2 de ago. de 2012

O TEXTO ABAIXO FOI ESCRITO SOB PERSPECTIVA ESTRITAMENTE BÍBLICA,
PARA O PÚBLICO QUE TEM NA BÍBLIA SUA REGRA DE FÉ E VIDA.

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Um sorriso na face não impede que o interior esteja absolutamente vazio!
Já passamos do meio de 2012: estamos vivendo no que podemos chamar de “futuro”!!! Diante de tantas expectativas registradas no decorrer da história humana, podemos ter a certeza de que isso aqui é… a mais completa decepção.
Não quero dizer isso em relação aos avanços tecnológicos (apesar de estar esperando até hoje pelos carros voadores de “Os Jetsons”), mas sim ao observar o quanto o potencial humano se degradou com o passar do tempo.
Um exemplo que grita aos ouvidos: imaginar um Bach ou um Beethoven, em sua época, compondo, nota por nota, cada trilha, de cada instrumento, para suas obras musicais — quase sempre histórias contadas com melodia, harmonia, ritmo… — e o lixo rítmico mântrico gutural, geralmente feito por computador, que ofende nossos “ouvidos do futuro” com suas histórias vulgares e vazias — Quem desassocia o significado de “tchu” e “tcha” das onomatopeias relativas à consumação do ato sexual? Só uma sociedade alienada é capaz de ver um homem velho cantando “ai se eu te pego” para uma criança e achar isso engraçado, quando, na verdade, é praticamente um estímulo público para que se pratiquem coisas como fornicação, adultério e pedofilia… isso sem mencionar toda a podridão que define a macumba mântrica pornográfica e violenta que, no Brasil, é erroneamente chamada de “funk”!
Outro bom exemplo? A mente humana.
Quando, nos primórdios, as pessoas sabiam pouco pela real falta de conhecimento científico, ainda assim aplicavam suas mentes e esforços em ideias e invenções que revolucionaram o mundo.
Hoje, com tantos recursos disponíveis, temos mentes relaxadas que se aplicam principalmente em absorver cultura inútil da forma mais conveniente possível.
Não quero dizer com isso que as primeiras invenções também não tinham por objetivo facilitar a satisfação dos anseios humanos, porém não tem como comparar, por exemplo, um ventilador ou um mero pregador de roupa com um novo site de relacionamento ou um novo modelo de telefone celular: as primeiras, por mais adições que sofram, continuarão sendo basicamente as mesmas e úteis enquanto o mundo existir, já a celebrada “tecnologia de ponta” das últimas acaba sendo volátil e com durabilidade inversamente proporcional ao valor que lhes é atribuído.
De modo prático podemos dizer que o facebook vai passar enquanto as pessoas continuarão precisando de pregadores de roupa e velas e, pior ainda, a ausência de composições e invenções verdadeiramente úteis e originais pode ser um sinal de que o prazo de validade desse mundo está prestes a expirar.
A ilustração que escolhi para a abertura desse texto resume com exatidão o mundo e a sociedade em que vivemos hoje: o sorriso pode até aparecer na face, mas o interior está absolutamente vazio.
E é dessa forma — rindo pela eterna celebração do nada e de seus próprios umbigos, na esperança de um “futuro melhor” que nunca virá — que os líderes, políticos e religiosos, querem manter seus escravos: pão e circo para impedir que pensem, futebol e profecias para iludir que há algo mais em suas vidas ignorantes e miseráveis.
Não pensem que a simples “vontade de fazer” é suficiente para mudar esse quadro, pois a falta de conhecimento — e, PRINCIPALMENTE, de DISCERNIMENTO — tornam aqueles que estão cheios de boas intenções em reles marionetes nas mãos dos manipuladores.
Vamos observar como, a cada dia, se torna mais evidente a distância entre o que deveria ser o cristianismo autêntico e a mixórdia que tem sido ofertada por aí com o rótulo de “evangelho”?
Uma prova irrefutável dessa discrepância pode ser verificada por qualquer um que se dispuser a realizar uma simples comparação entre aquilo que o fundador do cristianismo — que, para quem não sabe (e não duvido que os tais existam!), se chama Jesus Cristo — deixou estabelecido e o que tem sido feito pelos “evangélicos”, com destaque para as manobras de seus líderes, em nossos dias.
