametista.
Claire riu.
Lucy riu também, esperando que a declaração não fosse levada tão a sério quanto era sua intenção. — Quero dizer… Ametista é tão impertinente e desrespeitosa… E acho que Amber se livra de muita coisa jogando a culpa em Ametista.
— Bem, precisamos dar um jeito de parar com isso, naturalmente.
— Mas está vendo o que me preocupa? Acho que eu confiaria em Amber para dizer a verdade… e eu saberia o que ela estava pensando e sentindo. Mas eu não saberia dizer isso a respeito de Ametista. Nunca sei o que ela vai acabar falando! — Lucy sacudiu a cabeça ao pensar que estava mesmo tendo uma conversa daquelas. — Preciso de umas rédeas para aquela bichinha!
Claire riu outra vez — Oh, não tenha medo de Ametista. Os guias íntimos são sempre dignos de confiança, e Amber precisa desse apoio e comunhão para o que vem aí.
(Este Mundo Tenebroso 2, pág. 39)
Um outro momento singular de Ametista:
“Do lado de fora da porta dos fundos, sentado em cadeiras confortáveis debaixo de uma vasta parreira, um grupo de cerca de uma dúzia de pessoas compartilhava ideias e ouvia as opiniões de um autor visitante com relação à aplicação do Zen à agricultura.
Num canto do quintal, não muito longe de um conjunto de balanços, diversas crianças pequenas pinoteavam pela grama, fingindo ser pôneis. À frente de todas elas encontrava-se Ametista, pulando, empinando, e emitindo palavras de sabedoria.
— O que vocês virem, isso é o que existe — dizia ela — Se vocês se virem como um cavalo preto, é o que são. Se virem diante de si um prado aberto, isso é o que são. Criem seu próprio mundo, e corram à vontade por ele!
Assim, a meninada criava seu próprio mundo e corria à vontade por ele, pelo menos até a cerca dos fundos.”
(Este Mundo Tenebroso 2, pág. 200)
Tomem muito cuidado, pois esse livro faz um detalhamento altamente questionável acerca do que seria a batalha espiritual… é emocionante, mas há coisas ali descritas sem apoio suficiente na Palavra de Deus.
De qualquer forma, a campanha está em andamento e a ordem é que seja divulgada. Não gostaria de fazer isso aqui, mas creio que a utilidade de haver transcrito tudo isso seja a capacitação de cristãos para assistir o vídeo com o discernimento e a precaução devidos, portanto… vejam:
Logo, apesar da imprensa alardear como fenômeno de criatividade, os pôneis malditos nasceram há, pelo menos, 17 anos atrás e transformar o conceito de Peretti em propaganda é, no mínimo, passível da acusação por plágio!
Seria tudo isso mera coincidência? Estaríamos diante de um daqueles famosos “pactos pelo sucesso”? Ou, dado o avançado do tempo, estamos testemunhando uma campanha maciça de estímulo à canalização?
Eu, pelo menos, não topo entrar nessa “brincadeira”!
E você?
ADIÇÃO EM 05/08
Assim como no antigo episódio do U2, estou apenas expondo fatos existentes: um comercial “moderno”, popular e “inovador” que NÃO FOI FEITO POR MIM versus um livro velho que NÃO FOI ESCRITO POR MIM, ou seja, sou apenas o cara que notou o plágio (ou “coincidência”…. ou pacto satânico mesmo!) e está expondo isto ao público geral.
Portanto:
COMENTÁRIOS CONTENDO CHILIQUES FANÁTICOS (GERALMENTE DE JOVENS E ADOLESCENTES “GENIAIS”) SERÃO DEVIDAMENTE IGNORADOS E, CONSEQUENTEMENTE, DELETADOS.
Portanto, rebeldinhos, se não possuírem um bom argumento ou algo que venha realmente a acrescentar… guardem suas opiniões chiliquentas para si próprios!
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