O original registrou:
“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.” (Mateus 7:13-15)
Os lobos devoradores, contrariando completamente a recomendação acima — e provavelmente por influência direta do próprio adversário (também conhecido como satanás) —fazem questão absoluta de que a imprensa publique manchetes como essas:
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Ora, tendo em mente que as Escrituras não permitem “particular interpretação” (vide 2 Pedro 1:20-21), fica evidente que as declarações aqui destacadas são mutuamente excludentes e só restam duas opções:
1. Ou Jesus Cristo se equivocou e publicou algo que, com o passar do tempo, veio a se tornar uma mentira;
2. Ou os atuais líderes evangélicos estão pregando uma coisa que é totalmente diferente do verdadeiro evangelho, mas que, por agradar ao público da mesma forma que um cadáver atrai os urubus, reúne cada vez mais mortos-vivos, ansiosos por algum alívio para sua dor e dispostos a qualquer coisa — até acreditar nas falsas promessas e servir aos propósitos do próprio adversário — para, POR MEIOS COMPLETAMENTE INACEITÁVEIS, se iludirem de que estão conseguindo sua “vaguinha no céu”.
A Bíblia não deixa margem para dúvidas:
“Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso.”  (Romanos 3:3-4a)
E pior: na suposição de que todo esse movimento estivesse correto, isso implicaria que o Senhor Jesus Cristo estaria errado e, consequentemente, tornaria vazia e inexplicável toda a fé que essas pessoas tentam insanamente demonstrar!
Ou seja: se o Senhor Jesus Cristo é Deus e se Deus é perfeito… então todos os movimentos de exibição numérica que temos testemunhado — shows, marchas e semelhantes… — são totalmente discrepantes do legítimo procedimento cristão cujas bases estão registradas em Sua Palavra e estão, na verdade. 100% de acordo com a APOSTASIA profetizada no mesmo livro.
Caso contrário, supondo que Jesus não é Deus ou então que Deus é passível de falhas… não existiria razão para existência do próprio cristianismo e, portanto, esses movimentos se tornariam duplamente desnecessários.
Tão ou mais radical que eu em relação ao fato de não haver mentira em Cristo, foi o apóstolo Paulo na enfática defesa de sua ressurreição e, mediante isso, permitindo que fosse questionada a validade da fé cristã:
“Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.” (1 Coríntios 15:12-20)
É pura e simples lógica matemática aplicada e sem particularidades: ou se é verdadeiro ou se é falso, sem meios termos… faz sentido para vocês?

E os laços afetivos, principalmente os familiares, nos levam a praticar coisas totalmente surpreendentes como, por exemplo, ir parar no meio de uma missa católica.
No meu caso, tanto minha sogra quanto minha cunhada crismaram no mesmo dia e foi meio que inevitável: bastante por causa do sol e um pouco por curiosidade, acabei entrando no meio de uma missa com direito até a bispo!
Explico que, apesar de NUNCA ter sido católico, da minha infância até minha adolescência, em várias oportunidades, pude ir até suas igrejas e conhecer suas celebrações e rituais: a recordação mais antiga dessa série foi o casamento de minha irmã mais velha.
Por conta de outros familiares, acabei comparecendo a muitas outras festas e, não posso negar, eles eram muito bons quando o assunto era celebração: dos casamentos às festas juninas, passando pelos encerramentos de cursilho, almoços, jantares e bingos… as comidas por lá, além da fartura (e de toda uma simbologia afetiva — social e familiar), sempre foram dignas de elogios!
Já os rituais de celebração religiosa (histórica e popularmente chamados de “missa”)… desde pequeno acho aquilo tudo muito estranho: primeiro que as palavras “missa” e “reza” nunca frequentaram a Bíblia; em seguida por conta de todo aquele cerimonial místico com direito a fumaça, água na cabeça dos participantes — esse banho então… sempre odiei!! Dizia para minha noiva (agora esposa) que era vampiro e ia me queimar se aquilo pegasse em mim… e acho, que pelo menos no início, ela chegou a acreditar!Triste é constatar que o show gospel já se encarregou de piorar essa inutilidade: afinal de contas, é bem mais desagradável ficar lambuzado de óleo… — e, por último, aquele papel onde estavam descritos, palavra por palavra, todos os procedimentos que iriam ocorrer durante aquela reunião… em todas as paróquias, de todo o país!!!
Achava muito estranho que eles não lessem a Bíblia e se contentassem com aquelas frases de ordem — “corações ao alto” sempre me remete, até hoje, a algum tipo de “assalto ao banco” no velho oeste — porém, novamente, a “maioria evangélica” conseguiu se igualar no quesito “alienação bíblica”…
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O fato é que, assim que adentrei aquele prédio, já comecei a me assustar, pois cantavam uma musiquinha cujo refrão persistia infinitamente dizendo “incendeia a minha alma, incendeia a minha alma”… remetendo diretamente àqueles mantras de fogo e incêndio que já enchiam a paciência dos cristãos a uns dez anos atrás.
Na verdade, do formato da missa que eu conhecia (e mencionei acima) acho que sobrou só o pior — principalmente a fumaça fedida — pois tudo o mais foi devidamente chupado do inútil modelo evangélico de entretenimento pragmático: corinhos, dancinhas, vire para a pessoa do lado e diga… até o judaico dízimo está por lá!!!
Envolto nessas reflexões, olhava aquele boneco pendurado na cruz, com aquela cor pálida típica das coisas que morrem e vão desidratando ao invés de apodrecer… só faltava feder…
Mais estranho ainda era ver as pessoas se benzendo diante daquele treco: será que ninguém disse a eles que o Senhor Jesus Cristo ressuscitou e está, nesse exato momento, assentado ao lado do Pai? Outra vez não sei dizer quem está em um estado de decomposição espiritual mais adiantado: eles ou os evangélicos, que idolatram seus bispos, apóstolos e qualquer lobo devorador que apareça e se autoproclame “untado do sinhô”.
Foi nessa hora que o bispo mandou o povão virar para quem estivesse ao lado e dar “a paz do sinhô”. Admito que senti primeiramente o ímpeto de falar para a pessoa ao meu lado que o Senhor já havia ressuscitado, mas em seguida desanimei e já estava me satisfazendo em ficar calado, numa negação por omissão de que aquele boneco ali jamais passaria nem perto de ser meu Senhor… mas aí minha esposa me deu uma cotovelada das doloridas e disse com todo amor do mundo:
— Ou você dá “a paz do sinhô” para essa velhinha do seu lado ou eu te cubro de pancada até em casa!!!
Saibam que considerei seriamente a opção de sair dali correndo e pedir asilo (político ou religioso?) em Filadélfia, mas como amo muito minha esposa… acabei cedendo.
Sem dúvida alguma, a melhor coisa desse episódio foi o bolinho de aipim da cantina, cujo sabor remeteu indefectivelmente aos anos 70 e 80, quando ou havia mais inocência ou o mundo era, de fato, menos pior.
A mais escabrosa foi que, após o encerramento oficial, o pessoal que estava crismando se juntou lá na frente e começou a dançar… a famigerada “cobrinha gospel”!!!

Estou, bem lentamente, consumindo o excelente “Com Vergonha do Evangelho” (Editora Fiel) e, não para me exaltar (mas para vergonha das metodologias empregadas atualmente entre os cristãos), posso dizer que John MacArthur bebemos exatamente da mesma fonte. Não querendo infringir os direitos autorais — mas exultante por encontrar alguém que ainda tem os pés no chão e a mente em Deus — gostaria muito de poder transcrever o livro inteiro por aqui, porém vou deixar apenas alguns trechos salteados: um “trailer” do tipo preciosíssimo de raciocínio que pode ser encontrado nele:
“O pragmatismo como filosofia de ministério ganhou ímpeto a partir do movimento de crescimento da igreja que floresceu nos últimos cinquenta anos. Donald McGravan, o pai do moderno movimento de crescimento da igreja, foi um pragmatista descarado. Ele afirmou:
Criamos métodos e políticas missionárias à luz do que Deus abençoou e à luz daquilo que Ele, obviamente, não abençoou. A indústria chama isso de ‘modificar operações à luz da realimentação’. Nada atrapalha tanto as missões transculturais quanto os métodos, instituições e políticas que deveriam atrair as pessoas a Cristo, mas não o fazem; que deveriam multiplicar as igrejas, mas não o fazem. ensinamos os homens a serem implacáveis em relação ao método. Se um método não contribui para a glória de Deus e para a expansão da igreja de Cristo, jogue-o fora e arranje algo que o faça. Quanto aos métodos, somos ousadamente pragmáticos; a doutrina é algo diferente.
(…)
McGravan fundou o Instituto de Crescimento de Igreja, que em 1965 se uniu à Escola Fuller de Missões Mundiais. A partir dali, os preceitos de pragmatismo têm alcançado praticamente todos os campos missionários do mundo.
C. Peter Wagner, professor de crescimento de igreja na Escola Fuller de Missões Mundiais, é o mais conhecido dos alunos de Donald McGravan. Atualmente, Wagner é o porta-voz mais prolífico, se não o mais influente, do movimento de crescimento de igreja (…) Como a maioria dos envolvidos nesse movimento, reivindica que o “pragmatismo consagrado”, que ele advoga, não permite o comprometimento doutrinário ou ético:
‘A Bíblia não nos consente pecar, a fim de que a graça seja mais abundante, ou não nos permite usarmos quaisquer meios que Deus tenha proibido, a fim de alcançarmos os fins que Ele nos recomendou’ — até aqui Wagner destaca corretamente — ‘Mas, com esta estipulação, temos de perceber nitidamente que fins, de fato, justificam os meios. O que mais poderia justificar os meios? Se o método que estou utilizando alcança o alvo a que me propus, por essa razão é um bom método. Se, por outro lado, o método não está atingindo o alvo, como posso justificar-me por continuar utilizando-o?’
Isso é verdade?
Não, com toda certeza! Especialmente se ‘o alvo a que me propus’ é um alvo numérico sem o aval bíblico ou se ‘o método que não está atingindo o alvo’ é a pregação cristalina da Palavra de Deus. É precisamente esta maneira de pensar que está retirando a exposição bíblica do ministério cristão, substituindo-a por espetáculos de variedades.
Um “best-seller” recente dá um passo além:
É… crucial termos em mente o princípio da comunicação cristã: o auditório, e não a mensagem, é soberano. Se nossa pregação almeja fazer com que as pessoas parem, em meio a uma agenda confusa, e reflitam sobre o que lhes estamos dizendo, nossa mensagem terá de se adaptar às necessidades do auditório. Quando pregamos algo que se baseia na proposição do pegue-ou-largue, em vez de uma sensibilidade e resposta às necessidades das pessoas, estas acabarão, invariavelmente, rejeitando nossa mensagem.
O que teria acontecido se os profetas do Antigo Testamento tivessem endossado essa filosofia?
Jeremias, por exemplo, pregou durante quarenta anos sem ver qualquer resultado significativo. Pelo contrário, seus conterrâneos ameaçaram matá-lo, se não parasse de profetizar (Jeremias 11:19-23); sua própria família e amigos conspiraram contra ele (12:6); por não ser permitido casar-se, teve de sofrer uma solidão agonizante (16:2); houve conspirações secretas para matá-lo (18:20-23); foi ferido e colocado no tronco (20:1-2); foi espionado por amigos que buscavam vingança (20:10); foi consumido por desgosto e vergonha, chegando a amaldiçoar o dia em que nasceu (20:14-18); e, por fim, foi injuriado, açoitado e atirado em um calabouço, passando ali muitos dias sem comer (20:15-21). Se um etíope não tivesse intercedido em seu favor, Jeremias teria morrido ali. Por fim, a tradição ensina que ele foi exilado para o Egito, onde foi apedrejado e morto por seu próprio povo. Jeremias não teve convertidos a apresentar como fruto de uma vida toda de ministério.
Suponhamos que Jeremias tivesse assistido um seminário sobre o crescimento de igreja e aprendido uma filosofia pragmática de ministério. Você acha que isso teria mudado seu estilo de ministério confrontador? Podem imaginá-lo apresentando um show de variedades ou utilizando o humor para tentar conseguir o afeto das pessoas? Ele poderia ter aprendido como reunir uma multidão apreciável, mas certamente não teria realizado o ministério para o qual Deus o chamara.
(…)
É tolice pensar que alguém pode ser bíblico e pragmático ao mesmo tempo. O pragmatista deseja saber o que produz resultados. O pensador bíblico se importa tão-somente com o que a Bíblia ordena. As duas filosofias se opõem mutuamente no nível mais básico.”
(Trechos extraídos das páginas 81 à 84, 88)
Para quem não sabe, C. Peter Wagner influencia e está por trás das mais diversas aberrações que se afirmam como cristãs, mas que não passam de armas da satanás e agentes da apostasia como as meta-igrejas (com propósito?) e as igrejas em células.
A lista é longa mas conta com figuras como Rick Warren e Neuza Itioka, também igrejas inteiras como a já inquestionavelmente apóstata “batista” da Lagoinha (e todas as que a têm por modelo; e todos os que a idolatram).
Digo sem medo e sem rodeios que tais são agentes do inferno porque já estou pessoalmente chegando ao oitavo ano desde as primeiras exortações públicas — “É Carnaval” e “Afogando-se na Lagoinha” — e nesse tempo suas práticas e rituais só fizeram se aproximar mais do misticismo e da alienação, rejeitando as práticas legitimamente cristãs em prol da satisfação de seu público e do crescimento numérico.
Não restam dúvidas que esse crescimento em largura acabou implicando numa vergonhosa falta de profundidade: pessoas que dizem “ser de Deus”, mas que não conhecem sequer os verdadeiros rudimentos de Sua Palavra, sendo capazes de coisas absurdas como, por exemplo, ameaçar a vida de quem se dispõe a exortar seus ídolos.
É esse o “poder do evangelho” que tais pessoas pregam?
É essa a “transformação de vida” e o “fruto do espírito” que devem fazer parte do testemunho de um verdadeiro cristão?
Ou seria isso apenas um pequeno indício do falso evangelho que está sendo alardeado pelo mundo e que trará consequências verdadeira, dupla e definitivamente fatais?

Está acontecendo, nesse exato momento e sob os mais diversos pretextos (amor, paz, evolução… e também a inevitável ganância), um fenômeno que podemos chamar de “convergência religiosa”, porém devo destacar que o “ponto de interseção” desse movimento nada mais é do que a profunda ignorância da maioria, principalmente dos que se afirmam cristãos, em relação aos fundamentos da fé que professam.
Temos uma multidão incalculável de gente possessa, emocional e intelectualmente, cujo único motivo de permanência no “evangelho” é ter suas concupiscências acariciadas pelos mais diversos tipos de doutores.
Maior escândalo e culpa há sobre os lobos devoradores cristãos que, deixando de crer em Deus e em Sua Palavra, são capazes de cavucar a Bíblia em busca de textos que, fora de seus contextos originais, são suficientes para alicerçar as doutrinas mais demoníacas que as mentes mais insanas jamais puderam imaginar… e, ainda por cima, são capazes de chamar essas verdadeiras aberrações de “igreja”.
Cito, mais uma vez, John MacArthur:
“O pragmatismo radical da ‘abordagem amigável’ rouba da igreja o seu papel profético. Transforma-a em uma organização popular, que recruta seus membros através de oferecer-lhes um ambiente de calor humano e amizade, no qual as pessoas comem, bebem e são entretidas. A igreja acaba funcionando mais como um clube do que como uma casa de adoração.
Isso não é exagero. Um recente ‘best-seller’ que advoga ideias pragmáticas de crescimento de igreja incluiu esta sugestão:
Lembra-se como o bar da esquina costumava ser o lugar onde os homens da vizinhança se reuniam para assistir na TV os grandes eventos esportivos, tais como lutas e campeonatos mundiais de boxe? Embora os tempos tenham mudado, o mesmo conceito pode ser usado pela igreja para causar um grande impacto. A maioria delas possui um grande auditório que poderia ser utilizado para reuniões especiais ao redor de grandes eventos da mídia — esportes, debates políticos, entretenimentos especiais e coisas semelhantes.
O cenário é construído em torno de pressuposições que são claramente antibíblicas. A igreja não é um clube à busca de novos sócios. Não é o barzinho do bairro onde a vizinhança se reúne. Não é um grêmio estudantil à procura de calouros. Não é um centro comunitário onde se realizam as festas. Não é um clube de campo para as massas. Não é um comitê eleitoral onde os problemas da comunidade são discutidos. Não é uma corte judicial para corrigir as injustiças sociais. Não é um fórum aberto, ou uma convenção política, ou até mesmo uma cruzada evangelística.
A igreja é o corpo de Cristo (1 Coríntios 12:27), e as reuniões da igreja são para adoração e instrução. O único alvo legítimo da igreja é ‘o aperfeiçoamento dos santos para o desempenho dos seus serviços, para a edificação do corpo de Cristo’ (Efésios 4:12) — crescimento vital, não apenas expansão numérica.
(…)
Crescimento artificial ou não-natural, no reino biológico pode causar deformação — ou pior, câncer. Crescimento sintético, no reino espiritual, é igualmente doentio.
(Trechos extraídos das páginas 91 à 93)
O emocionante de ler obras como essa é descobrir que ainda existem legítimos irmãos em Cristo: pessoas cujos elos não são horizontais — humano com humano — porém verticais, estreitados pela fé exclusiva no Deus que Se revela a nós através de Sua Palavra.
É impressionante ver que certos termos e ideias que pensava serem “exclusivos” acabam sendo, na verdade, comuns entre aqueles que estão testemunhando o estabelecimento da apostasia — “a igreja se tornou um clube social” é um destes — mesmo sem que nunca tenhamos nos encontrado ou lido previamente!

Quero concluir fazendo uma colagem de citações bíblicas que podem esclarecer a operação de erro em que estão envolvidos todos aqueles que tomam parte em movimentos enganosos, conscientes ou não disso — conheço muita gente que, mesmo sabendo da corrupção moral e espiritual de seus líderes, continua frequentando aquele ambiente, dizimando… — e alegam, geralmente com uma expressão mista de seriedade e piedade: “estou fazendo minha parte”.
O primeiro esclarecimento é acerca da estreita relação entre a Palavra e o poder de Deus:
“Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.” (Mateus 22:29)
“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” (1 Coríntios 1:18)
E, já sabendo que o evangelho É a Palavra:
“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.” (Romanos 1:16)
Ratificando esta afirmação:
“De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” (Romanos 10:17)
Será que isso já não é suficiente para esclarecer, de uma vez por todas, que FORA DA PALAVRA NÃO HÁ SALVAÇÃO?!? Pior que isso é saber que não existe uma “posição de neutralidade”, pois:
“Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus: quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras.” (2 João 1:9-11)
Ou seja, ao fazer “sua parte” calando a boca e fechando os olhos para tudo de errado que, sem dúvida, só veio a seu conhecimento porque o próprio Senhor lhe permitiu saber… só por isso, você já tem parte — e portanto CULPA — de tais improbidades.
Não vou me repetir falando acerca de julgamento e veredito, mas deixo apenas um trecho da profecia, revelada a nós através do apóstolo Paulo, que descreve com perfeição os tais a quem tento me referir:
“Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses.” (2 Timóteo 3:1-5)
Vou destacar para facilitar: “tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder”, ou seja, mesmo parecendo bonzinho, na verdade suas atitudes negam completamente o poder (ou, conforme acima explicitado, a PALAVRA de Deus)!
Desculpe a sinceridade, mas se você está numa igreja de engano ou tomando parte numa dessas “marchas para gezuz” ou qualquer coisa semelhante, você está indo contra o Senhor Deus, negando Sua Palavra e Seu poder. Só falta saber, no final das contas, qual será, de fato, “sua parte”:
“Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte.” (Apocalipse 21:8)
“Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão descritas neste livro.” (Apocalipse 22:18-19)
Agora, talvez, meus leitores sejam capazes de compreender o quanto me custa emocionalmente ver tanta gente, até mesmo familiares, seguindo alegre e socialmente direto para o inferno; a profunda tristeza de estar diante das multidões marchantes que ignoram a Palavra estendida diante de seus olhos e, cegados por seus líderes, vão como gado… como carne alegre por ir direto ao moedor.
E é dessa forma — com aparente piedade, mas negando vergonhosamente ao Deus verdadeiro — que a “liberdade religiosa” vai sendo moldada em forma de massa amorfa, acéfala e, no final das contas, na legítima “prisão religiosa” necessária para que se cumpra com exatidão a profecia:
“Também vi uma de suas cabeças como se fora ferida de morte, mas a sua ferida mortal foi curada. Toda a terra se maravilhou, seguindo a besta, e adoraram o dragão, porque deu à besta a sua autoridade; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? quem poderá batalhar contra ela? Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias; e deu-se-lhe autoridade para atuar por quarenta e dois meses. E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome e do seu tabernáculo e dos que habitam no céu. Também lhe foi permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe autoridade sobre toda tribo, e povo, e língua e nação. E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.” (Apocalipse 13:3-8)
Durmam com um barulho desse.
Que o Senhor Deus tenha misericórdia… de cada um de nós.
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http://bit.ly/aparencia

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